Minha Indomavel Luxuria (Livro 4) - CONCLUIDO

Capitulo 12

O pub mais próximo a universidade, segundo os próprios alunos, era o Lion. Ele ficava dentro de um complexo de bares chiques e casas de prostituição de luxo. Por onde andávamos, sentíamos o clima diferente, como se o nosso mundo fosse totalmente diferente desse em que estávamos entrando pela primeira vez.

Dava para irmos à pés, seguindo uma porção de outros alunos que se dividiam entre os outros bares e o caminho de volta para casa. Nos entrosávamos conversando sobre o dia de hoje antes de chegarmos ao pub e a música agitada suprimir o som da rua. Luzes claras passam pela minha visão enquanto adentramos por um corredor largo e com uma fila média.

A frente havia um segurança gigante e uma recepcionista em roupas de couro que cobrou nossa entrada de 35 euros cada, com direito a bebidas especiais e um point vip.

— ESSE LUGAR É INCRIVEL! — grito para Selene.

— DEMAIS, ADOREI A ENERGIA!

— VOU PEGAR ALGUMA COISA PARA BEBER! — proponho.

— JOAN?

— VEM COMIGO, ARICY!

Eu a arrasto comigo através da balada. Realmente dava para notar que a maioria eram alunos da Bellator; rostos até mesmo conhecidos, e que após um longo dia, queriam apenas curtir com os amigos da alta.

De repente, eu esbarro em alguém, mas coloco a mão na frente para evitar que caia.

— CUIDADO! — uma garota berra e me dá um pequeno empurrão.

— PERDÃO! — aceno pela desatenção e procuro o lugar onde supostamente vou encontrar uma bancada cheia de bebidas e um barman gostoso servindo-as.

Bingo.

Tal lugar estava alguns metros à frente. Próximo a uma escada que levava ao segundo andar onde havia uma espécie de restaurante particular e a área vip, para onde iriamos logo em seguida.

E o barman não era nada mal, até mesmo Aricy deu um sorriso aberto ao topar com ele. Um homem grande e bem vestido, cabelos castanhos e olhos escuros.

— Posso ajuda-las?

— Sim — eu lhe apresento um papel que a moça havia nos dado e ele diz que tínhamos direito a 3 bebidas exclusivas. — Vou querer uma de cada do coração de leão, ok?

— Documento, por favor — ele estende a mão, e eu olho como uma tigresa. Mas, como em outras ocasiões, faria o mesmo de sempre.

Fucei a minha bolsa e puxei o meu documento falso.

— Está saindo — diz ele, ao devolve-lo para mim.

— Achei que você fosse menor de idade — balbuciou dela, confusa.

— Identidade falsa. Meus amigos que conseguiram para mim, custou 20 euros.

Nós nos sentamos na bancada e Aricy parecia desconfortável, com as pernas balançando no ar, as mãos esfregando os cabelos e o olhar perambulando para os lados.

— Ei, não precisa ficar nervosa — aliso os seus braços nus, brancos e mornos. — Quando beber uma vai começar a se divertir. Isso se quiser beber alguma coisa, não quero te forçar a nada.

— É que... os meus pais vão ficar preocupados. Mandei uma mensagem escrita "Mommy, vou sair com uma amiga, volto as 19h16."

Eu ri.

— Mas já são 17h50! Marcou até os minutos que pretende ficar?

— Sim! Eles são muito rígidos e certinhos.