Capítulo 29

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Anahí estava em seu escritório terminando de pesquisar algumas coisas sobre o caso de Amy para conseguir colocar um fim nele, mas sabia que não seria tão simples assim já que a família da mãe da menina estava envolvida no caso e eles tinham muito dinheiro e isso acabaria influenciando-a querendo ou não. Era por volta das 16:30 PM, quando Maite adentrou na sala dela com alguns papeis na mão.

-Licencia – pediu entrando no cômodo – chegou alguns papeis para a senhorita analisar – aproximou-se da mesa dela e lhe entregou vários – e tem uma pessoa lá fora esperando autorização para entrar – sorriu de canto.

-Uma pessoa? – ela ergueu a sobrancelha enquanto folheava os papeis rapidamente – algum cliente meu? – indagou a olhando.

-Sim – ela concordou com a cabeça – é Alfonso Herrera – confirmou – Ele pediu autorização para entrar e eu vim ver com a senhorita.

-Pode autorizar sua entrada – voltou o olhar para seu computador – e me traga uma xicara de café sem açúcar – pediu – imediatamente – ordenou.

-Sim senhorita – sorriu e saiu da sala em seguida.

Ela voltou sua atenção total a vida que Mario estava levando lá na Suíça e as pessoas que poderiam estar envolvidas com o sequestro de Amy e começou também a pesquisar sobre o possível abuso que a menina poderia ter sofrido e quem era o responsável por aquilo.

-Licencia – Alfonso pediu entrando em sua sala com a pequena Amy do seu lado – Viemos fazer uma visita – sorriu fechando a porta em seguida.

-Naí – Amy abriu um enorme sorriso ao ver ela e tinha nas mãos uma caixa de presente e na outra um buque de rosas brancas – plesenti para Naí – esticou os bracinhos com os presentes na mão.

-Oi minha linda – abriu um enorme sorriso ao ver a menina ali em sua frente – que surpresa boa – levantou-se e aproximou-se dos dois – presente? – agachou-se ficando da altura da pequena – para mim?

-É Xim – assentiu animadamente – para Naí – entregou as rosas – Punxu escoliu – entregou o pai que ficou sem graça com o olhar de Anahí de surpresa – essi é Nina – referiu-se a caixa que a menina tinha escolhido.

-Então – abriu um sorriso pegando as flores e a caixa – deixe-me ver o que essa princesa escolheu para mim – abriu a mesma e deparou-se com um colar de prata de uma marca famosa que tinha um coração como pingente bem delicado – que coisa mais linda – sorriu encantada – ele é tão fofo.

-Nina gusti di caraçaum – sorriu – Naí gusti? – colocou a mão na boca esperando ansiosa pela resposta dela.

-Eu amei – sorriu e a abraçou apertando – amei demais – a encheu de beijos a fazendo rir de cocegas.

-Coceguinha – gargalhava gostosamente nos braços de Anahí – Naí faix coceguinha – ainda ria quando ela a soltou.

Anahí beijou sua testa e fez carinho em sua cabeça de uma forma maternal agradecendo por ter aquela coisa mais linda ao seu lado.

-Pussu desinha? – apontou para a mesa dela onde tinha várias canetas e folhas em branco – desinhu Naí – sorriu sapeca.

-Pode – assentiu a pegando no colo e levando-a até a mesa, tirou todas as coisas importantes e a deixou ali para desenhar o tanto que quisesse.

-Desculpe se nós te atrapalhamos, mas queríamos muito fazer essa surpresa e... – Foi interrompido pelo abraço que ela lhe deu e ele retribuiu carinhosamente, não estava esperando aquilo, ainda mais pela personalidade de Anahí que não batia com aquela mulher que estava ali em seus braços naquele instante.

-Obrigada pela surpresa – sorria ainda em seus braços – pelos presentes e principalmente pelas rosas – o soltou, mas ainda estava bem próxima do mesmo – precisava muito – agora foi a vez de ela ser calada por ele, mas não por um abraço e sim por um beijo. Ele aproveitou aquele instante de paz dela e da proximidade que ela abriu para colar seus lábios ao dela iniciando um beijo. O beijo era lento, aproveitavam o máximo daquele beijo explorando cada centímetro da boca um do outro. Foi finalizado quando o ar lhes faltou.

-Você merece – sorriu após finalizar o beijo lhe dando um selinho – eu que agradeço por tudo que está fazendo com Amy.

Ela sorriu e afastou-se dele. Estava sentindo-se estranha perto dele, todas as vezes que se viam sentia uma vontade enorme de beijá-lo e de fazer sexo com ele até não ter mais forças para raciocinar, mas sabia que aquilo estava errado. Ele tinha uma família, uma mulher e uma filha e ela não podia simplesmente dar moral para ele só porque estava carente. Ele amava aquela família e ela não estava a fim de acabar com aquilo que ele mais amava na vida.

-Abou – Amy os interrompeu balançando a folha de papel – Nina abou – levantou-se da cama e correu até eles mostrando o desenho – É Naí – apontou para a boneca que tinha desenhado – Punxu – o boneco ao lado de Anahí de mãos dadas com a mesma – e Nina – apontou para uma boneca um pouco menos ao lado da boneca de Anahí de mãos dadas com a mesma – Goxtu? – ela fitou com os dois que observavam o desenho.

-Que desenho mais lindo – Alfonso abriu um enorme sorriso por estar no desenho da filha – nunca vi uma coisa tão linda assim – sincero – eu amei.

-Acho que alguém quer esse desenho de presente – insinuou para Amy – Ele gostou tanto que acho que... – foi interrompida pela menina.

-Plesenti para Punxu – esticou o desenho fazendo ele pegar.

-Posso te dar um abraço de agradecimento? – ele agachou-se para ficar a altura dela e esticou os braços para receber a filha e quando ela ia abraça-lo foram interrompido pela porta da sala ser aberta bruscamente.

-Eu sou Daniel Guender – o homem repetia para Maite – entro onde quiser e quando quiser – extremamente irritado – e se insistir eu te demito – a amedrontou.

-O que pensa que está fazendo? – Anahí fechou a cara vendo aquele homem entrar em sua sala daquela maneira e falar brutalmente com sua secretaria – quem pensa que é? – o desafiou com um olhar nada amigável. 

Before you and after you 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora