Capítulo Dezesseis

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Estou deitada na minha cama, as aulas acabou era exatamente seis horas da tarde. Meu corpo todo dói, a aula de educação física não é mole, nunca fiz tantos exercício na minha vida.

Riley não estava no quarto, se não me engano foi até a biblioteca com o Sr. Certinho ou achar algum lugar para se beijar.

— Maya? — Jade abre a porta do quarto.

— Oi, Jade. Senta aqui — falo sentando na cama.

Ela se senta do meu lado.

— O que foi? Zay me disse que você estava me chamando.

— Nada de importante, eu só queria perguntar como vai ser o teste de líder de torcida, porque Riley vai tentar entrar e não quero que ela, sabe... Passe alguma vergonha ou que se magoe.

— Ah, nada de mais. Jhenny é a capitã da líder de torcidas, mas como ela foi visitar os pais e vai ficar fora essa semana, eu que vou realizar o teste. —Por isso que não estou vendo ela. — Se Riley quiser eu posso ensina-lá algumas coisas, até o dia do teste.

— Seria ótimo, Jade. — Sorriu.

— E você? Não vai tentar? — pergunta balançando a perna.

— Vou só para dar um apoio para Riley, mas não quero entrar. — Explico fazendo careta.

— Por causa da Jhenny?

— Não, eu não tenho nada contra ela, só que líder de torcida não é minha praia.

— Deveria ter, até eu tenho. — Gargalho ao ver a cara que ela faz.

— Ela me parece ser legal — digo.

Me levantou e vou até à mesa do computador o ligando.

— Ela é irritante e às vezes até egoísta, tem hora que até mimada. Não sei como Josh aguenta. — Revira os olhos.

— É o amor. — Sinto uma pontada no coração.

— Duvido muito. Bom, eu já vou, fala para Riley me encontrar na quadra todo dia depois das aulas. — Levanta e vai até a porta.

— Que dia é o teste mesmo? — pergunto.

— Sexta-feira. Tchau — disse mandando um beijo no ar para mim antes de sair.

— Tchau.

Fico o resto do dia fazendo um trabalho  de História no computador, Riley chego à noite e me chamou para ir jantar.

Nego com a cabeça pois não havia terminado o trabalho ainda, queria termina-lo hoje ainda.

— Quer que eu traga algo para você comer? — Ela pergunta.

Dou de ombros e falo que não, estou sem fome. Passou algumas horas e ainda estava fazendo aquele trabalho era uma apresentação de Slides, sou tão lerda que exclui o trabalho umas três vezes. Quando finalmente consigo terminar, fico com receio de passar para pendrive e excluir, de novo. Então decido ligar para o nerd.

— Alô? — Ele atente no terceiro toque.

— Oi, nerd mais lindo da minha vida.

— O que você quer? — Ele pergunta me fazendo rir.

— Preciso que você venha aqui para passar um trabalho de Slides para o pendrive.

— Agora?

— Sim, por favorzinho — digo manhosa.

— Tá bom, tá bom. — Escuto ele bufando.

— Não bufa para mim! Aí, onde você está?

— No refeitório jantando, onde você também deveria estar.

— É que eu estava fazendo o trabalho, vem logo e trás um lanche para mim. Te amo. — Desligo o telefone.

Me jogo na cama esperando Farkle. Estava quase caindo no sono quando ele entra no quarto.

— Demorou, Facklezinho. — Me levanto da cama.

Ele me entrega o lanche e eu me sento para comer. Farkle se senta na frente do computador.

— Ei, o tem entre você e o Josh? — pergunta ainda olhando para a tela do computador.

— O de sempre, nada — mordo meu lanche.

Farkle aperta algum botão e começa a carregar a transferência.

— Não parece. — Gira a cadeira olhando para mim.

— Por que?

— Não sei, vocês parecem que são amigos a muito tempo, esqueceram o que sentem um pelo o outro?

— Não sei, talvez nós estejamos ignorando isso. — Dou de ombros.

— Por que ignorar?

— Eu realmente não sei, se Josh não estivesse namorando talvez podia até rolar alguma coisa entra a gente, pois foi isso que combinamos, esperar a idade certa e acho que essa é a idade certa. — Descarrego em cima do meu amigo, fico impressionada que não me sinto nem um pouco desconfortável de falar isso com ele.

— Josh foi um idiota, ao começar a namorar quando tinha você bem na frente dele — Disse me fazendo rir.

— Concordo com você!

Farkle se vira ao perceber que o arquivo foi transferido com sucesso. Retira o pendrive e me entrega.

— Obrigada, você é o melhor. — Sorriu o abraçando.

— Por nada. Você quer que eu converse com Josh?

— Para que? — Olho confusa.

— Sei lá, ajudar ele a ter certeza dos sentimentos?

— Não precisa, deixa ele descobrir isso sozinho. — Sorriu dando um jeito na sua bochecha.

Levo ele até a porta e vou tomar banho para ir para a cama.

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Desculpa a demora, fiquei sem internet.
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