Breathe

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Riley Black Malfoy narrando:

A senhora Potter fez Lilly sair do quarto dela, colocou-a em um quarto do lado da despensa, onde só tem uma cama com um colchão horrível para Lilly, só descobri isso porque quando fui procurar por ela, Black me levou até Lith. Ela estava com jeans velhos, um moletom e um casaco velhos e rasgados, com o cabelo preso pegando comida para fazer para todos que estavam passando o natal ali. Gina fez de Lilly uma empregada, e quando tentamos fazer Lilly vir jantar com a gente ela levantou da mesa e levou Lilly para longe, não sei o que aconteceu, mas a ruiva pediu para que parássemos de tentar ajudar naquele momento.

É óbvio que ninguém está ouvindo, até umas garotas que são nossas amigas querem a conhecer. E quem não quer? A vocalista da banda mais adorada de Hogwarts e que ninguém da Corvinal odeia, e temos bastante amigos na Corvinal.

-Ei Lilly, vem jogar – Scorpius fala. Vamos jogar quadribol e Lilly está pendurada lavando vidros, Rose está já onde vai ser o jogo de quadribol improvisado.

-Jogar o que? – ela pede deixando o pano cair, o problema é que Gina resolve vir fiscalizar a filha, e escuta o que ela diz e o pano cai na cabeça dela.

-Jogar esse pano na sua cara, imunda – ela grita para Lilly – Desce daí, vagabunda, o que eu te falei sobre falar com essas pessoas? Não são seus amigos! – Lilly fecha os olhos e dá um pulo, saindo da janela e acompanhando Gina para o outro cômodo.

-É melhor a gente sair – escuto uma menina falar. Eu olho para James que levanta uma sobrancelha.

-Isso aí, vamos nessa – James fala alto e faz sinal para os outros irem, eles nos encaram. Mas eu e James fazemos sinal de silêncio e o mandamos ir. Scorp e Albus entendem e puxam os outros. E cinco minutos depois que a última pessoa saí da porta e aparentemente está longe o suficiente, Lilly berra de dor, e eu arregalo os olhos encarando o James.

-Ela não pode... – eu sussurro quase que só movendo os braços.

-Ela está enlouquecida – ele responde da mesma maneira.

-Ela é mãe da Lilly – respiro fundo e eu e James vamos silenciosamente até a porta e a abrimos. Gina está torturando Lilly com a maldição Cruciatus.

-Mãe – James fala alto e Gina olha por um momento para ele, o sorriso sádico dela desaparece – Desculpa por isso, mas não vou permitir que faça isso com a minha princesinha – e então ele lança um estupefaça na Gina, e eu vou correndo até Lilly abraça-la.

-Ah... Vocês não precisavam... – Lilly sussurra, sentando e se aninhando em meus braços, ela ainda está chorando.

-Você tá brincando? É claro que precisávamos! Lilly, ela te torturou os três dias que está aqui. Você iria enlouquecer até voltar para Hogwarts! – eu falo, enquanto James vem até nós e passa a mão no rosto da Lilly.

-Eu não acredito que ela fez isso – ele sussurra – Não vou deixar mais. Volte para o seu quarto, se ela falar qualquer coisa vou chamar a vovó, ela não vai acreditar na Rose, e você vem com nós.

-Mas James... – ela sussurra e eu o encaro, sei o que ele quer. Harry vai estar no jogo.

-Ela não está em condições de jogar – eu falo para ele, que assente e então ele aponta a varinha para Lilly e sussurra algumas palavras. Uma luz branca a envolve por um momento – É um feitiço de renovação... Se sente bem?

-É como se não tivesse sido torturada a pouco, apesar de a dor estar na minha mente – Lilly sussurra e faz uma careta – Mas... Por quê?

-Papai vai ver nosso jogo, quero você no meu time. Al me contou do que você é capaz, e quero provar pro nosso velho que ele está errado – James segurou a mão de Lilly e a fez levantar do chão – Você vem?

A Minha Amada PotterOnde histórias criam vida. Descubra agora