Pedido Inesperado

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ALARICK

Admiro seu belo rosto, mas o que me chama mais atenção são seus lábios lindos, acho que nunca quis tanto beijar uma boca como estou querendo beijar a dela, seu rosto é inocente e isso me excita pra caralho, aproximo mais os meus lábios dos dela e roço levemente, ouço um leve gemido sair de seus lábios e a puxo para mim pela cintura, tomo seus lábios com força e determinação.

Ela parece assustada, sua boca não se abre e ela tenta se afastar, mas eu a puxo para mais perto do meu corpo se é que isso é possível e forço minha língua em sua boca até abri-la, ela me empurra, mas não consegue me afastar, seguro sua cabeça em minhas mãos e faço ela me seguir, depois de um tempo ela para de lutar e seus dedos adentram meus cabelos.

Ah isso é bom demais.

Ela inclina a cabeça me dando total acesso aos seus lábios, e finalmente sinto seu sabor doce e gostoso, hortelã, menta e seu sabor natural que pelo amor de Deus, é divino.

Eu a pressiono contra a porta e a beijo com paixão, ela me beija na mesma medida, nossas línguas dançam uma melodia quente e sensual e isso me mata de tanto desejo.

Quero comer essa mulher aqui e agora.

Porra já não sinto mais desejo, eu sinto uma necessidade insana de ter aquele corpo colado ao meu, de ver ela nua, solto um gemido baixo só de pensar em tê-la debaixo de mim, ou sobre mim, mas o que não saí da minha mente é a imagem dela me chupando, meu membro pulsa só com o pensamento.

Minha mão desce para sua bunda redonda e macia, e eu a pressiono contra meu membro rígido, ela solta um gemido que reverbera em todo o meu corpo, afasto os meus lábios dos dela e olho em seus olhos.

— Eu quero comer você. Digo com a voz rouca.

Ela me olha assustada e me empurra, lágrimas se formam em seus olhos e descem por suas faces.

— Me deixe ir, por favor. Pede ela assustada.

Eu olho seu rosto bonito, seus lábios levemente inchados e vermelhos e que merda foi que eu fiz?

Droga, droga, droga!

Ela estava com medo e com razão, eu fui um imbecil.

Olho para ela novamente e lembro que ela estava flertando descaradamente com meu cunhado imbecil a pouco tempo atrás.

— Você é muito descarada mesmo, acha que eu vou ficar com pena de você, deixe de joguinhos, não vou cair nessa. Digo com frieza.

Como pude ser tão idiota em me deixar levar por uma mulher qualquer?

Vou até a porta e abro, ela sai correndo em direção ao elevador e entra.

Eu saio da sala de Ralf e volto para a minha, sento em minha cadeira, passo as mãos nos cabelos e ouço uma leve batida na porta.

— Entre! Exclamo frustrado.

Olho para cima e vejo Oliver.

— O que aconteceu? Ele pergunta.

— Acho que preciso transar. Digo.

— Transe. Ele fala.

Nos olhamos e depois rimos juntos.

— O que você quer? Pergunto ainda rindo.

— O contrato que você pediu está pronto. Disse ele.

— Preciso que acrescente algumas coisas que esqueci. Digo.

— Me mande por e-mail que eu acrescento. Ele fala.

— Está bem. Digo.

O meu sábado é monótono, vou trabalhar, mas ao sentar em minha cadeira, lembro de Jade e sua maldita boca gostosa, ela não saiu de minha cabeça todo esse tempo, ela não era mais Jade, ela agora era a minha Jade, e eu iria ter o grande prazer de comer ela de todas as formas possíveis, quando ela realmente fosse minha.

Seria ela, ela iria assinar o contrato, Ana gostava dela e ela teria que fazer minha irmã feliz.

Olho a hora e já passa de uma da tarde, pego meu casaco e sigo para o estacionamento.

Entro no carro e volto para casa, estaciono no pátio e caminho até a porta da frente, quando entro sou recebido por Mariana.

— Tio! Exclama ela sorrindo.

Eu a pego no colo e beijo.

— Oi minha princesa. Digo a ela.

— Mamãe disse que você tem uma namorada. Diz ela.

— Ah foi? Pergunto.

— Sim. Responde ela.

— E o que você acha disso? Pergunto.

— Mamãe disse que você terá um bebê com ela. Diz Mariana.

— Talvez. Digo.

— Tio, como se chama sua namorada? Pergunta ela.

— Ela se chama Jade. Digo.

— Promete que se você tiver um bebê com ela, você vai me deixar cuidar dele? Ela pergunta cheia de expectativa.

