Capítulo 93

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Oláaa, como vocês estão? Estava com saudades 🤸‍♀️ 

Principalmente de ler os comentários animadores 🤭

Vou postar dois capítulos hoje, e até queria colocar uma dedicatória para uma pessoinha, mas não faz muito sentido esse, já que os que combinam com ela são os que possuem saliência. 🤭🙆‍♀️ Então, futuramente dedico melhor um capítulo para você danadinha 👀 ( Tá bom Dani maravilha? 💁‍♀️)

 🤭🙆‍♀️ Então, futuramente dedico melhor um capítulo para você danadinha 👀 ( Tá bom Dani maravilha? 💁‍♀️)

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Nunca parei para pensar, que a vida passa num sopro.

E no momento que estive na berlinda, entre ir e ficar, percebi o quanto eu não queria e em como não estava preparado para abandonar as pessoas que eu amo.

Quando eu sentia o corpo desligar e a mente querer apagar, forçava meu consciente a trabalhar até o limite. Na minha cabeça só vinha o que eu perderia e quem eu deixaria.

Os dias que fiquei no hospital, vi que se eu fosse, abandonaria não só a mulher que eu amo, como também, deixaria crianças órfãos de pai. Não teriam aquele convívio com uma figura paterna e o que seria da mente da minha loirinha, ter que arcar com tantas responsabilidades sozinha?

Sem falar que a quantidade de merda que ela passou, de forma alguma mereceria um fim triste como esse.

Então, lutei.... Doeu, foi sufocante. Teve momentos que eu realmente queria que tudo apagasse para que as dores sumissem.

A dor que eu senti após a cirurgia, nem se compara com a dor do tiro. Na verdade, faz pensar que nada senti quando o projetil atravessou o meu abdômen. É de se agradecer ajoelhado, a sorte que tive por não ter acertado e estilhaçado algo dentro.

Por pouco não fui me encontrar com a dona Grace. Ao notar que quero entristecer por lembrar da minha mãe, volto os meus pensamentos para o agora e assim que me situo no lugar que estamos, desacelero, por já estarmos na rua do condomínio.

– Aqui é lindo. – Minha bruxinha diz, toda hipnotizada pela rua arborizada. – Quando as folhas começarem a ter vida, vai ser a coisa mais perfeita.

– Vai ser mesmo. – Paro na frente do portão e espero que o segurança nos identifique e autorize nossa entrada. Percorro uma distância pequena, chegando na frente da nossa casa.

– Nossa! Parece uma casa de filme. – Linda fala arregalando os olhos.

– Quero ver quando você entrar lá no quarto de brinquedos. Tem escorrega na piscina de bolinhas. – Digo e ela arregala ainda mais os olhos.

– Vamos, vamos. Eu quero brincar! – Ela exclama inquieta, puxando o sinto da cadeirinha.

Estaciono o carro na garagem e já vou na direção da Linda. Tiro o sinto e ela desce pegando a Scooty.

A garagem fica numa extensão a parte do terreno. Fica próximo a porta de entrada, e é quase imperceptível.

Abro a mala e antes que eu comece a colocar as caixas dentro, vou até a minha loirinha e entrego as chaves a ela.

A ESCOLHA (CONCLUÍDO)Where stories live. Discover now