E eu lá tenho cara pra pedir desculpas pela minha demora em atualizar a fic? Não, não tenho.
Então só posso lhes desejar uma boa leitura.
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Logo descobriu que não podia absolutamente mais se mexer. Não se admirou com esse fato, afinal todos os dias se encontrava da mesma forma, com os braços e pernas de Jumpol sobre sí, lhe apertando suavemente mas tão próximos que ele mal podia se mexer e quando tentava fazer algum movimento os braços suaves se tornavam ainda mais apertados.
- P' tenho de levantar, quero ir ao banheiro.
- Agora não, aguente mais um pouco eu quero ficar assim.
E todas as manhãs eram iguais, a rotina que muitas vezes era aterrorizante para a maioria dos casais, para Gun era uma benção, mesmo que as vezes fosse um pouco incômodo.
- P' é sério estou apertado.
E ao tentar se desvencilhar, novamente mal conseguiu se mexer.
- A culpa é sua por ter bebido tanta água antes de dormir, mas vou te deixar ir se me fizer o café da amanhã.
Gun apenas acenou e foi liberto, ele queria dizer que foi ele que lhe deu tanta sede, mas não queria despertar Jumpol com tal assunto, ou realmente estaria impossibilitado de sair daquela cama.
Então o que fez ao finalmente se ver livre daqueles braços e pernas foi correr para o banheiro, e depois fazer o café da manhã para o seu namorado.
Gun poucas vezes se lembrou de antes acordar assim, todos os dias feliz.
Sua vida com Jumpol era rotineira, os dois agora moravam juntos, trabalhavam juntos e se viam todos os dias, isso não tornou os dias iguais muito menos chatos, tornou cada dia, um dia especial pelo simples fato de estar com ele, felicidade é uma coisa simples que não tem nome, é apenas um sentimento resultante daquilo que te faz bem.
E o que lhe fazia bem era apenas uma pessoa.
Mesmo que a rotina possa muitas vezes ser assustadora, para ele era como uma frase do Pequeno Príncipe
"O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem".
E com eles era assim a cada dia em sua rotina mais amor eles sentiam e mais felizes eram.
Durante os últimos meses, Gun havia se tornado ainda mais consciente do tipo de eletricidade que Off Jumpol gera, ele o contagiava, o fazia rir e sorrir mais, fazia com que todos os seus dias fosem mais quentes e isso era o que?
Isso era o amor.
De tudo, o que passaram três coisas ficaram: a certeza de que um amor platônico não necessariamente tem de ser sempre assim, a certeza de que era preciso continuar e insistir nas coisas que mais se quer e a certeza de que tudo se resolve, até mesmo um coração ferido pode se curar.
E com um chamado de seu namorado faminto, Gun sorriu dando fim a sua enchurrada de pensamentos. Terminou de pôr a mesa e seguiu em direção ao quarto, sua missão agora era conseguir tirar Off da cama sem acabar nela.
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Inevitável (OffGun)
FanfictionQual é o maior clichê de sua vida? Bem, o de Gun foi se apaixonar pelo melhor amigo. E veja bem, não é um amigo que você pode ignorar, é seu melhor amigo, são inseparáveis. Mas se apaixonar por Off foi inevitável, Gun tentou muito ver nele apenas u...