— Prometo. Respondo.

Eu vou em direção a sala e entro, todos estão conversando animadamente.

— Boa tarde. Falo e coloco Mariana no chão.

— Rick, boa tarde, estava esperando você. Diz Ana.

— O quê você deseja? Pergunto.

— Gostaria que trouxesse Jade amanhã para jantar conosco. Diz ela.

— Vou ver se ela poderá vir. Falo olhando seu rosto.

— Tente convencê-la, por favor. Ela implora com a testa franzida.

— Tudo bem. Falo vencido.

— Vamos almoçar? Pergunta mamãe.

— Vamos. Digo.

— Ralf, preciso falar com você. Digo.

Ralf me olha com cautela, mas assente.

O almoço é muito tranquilo e alegre, Ana está feliz com a vinda de Jade até nossa casa, e eu estou nervoso, estou com medo dela não aceitar.

Já passa das 15 horas quando Ralf entra no escritório, ele me olha com cautela e senta na cadeira a frente de minha mesa.

— Diga o que deseja? Pergunta ele.

— Quero o endereço de Jade, agora mesmo. Digo com frieza.

Ele ergue uma de suas sobrancelhas e cruza os braços.

— Como vou saber? Ele pergunta.

— Quero esse endereço agora mesmo, não importa como vai conseguir. Digo com rispidez.

Ele se levanta e sai do escritório, pouco tempo depois volta com um papel na mão.

— Está aqui. Ele fala com frieza.

Eu pego o papel e saio do escritório rapidamente, pego meu carro e tomo a direção indicada, a casa é simples e tem um belo jardim de rosas de todas as cores na frente, estaciono mais a frente e caminho até o portão, passo por ele e entro no pátio, me aproximo da porta e toco a campainha.

Passa um tempo e quando estou prestes a tocar a campainha novamente, a porta é aberta por ela, sinto toda a necessidade voltar com força.

Mas que porra, pensei que isso ia passar.

Ela me olha com receio e depois tenta fechar a porta, mas sou mais rápido e coloco a mão para impedir, a porta se abre e eu seguro seu braço a puxando para mim, seu corpo se choca contra o meu deliciosamente, a sensação é mais que gostosa, é única.

Nos olhamos durante um longo tempo, sinto a porra de uma vontade insana de fode-la com força, ela me olha amedrontada e depois para seu braço, que eu ainda seguro, eu solto e dou um passo para trás.

— O quê você quer aqui? Ela pergunta descontente.

Eu olho para seu braço que está com a marca dos meus dedos e fico puto por saber que eu a machuquei, pego seu braço e analiso rapidamente, merda, vai ficar roxo.

— Me desculpe por isso. Digo frio.

Ela me olha com surpresa e cora fortemente, meu Deus, ela estava corando e eu achava isso lindo.

— Diga o que quer? Perguntou ela novamente.

— Você se casaria comigo? Pergunto.

— Nunca, nem sobre a mira de um revólver, prefiro morrer a me casar com um crápula como você. Diz ríspida.

Sinto meu orgulho masculino ferido; como ela ousa? Eu era muito mais bonito e muito mais rico que Ralf.

— Eu pago muito bem. Digo.

— Nem por todo o dinheiro do mundo! Exclama ela e parece verdadeiramente indignada com a sugestão.

— Minha irmã acha que você é minha namorada. Digo.

— Fale a ela a verdade. Ela diz.

— Claro, vou falar o quê para ela? "Ana minha irmã, Jade não é minha namorada, ela só é a amante do seu marido". É isso que você quer? Pergunto puto da vida.

— Eu não sou...

— Eu nunca vou acreditar em você. Falo friamente baixo e cortante.

—Veio até minha casa para me insultar novamente? Pergunta.

— Tenho algo que é seu. Digo.

Essa seria a minha última cartada, só esperava que funcionasse.

Ela passa a mão sobre o peito e olha para mim.

— Meu colar. Ela fala com olhos arregalados.

— Se quiser recuperar ele, terá que ir até minha casa amanhã às 17:00 horas, vou mandar o carro pegar você. Falo para ela.

— Você é um homem muito mal. Diz como uma criança.

Sinto uma vontade enorme de rir, mas me contenho.

— Você irá? Pergunto a ela.

— Jade querida, quem é? Perguntou uma voz masculina.

— Vou, agora vá embora. Disse ela.

Sinto raiva, mas me viro e caminho para meu carro, entro e dou partida.

Quem seria o homem que falou?

Seria seu marido?

Ela iria unicamente por seu colar, isso me deixa tão puto, o fato do presente que Ralf deu a ela ser tão valioso, mas ela iria pagar por tudo, vou fazer da vida da maldita um inferno.



























