Cap 15- Máscaras Caem!!!

838 102 20
                                    

Isabel:

Já ouviu daquela história de que nada é para sempre? Que as mentiras um dia sempre vêm a tona? Pois é, sabia que esse dia iria chegar, mas não imaginava que seria em um dia tão próximo, e muito menos agora.
Olho pra grande mansão na minha frente, a casa onde cresci, onde tive os melhores momentos da minha infância e adolescência. Onde em um dos quartos lá de cima que era meu, eu sonhava com Rodrigo, com o amor platônico que eu tinha por ele.

-Estou com medo.-confesso ao passarmos pelo portão na entrada.

-Eu estou aqui para ajudá-la a passar por ele.-Rodrigo pega em minha mão se ponto ao meu lado.

Sorrio fraco e encaro seus olhos, seu olhar é como uma tempestade para mim, nublado e ao mesmo tempo significativo, nunca sei o que seus olhos expressão.

-Vamos sair juntos daqui sim?

-Nunca pensei o contrário Bel, chegamos juntos e sairemos juntos, não só da casa dos seus pais, mas digo isso para a vida, você e sua filha são minhas prioridades apartir de agora.

-Você é um anjo que entrou na minha vida para me dar coragem, nem sei o que dizer Dri, obrigada por me ajudar, eu e a minha menina.

-Nossa.-ele diz e meu coração solta fogos.

Vejo um sorriso de lado atravessar seu rosto.

-Como?

-Nossa menina amor, tudo que é seu também é meu de hoje em diante, e eu digo isso especificamente por causa da Kathryn, prometo protejer aquela pequena princesa com a minha vida.

-Eu agradeço Rodrigo... mas você não tem essa obrigação.-fico sem jeito.

-Eu sei, mas eu quero ter, prometo ser a figura paterna que Kat nunca teve, nem que seja apenas como um tio.

-E eu ficarei feliz de você ser essa figura para ela.- dou um último selinho nele antes de chegarmos de frente a porta.

Assim que chegamos no portão o porteiro nos reconheceu e abriu passagem, e então entramos caminhando pelo jardim até nos encontrarmos aqui, de frente a porta da casa.

-Você bate ou eu?-ele pergunta sem saber ao certo o que dizer.

-Eu.-agarro sua mão com firmeza na minha, levando a mesma e beijo os nós de seus dedos antes de bater na porta com a outra mão.

Não demora e Lúcia abre a porta sorrindo quando nos vê. Ela sempre trabalhou nesta casa, dês de que eu  era um bebê, Lúcia é como uma tia para mim.

-Menina linda.-me abraça.

Logo em seguida abraça Rodrigo.

-Como vai Lúcia? Tudo bem por aqui?

-Por aqui tudo igual, tudo da santa paz, a não ser nos dias em que os anjos dos seus sobrinhos então aqui, igual hoje.-ela me faz rir com sua conclusão.

Entramos na casa e os primeiros a vermos é meus sobrinhos que logo correm para nos abraçar. Não demora muito para minha mãe e minha cunhada aparecerem na sala após a algazarra das crianças.

-Filha?.-minha mãe diz com os olhos cheios de água.

-Oi mamãe.-beijo suas bochechas e a abraço pedindo a Deus que me dê oportunidade de dar mais desses abraços nela.

O medo da mágoa ser maior do que o amor após eu contar tudo me sufoca.
Abraço minha cunhada enquanto Rodrigo abraça minha mãe.

-O que faz aqui assim filha? Sem avisar, você nunca vem...

"Um Amor Para Dois"Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora