| Por isso ele tanto esperou |

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Chan kor tode 🙏

Eu havia dito que o capítulo não ia demorar a sair, mas emprevistos sempre acontecem, minha vida acadêmica deu uma acelerada e em poucos dias tive de dar conta de muita coisa cheguei a passar mais de 8 horas no campus do CEFET onde estudo.

Mas prometo que o capítulo vai compensar essa minha falta, eu espero.

. . .


– Você disse que me ama? — Ele me pergunta com sua voz quase inaudível, pois seu rosto continua pressionado contra meu peito.

– Eu disse, e mais do que isso, eu quis dizer isso. O amor é uma coisa peculiar. Eu já vi isso. Eu até torci por isso. Mas eu nunca acreditei que era para mim, não até agora e não tão intensamente assim.

– Por que você não teria a esperança de um amor?

– Porque, para mim, esse tipo de sentimento era impossível de se alcançar e que apenas alguns sortudos desse planeta o alcançariam e eu provavelmente não seria um deles.

– Mas agora você é um deles, não é?

– Sim, eu sou.

Os lábios dele encontraram o lugar onde Gun sempre gostará de me beijar, onde o meu pescoço unia-se ao ombro. Ele me beija demoradamente, traçando com a boca o caminho de minha clavícula abaixo do tecido, os dedos dele roçaram o cós da minha calça.

De volta ao meu pescoço, Gun deposita ali um beijo lento e molhado. Fecho meus olhos e levanto o rosto, como uma flor seguindo o sol. A língua quente de Gun encharcou minha pele, sua saliva escorria pelo meu pescoço.

– Sempre quis te dar um beijo assim. —  Ele me beija novamente, mas desta vez mais forte. – Agora quero te perguntar, o que acontece a seguir?

Gun usou sua língua para tentar limpar um pouco de sua saliva de minha pele mas isso só me molhou ainda mais, quebrando aos poucos o meu autocontrole.

Meu sangue estava fervendo.

– O que você quer que aconteça Gun? — Pergunto tentando camuflar o desejo que nesse instante transborda de mim em ondas, que tentam alcançar e seduzir Gun.

Ele não me responde, apenas me beijou mais e mais, me enxarcando com sua saliva, passando seus dedos pelos meu corpo. Seus movimentos eram carregados de uma avidez que nasce do amor, da afeição e do alívio de saber que ele não tinha me perdido.

Eu era dele e agora ele sabia disso.

Suas mãos frias queimavam minha pele que se aquecia mais e mais, a cada segundo.

Eu não aguentaria muito mais tempo.

O seguro firmemente pela cintura, trazendo-o para mais perto de mim, perto o suficiente para que seu corpo entrasse em contato com o que crescia entre minhas pernas. Tomei sua boca na minha me deliciando finalmente com aqueles lábios macios.

Ele arfou em minha boca e eu me aproveitei de sua pequena pausa para tomar as rédeas da situação, mordendo e lambendo seus lábios antes de adentrar em sua boca com minha língua.

Ele se divertiu com a intrusão por um momento ou dois, em seguida, com um gemido ele termina o beijo.

Olhou-me nos olhos e disse.

– P' eu não aguento mais.

– Eu preciso de suas palavras, eu preciso saber que você quer isso.

– Eu quero você, agora!

Tomo sua boca novamente, minha língua alternadamente penetrando e recuando em um ritmo sensual. Ele inclinou mais a cabeça, recebendo-me.

Inevitável (OffGun)Onde histórias criam vida. Descubra agora