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Ainda no jogo

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Ainda no jogo...

Amber K. White

Eu esperei por ele.

Esperei ele sair do campo. Esperei ele vir me dar aquele beijo cheio de ternura e vontade.

Esperei eu reclamar do cheiro do seu suor, e esperei ele sorrir de lado e pedir para eu esperar só uns minutos para ir tomar banho rápido.

Eu esperei do lado de fora com Stacy que reclamava de sono, Com Anelise que dizia que tinha que fazer as unhas e com Travis que bolava uma desculpa para dizer ao patrão dele sobre o que houve com o carro.

Ou melhor, o que houve conosco.

No caminho para cá, Travis não sabia como chegar ao campo da universidade do Sul que é onde ocorria o jogo.

Resultado? Eu aflita, morrendo de medo de não acompanhar o começo do jogo, gritei com ele que perdeu a concentração e bateu a lateral do capô na em uma árvore. Por sorte nada grave aconteceu conosco.

Mas o capô do carro é outra história.

Está levemente amaçado. Não tão amaçado mas nitidamente amaçado.

- Desculpe, Travis - Eu pedi pela milésima vez naquela noite. Aquilo não teria acontecido se eu não tivesse gritado com ele.

Ele passou as mãos pelos cabelos e assentiu. Ele estava puto, óbvio.

Eu também estaria se alguém tivesse gritado comigo enquanto eu estivesse dirigindo.

- Vamos dar um jeito, Amber - Stacy disse e olhou para o ficante dela - Não vai adiantar ficar bravo, você sabe.

- Mas eu quero ficar bravo, eu tenho esse direito?

- Claro que tem, mas no fim das contas ainda não adianta nada - Ela deu de ombros

Ele riu, sem humor

- Eu não estou bravo com a Amber, Stacy. Estou bravo com a situação, com o carro estar assim.

- duzentos dólares ajuda? - Anelise perguntou mexendo na sua bolsa

- Que? - perguntou Travis confuso

- duzentos dólares ajuda a arrumar esse amaçado? - perguntou ela analisando o carro

- Você vai pagar o capô? - perguntei. Ela assentiu e tirou do fundo da bolsa pequena dela uma espécie de carteira.

- Paga minha passagem para o caribe também, amiga - Stacy disse sorrindo meiga

QUERIDO, BRAD.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora