[4] memories

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Na cabeça de Park, aquilo era o certo a se fazer, teria que deixar Jeon para trás.

O menor tinha esperança de encontrar o moreno, assim como o moreno tinha esperança de encontrá-lo.

Jungkook não queria dizer aquilo, não queria ferir a pessoa que mais amou na vida, não queria proferir as palavras que dissera a minutos atrás para o menor, largaria tudo por Jimin, mas não poderia, afinal teria um filho.

Park andava em passos desesperados até sua antiga casa, chorando e pensando como iria seguir sua vida dali pra frente.

Chegando no local, O Prostituto avistou sua casa, não era uma residência tão bem sucedida, mas daria para viver ali e continuar se prostituindo.

Adentrou no local, passou pela sala de estar onde haviam quadros que sua mãe pintou no passado, em mais um passo, o garoto se desmoronou ao ver a pintura que sua mãe também pintou quando era ainda criança. Na pintura havia ela, ele, e seu pai.

Jimin começou chorar ao ver aquilo, lembrou de como sua mãe o tratava tão bem, lembrou de que ela o protegia sempre que o pai quisesse atacar o mesmo, lembrou de que sua mãe apanhou várias vezes por tentar defender o filho, mas mesmo assim ela o amava e Park também.

[Chapter: Memories]

Os flashback's estavam vindo, Jimin ficou estático lembrando do que aconteceu.

O pequeno havia chegado da escola quando notou a presença de vários vizinhos, policias, e uma ambulância ao redor de sua casa.

Assustado, saiu correndo direto a residência onde chamava de lar.

Quando tentou adentrar os policiais o barraram impedindo a passagem do menor. Jimin gritava, gritava desesperado, já imaginava o que estava acontecendo, tinha certeza que seu pai ou sua mãe, estariam envolvidos.

Viu a mulher que cuidou de si a vida inteira sendo levada por médicos deitada em uma maca as pressas para dentro da ambulância, o menor chorava, gritava o nome de sua mãe, gritava de completa dor, queria vê-la, estava inteiramente atordoado.

Queria saber se ela estava bem, queria abraça-la, beija-la, porém sua vontade morreu junto com o seu corpo quando recebeu a notícia de que sua mãe estava morta.

Horas depois Jimin acordou sob uma maca sentindo dores insuportáveis pelo seu corpo inteiro.

Estava nervoso, queria notícias de sua mãe.

Começou a se debater contra a maca, gritava, pedia por socorro, queria ver sua mãezinha.

Demorou muito mas lembrou que a mesma havia morrido, a mulher que o apoiou a vida inteira, a mulher que poupou a dor do filho para si mesma.

O médico chegou e Jimin estava estático, se encontrava com as mãos trêmulas, chorando desesperadamente sem parar.

— Park? — A voz do médico ecoou suavemente sobre os ouvidos de Jimin, mas nenhuma resposta veio do garoto.

Ele queria sua mãe de volta, queria ela consigo.

— Park Jimin? — O médico o chamou novamente para ver se Park acordava de seus pensamentos, porém nenhuma resposta saiu da boca do menor, novamente.

Automaticamente começou a relembrar dos momentos em que sua mãe o levava para passear, cantarolava pela a casa, cantava para o pobre garoto todas as noites antes de dormir, dava conselhos de como lidar-se com a vida no futuro, de como ser uma boa pessoa e nunca cair em alguma tentação como ela mesma caiu.

— Jimin...? — O médico chamou novamente, interrompendo-o assim de vez, seus pensamentos.

— Cadê minha mãe? — Jimin já sabia, queria apenas confirmar.

— Sua mãe está no céu agora Park... — O homem tentou manter uma postura forte, porém falhou miseravelmente demonstrando uma tristeza super evidente em seus olhos.

— Mas, doutor... O que aconteceu com ela? — Choramingou.

O médico travou, não seria fácil dizer para um garoto de 12 anos que sua mãe morreu por conta de uma grande excessividade de drogas inseridas no seu corpo no quintal da sua própria casa.

— Jimin... Sua mãe... — Pausou, não era fácil falar, o assunto era realmente muito delicado — morreu de overdose — Terminou.

O de cabelos dourados chorou, chorou muito, até que o médico lhe deu um calmante e adormeceu alí mesmo.

[Chapter: Final]

Muitas lágrimas escorriam do rosto de Jimin, o menor ainda estava paralisado, chorando sem parar.

De repente a porta abri e ele se vira com uma expressão completamente assustada em sua face.

— Taehyung?! — Se assustou novamente ao ver a imagem de seu primo na entrada da porta de sua casa.

[...]

ai gente, sofro viu...

O Prostituto | JikookWhere stories live. Discover now