Capítulo 8 - O Grão Duque do Inferno

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Leitores e fantasmas, desculpem pelo atraso, eu tinha absoluta certeza que a data do novo capítulo era dia 11/03. Realmente confundi. Era pra ter postado ontem. Sinto muito, mas aqui está o capítulo (:
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          Eles escolheram um quarto grande e conseguiram colocar três camas. Também havia um sofá, onde Lucien se dispôs a dormir. Mary estava adormecida em uma das camas. Lydia a observava e Aurora revirava o quarto em busca de coisas interessantes. Deu de cara com jarros, tigelas, velharias e ferramentas antigas, que desconfiava ser mágica.

A filha de Miguel continuou procurando e seguiu até uma estante fechada, na extremidade leste do quarto. Arrastou a porta e encontrou diversos livros antigos e surrados. O local estava infestado de teias de aranhas. E aranhas.

— Venham para a mamãe — ela disse.

Aurora pegou um dos livros e leu o título. Estava em latim. Abriu a capa e encontrou mais palavras em latim.

— Eu amo o inferno — a garota murmurou.

Do outro lado do quarto, Lucien estava deitado no sofá com o celular em mãos. Não havia sinal mas podia jogar alguma coisa. Lydia queria conversar com o irmão, perguntar como ele estava, mas Lucien parecia distante, evasivo. Começou a pensar que superestimou os sentimentos dele.

Duas batidas na porta chamaram atenção dos três. Foi Lucien quem se pronunciou e convidou a entrar. A porta se abriu e revelou Lúcifer. O diabo trajava um termo diferente, escuro com gravata de cores intercaladas, entre cinza e marrom.

— Desde quando você pede permissão para alguma coisa? — indagou Lucien ao se sentar no sofá.

— Eu sou educado com quem recebo em meu lar. Precisam de alguma coisa?

— Você é o rei do inferno. Não seria mais fácil mandar um demônio que obedeça você? — Aurora questionou e se afastou da estante de livros.

— Bom, fui obrigado a levantar a hipótese de que Krastion pode ter atravessado meu castelo para chegar às profundezas do inferno. Então, nesse momento, não confio em ninguém. Só tenho meus esqueletos e eles só obedecem a mim.

— Você vai começar a interrogar seus servos? — Lydia questionou.

— Ah, sim. Eu vou começar interrogando. Mas provavelmente vai terminar com tortura, partes do corpo decepadas, pele arrancada, coisas comuns.

Lydia não conseguiu encontrar uma resposta adequada àquilo.

— Posso ajudar? — pediu Lucien, para a surpresa de todos. — Vai agilizar o processo e faz um tempo que não surro um demônio pra valer.

Um sorriso malicioso e satisfeito surgiu nos lábios do diabo.

— É claro, meu filho. Você ainda tem umas quatro horas até sofrer o efeito do nuriak, então... Otimize seu tempo.

Foi a vez de Lucien sorrir. Um sorriso que transmitiu orgulho ao rei do inferno.

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          Baltazar e Stiles se encontravam sentados no gramado, os dois respiravam irregularmente, o suor banhava seus rostos. Estavam treinando há pouco mais de duas horas. Baltazar ensinou golpes de judô, karatê e outros estilos. O anjo também ensinou o garoto a aprimorar o uso de sua aura para criar armas, como espadas, lanças, adagas. Stiles era um bom aluno é aprendia fácil. Nos últimos quinze minutos, começaram uma luta livre, evitando golpes fatais.

— Você é bom. Muito promissor. Um dos Nefilins mais fortes que já conheci.

— Obrigado — respondeu o filho de Miguel.

Anjos e Demônios - O filho de Lúcifer Where stories live. Discover now