Wind Rose

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Shegaaay e eu sei que demorei 10 dias a mais que o normal. Mas sei que vocês leram meus recadinhos no mural e entenderam. Como compensação eu escrevi 1,8k a mais pra vocês! :DDD

Obrigada pela divulgação, SEUS LINDOS, atingimos 8100 fucking leituras e mais de 2400 comentários!!! \o/\o/\o/ Comemorem comigo se não jamais terá graça

Peço desculpas já pelo que vou fazer nesse capítulo, a fic vai começar a mudar. Se vocês gostarem ou não... Amo vocês de qualquer forma, me amem também. :c <3

Pra esse Capítulo temos duas songs e ambas estão na play list de COT no meu perfil:

-> Budapest - George Ezra

-> Stay the night – The Shires (extremamente necessário tocar)

Obs: Sempre aviso quando é pra dar play e quando é pra tirar a música.

Enjoy o cap e vejo vocês no final. \o

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Na época das grandes navegações, os gregos precisavam de um instrumento geográfico para auxiliar a orientação de determinado corpo ou objeto em relação a outro. Tendo em vista que um mínimo desvio inicial tornava-se cada vez maior à medida que aumentava-se a distância, houve a necessidade de indicar exatamente um sentido que nem mesmo os pontos cardeais intermediários determinariam.

Foi então criada a rosa dos ventos, crucial para fazer a correspondência precisa a uma volta completa pelo horizonte.

Às vezes nos deparamos com uma mudança de direção ou uma falha no caminho, que inicialmente parece imperceptível de tão pequena, mas ao longo do tempo revela paulatinamente suas consequências.

Seja qual for o sentido, é preciso caminhar, é preciso apontar a seta em uma direção e ir em frente. Nem sempre a bússola da vida será precisa, mas indubitavelmente resultará as consequências de um amalgamado de decisões.

Às vezes não sabemos qual é o melhor caminho, mas certamente quase sempre sabemos a qual o coração intenciona seguir.

Maio de 2014

— Claaraaa, vamos nos atrasar!! — Mike berrava a esposa, balançando as chaves do carro nas mãos, à frente da porta de saída.

Teriam apenas 30 minutos para chegar ao restaurante no qual conseguiram reservas há seis meses atrás para comemorarem seu aniversário de casamento.

— Sim, pode comprar as passagens, eu vou o mais rápido possível. — Falava ao telefone enquanto descia as escadas de madeira antes de desligar o aparelho. — Já estou indo, querido. — Chegou ao térreo e mal pôde fazer carinho em Jordan que mantinha uma expressão pidona. Saíram feito bala mandando beijos ao ar para o cão que agora latia para a porta recém fechada.

— Vai viajar? — Mike questionava controlando sua irritação abrindo a porta do carro.

— São só alguns dias, querido, a trabalho, não me olhe com essa cara de discussão, eu não estou afim. — Disse puxando a porta e entrando de uma vez no veículo antes de ele fazer o mesmo.

— Eu nem digo nada sobre mim, já que você parece não se importar. Mas não basta ter ficado longe da sua filha o ano passado inteiro?

Clara fechou os olhos e nem ao menos mediu as palavras que rolaram por sua boca.

— Eu pergunto o mesmo a você. Não só um ano, mas todos os anos da vida dela.

— Que história é essa? Eu nunca fiquei longe, sabe que eu cuido dela mais que tudo. — Haviam interrogações em seus olhos.

Change Of Time (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora