four

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— Qual deles? — Wanda balança os dedos em um dos pequenos espaços na gaiola, e ri quando dois gatinhos caem um sobre o outro enquanto brincam com absolutamente nenhuma consideração por Wanda ou Natasha.

Elas estão no abrigo de animais a poucos quilômetros de casa, e Wanda insistiu em vir no dia seguinte depois que Natasha e Steve voltaram para casa depois de uma pista fria sobre Bucky. Steve havia sido recluso durante todo o caminho de volta, mal havia falado com ela e ido direto para o quarto quando chegaram em casa.

Se ela for sendo honesta, está grata por sair com Wanda, vê-la sorrir e sentir sua energia silenciosa e deixar-se esquecer de mistérios não resolvidos, pelo menos por um tempo.

— Hmm — ela reflete, afastando-se dos gatinhos e parando na frente de uma gaiola segurando um único gato. O gato tem longas pelos pretos e brancos, e olhos verdes que a observam de onde está enfiado no canto da gaiola. Parece cansado e cauteloso de companhia, e Natasha acha que talvez ela entenda bem essa sensação.

— Este aqui — diz ela finalmente, colocando os dedos pelas barras de ferro e movendo-os para tentar convencer o gato a se levantar. Wanda se junta a ela e respira uma risada silenciosa.

— E se este não for um gato amigável?

Natasha encolhe os ombros, retirando sua mão e colocando as duas nos bolsos da calça jeans.

— Eu não sou exatamente uma pessoa amigável.

— Eu argumentaria com isso até o meu último suspiro — a voz de Wanda está muito perto de seu ouvido, sua respiração suave. Ela dá um aperto gentil no bíceps de Natasha antes de desaparecer, presumivelmente para encontrar alguém que as deixe brincar com o gato. Natasha respira fundo e fecha os olhos por alguns segundos. Ela só tinha saído há cinco dias e, de alguma forma, naquele tempo, esqueceu exatamente o que Wanda faz com ela.

Um voluntário chega com Wanda e juntos eles vão a uma pequena área cercada com uma tigela de água e algumas toalhas de papel. Wanda se junta a Natasha no chão, e o voluntário coloca o gato no espaço entre elas, dá um sorriso paciente e se afasta.

O gato pisca sonolento em Natasha, e abre a boca para bocejar antes de se enrolar exatamente onde está e fechar os olhos. Natasha sorri com as mãos no próprio colo, apesar da necessidade de afundar os dedos no pelo macio do animalzinho.

— Oh, por favor, não nos deixe perturbar o seu sono de beleza.

— A mulher disse que seu nome é Mr. Darcy. Que ele é muito legal, mas mais velho, então ele meio que dorme muito  — Wanda estende a mão e a corre pelas costas do Sr. Darcy; Natasha franze a testa, irritada consigo mesma com o quão ciumento fica de repente, de um gato.

— Ele parecia muito doce — ela morde o lábio inferior, os dedos se movendo um pouco em sua coxa antes de se esticar, deixando os dedos afundar em pelo espesso e macio, suas unhas curtas arrastando suavemente sobre a pele do gato. Ele começa a ronronar imediatamente, e Natasha não consegue evitar o sorriso que toma conta de sua boca, o triunfo que sente porque o Sr. Darcy parece gostar dela.

— Eu deveria ter imaginado que você era fã de gatos — diz Wanda enquanto esfrega sob o queixo do Sr. Darcy, curvando-se para que possa fazer barulhos de estalos suaves para ele. Natasha massageia o pescoço do gato, sorrindo ainda mais, mas mantém os olhos baixos.

— Eu sou uma pessoa — ela corrige, enquanto dá um bom arranhão para os lados da boca do Sr. Darcy. O gato finalmente acorda e pisca para ela, esperando um par de segundos onde parece estar considerando uma decisão antes de subir direto para o colo de Natasha sem absolutamente nenhuma cerimônia, enrolando-se e voltando a dormir.

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