Fragilizada

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Dizer que o teste que da UA para licença provisória foi fácil seria uma grave mentira. Porém, Luisa e Hitoshi conseguiram passar. Alguns alunos foram solicitados para ajudar.

     A morena estava extremamente abalada psicologicamente, coisa que apenas Eijiro percebeu.

     Não sabia como, mas começou a sacar certos pequeníssimos detalhes que diferenciavam quando a garota fingia ter alguma emoção de quando realmente sentia-se como mostrava. Odiava ver que fingia na maior parte das ocasiões.

     Porém, percebeu que era mil vezes mais verdadeira se estivessem apenas os dois. Aquecia seu coração saber disso.

— Calem a boca e sentem-se em seus lugares. — ordenou o professor, e foi obedecido — A escola contatou 21 agências.

— Como vamos poder escolher qual entrar? — perguntou Midoriya, a mão levantada — Quero dizer, são apenas o número estritamente necessário para as duas turmas.

— Desta vez, vai ser a agência que escolherá dois alunos para fazerem o estágio. Um garoto e uma garota. As respostas serão dadas até o fim da semana.

— Professor. — o mesmo olhou para Tsuyu — Quanto tempo os estágios vão durar?

— Um mês inteiro. Vocês farão as atividades normais que geralmente fazem no lugar.

No dia seguinte ...

— Mas ... — a morena leu a carta novamente, incrédula — ... !?

— Também recebeu? Sabe, para a Spi? — perguntou o ruivo, mostrando uma carta — Não sei de onde tiraram que o meu dom, ou habilidades, são bons para espionagem. — confessou, confuso — Se o professor não tivesse avisado que seriam duplas mistas, ia estranhar ainda mais.

— Foi a Spi, mesmo. Eu fiz treinamento sobre isso. — falou, simples — Só não esperava um retorno tão rápido.

— Deve ser pela sua performance no festival. Eles precisavam escolher os dois estagiários de uma vez, pelo que me disseram. — depois duns segundos — Qual o seu nome de heroína?

— ... Roupe. — respondeu, o olhar perdido — Parece "hope". Esperança em inglês. A esperança escondida das pessoas.

     Sorriu com os dentes de tubarão. Aquilo era realmente inspirador. Contudo, não sabia o quanto aquilo significava para a garota ...

— PUT@ CHORONA!! — viraram e viram Bakugo, que puxou a menor para longe — PRECISAMOS CONVERSAR!!

Eles foram para o outro lado da escola. Mais especificamente, a parte de trás dum dos quatro prédios principais.

— O que você- ...?

     Fora empurrada de costas para a parede de maneira desleixada, mas forte. O loiro segurava-a pelos ombros com vontade. Os olhos carmim eram banhados por ódio e impaciência, fitando os "campos verdinhos" da outra. A raiva só aumentou ao perceber que aquela expressão de medo era falsa.

— Não pense que o Nerdzinho de merd@ vai estar aqui pra salvar a sua pele de novo!! Tira essa porr@ de medo e lágrimas de crocodilo!!

— ... Lágrimas de crocodilo?! — perguntou, desmanchando o disfarce e ficando ligeiramente irritada, mas séria  — Que lágrimas de crocodilo!?!

— As da porr@ do festival esportivo! — apertou mais o agarre, mas não surtiu reação nenhuma nela — "O que você fez com a minha cabeça", "tira isso, tira" enquanto chorava rios e rios de lágrimas falsas!! Só p'ra esses merd@s ficarem com dó e o Kirishima te dar atenção!!

A dor tornou-se mel (BNHA - Livro 1)Where stories live. Discover now