Capítulo 58 II

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- Eu não preciso dizer o que eu desejo pra vocês, porque eu desejo tudo o que todo mundo já falou aqui. Mas eu gostaria de dizer, que sempre que vocês precisarem de um amigo pra fazer qualquer coisa, menos limpar piscina e merda de cachorro, eu vou. Eu tenho um carinho de outro muito por vocês. Bernardo, tu sabe né, irmão? Que eu te amo pra caralho. – eu sorri. – Mas, vou fazer algo inédito e me declarar em público pra ti, Valentinha, tu que é meio minha mãe, minha irmã, minha filha... como eu sinto prazer em te proteger, acho que você tem a função de ser um anjo da guarda pra todos na sua volta e você faz isso muito bem. Se não fosse por você, pela força que você me deu, eu não sei como eu estaria agora... e não foi só a força que me deu com a minha mãe, mas a força que você me deu até eu criar vergonha na cara e ver o quanto eu já era apaixonado por essa loirinha aqui. – ele disse e passou o braço em volta do pescoço da Isa. – você esteve presente o tempo todo, nas fases boas e nas ruins, principalmente nas ruins e eu só posso ser grato a você e cuidar infinitamente de ti. Você sabe que eu sou do seu irmãozinho até seu saco de pancadas. – eu já tava chorando horrores. – tudo isso pra te deixar bem e lembra quando eu te disse que tudo que era ruim ia passar, que sempre tinha um porque e que eu tinha aprendido a ser forte com você? Então... passou! E agora, da pra ver transparecer no seu rosto a alegria e se você tá feliz, eu tô em dobro. – Ele tava emocionado e eu já tinha chorado um rio. Não me aguentei e fui até lá dando um abraço apertado nele.

- Te amo tanto! Obrigada por SEMPRE me entender! Você não tem noção do que é na minha vida, seu fodido. – dei um beijo na sua bochecha e ele ficou me abraçando de lado, de um lado eu e do outro tava a Isa.

- Oh! Toma conta dela ein, 01! – ele disse se referindo ao Bernardo. – Eu sei que ela dá um trabalho, xinga uma vida e fala pra caralho, mas, no final... ela vale a pena. Vale muito a pena.
Kaio beijou o topo da minha cabeça e me deu mais um abraço.

Aquela noite terminou exatamente como deveria, cercada e muitos amigos e muito amor. Quando deu 01:30, a gente saiu dali pra ir cada um pra sua casa. Eu tava acabada, de verdade, além de ter curtido pra caralho eu tinha chorado também, Bernardo que me levou no colo pro quarto e foi só chegar lá que eu tive que correr pro banheiro, porque tudo o que eu tinha comido ou bebido hoje tinha voltado em forma de vomito.

- Amor... – ele disse chegando na porta.

- Sai, Bernardo! – falei ajoelhada no vaso, no lugar de sair ele veio até mim segurar meu cabelo e esfregar minhas costas. Vomitei mais um pouco e depois me levantei. Lavei meu rosto e escovei os meus dentes.

- Mano, o que é isso que você tá sentindo? Não pode ser normal, não. Vamos no hospital?

- Não... hoje não.

- Amor!

- Não, Bernardo. A consulta com o doutor Andrade já é amanhã, a gente vai ver os resultados dos exames a intolerância.

- Posso ir com você, então?

- Não... você tem que trabalhar, lembra?

- Chata!

- Vamos só dormir, por favor... eu tô exausta.

- Tomar um banho antes né, fedorentinha? Vem... eu dou banho em você! – ele me puxou pela mão e tirou minha roupa, depois tirou a dele e eu dei até um sorriso malicioso. – Nem pensar... – ele disse rindo. – Cê tá muito fraquinha pra pensar nessas coisas, vem cá.

Meu neném me deu banho, com todo cuidado do mundo como ele sempre sabe fazer. Depois me secou e se secou, me ajudou a vestir a roupa e foi pegar um copo de água com um remédio de dor de cabeça pra mim. Fiquei ali pensando em tudo é aquela vontade de alisar a barriga

Vai namorar comigo sim! IIWhere stories live. Discover now