JADE

Ele me olha de uma forma que nunca fui olhada antes, sinto meu coração bater rapidamente contra meu peito, vejo seus olhos escuros olharem meus lábios, sem querer olho para os dele, e por Deus como eram perfeitos, sinto meu sexo molhado apenas com seu olhar.

O que esse homem está fazendo comigo?

Ele aproxima ainda mais seu rosto do meu e roça levemente seus lábios nos meus, tento não gemer, mas é inevitável, ele sorri vitorioso e me puxa pela cintura causando um atrito delicioso entre nossos corpos, ele baixa seus lábios e me baixa com muita força, serro meus lábios envergonhada, era a primeira vez que um homem me beijava, e nada era da forma que eu imaginei, tento me afastar dele, mas é inútil, ele me puxa para si e cola ainda mais nossos corpos me deixando sem ar, eu tento empurra-lo, mas ele é bem mais forte do que eu, ele segura minha cabeça com as mãos e a posiciona para que tenha completo acesso, tento afasta-lo mais uma vez e sair de seus braços, mas é impossível lutar com todos aqueles músculos ao meu redor, começo a parar de me debater feito um peixe fora d'água e me liberto para as sensações, meus dedos avançam para seus cabelos ruivos e ele relaxa o aperto, sigo o ritmo do beijo até estar totalmente entregue a ele.

Sinto a porta em minhas costas, mas o beijo é tão quente e gostoso que nem ligo mais para onde estou, beijo ele com paixão e intensidade, cada parte do meu corpo reagia à ele, e trabalhava no beijo, sinto cada célula do meu corpo fazer aquele beijo não ter fim, era maravilhoso ter ele tão perto, milhares de sensações percorriam meu corpo, me senti amada e querida, me senti completa.

Sinto sua mão escorregar de minha cintura para meus quadris e logo depois para minha bunda, gemo em sua boca, sentindo minha calcinha totalmente molhada, ele afasta seus lábios dos meus e olha nos meus olhos, seus olhos azuis cor do céu, estão negros e isso me deixa excitada.

— Eu quero comer você. Diz ele com a voz rouca.

Suas palavras me dão um arrepio, quem ele pensa que eu sou? Uma qualquer que ele pode "comer" e descartar? Sinto lágrimas em meus olhos.

— Me deixe ir, por favor. Peço com raiva e ao mesmo tempo amedrontada por ter me rendido tão facilmente a ele.

Seus olhos me analisam atentamente, me sinto como se fosse algum animal pronto para ser abatido, minhas lágrimas rolam por meu rosto e eu nem tento mais segura-las, muitos sentimentos inundam meu coração e eu fico sem qualquer ação, sinto medo de mim mesma e de minha fraqueza, sinto medo por quere-lo.

Choro ainda mais, é tão difícil ler ele, vejo sua expressão mudar e ficar fria, me sinto frustrada por não entender o que esse homem quer de mim.

— Você é muito descarada mesmo, acha que eu vou ficar com pena de você, deixe de joguinhos, não vou cair nessa. Diz com sarcasmo e frieza.

Suas palavras são como lanças em meu coração, por que ele tem que ser assim?

Por que tem que ser tão rude, arrogante e idiota?

Vejo ele caminhar até a porta e abri-la, me dando total passagem.

Eu corro para o elevador e aperto o botão para descer, eu nunca trabalharia em um lugar como aquele, onde o chefe humilhava daquela forma o empregado, aquele homem era um monstro.

Saio do elevador e vou para fora do prédio, vou caminhando pela calçada quando percebo que um carro segue ao meu lado, olho pelo canto dos olhos e vejo um carro prata, só faltava isso agora.

O carro buzina e eu paro de andar, olho para a janela que se abre.

— Jade, entre que eu levo você até sua casa. Diz Celso.

— Não é necessário Celso, eu posso ir a pé. Digo com o máximo de convicção.

— Ora vamos Jade, você deve estar cansada para ir a pé. Insiste ele.

Depois de um longo momento, eu acabo cedendo ao seu pedido e entro no carro com ele.

Ele segue para casa e quando chega, desliga o carro e desce, vai até minha porta e abre.

— Está entregue. Diz todo meloso.

— Obrigada Celso. Falo apenas porque Rebeca me deu uma boa educação.

Caminho para a porta de casa e entro sem olhar para trás, sem vontade vou para meu quarto, entro no banheiro e tomo um bom banho demorado com água fria, isso é maravilhoso, me deixa calma e revigorada, saio do banho e coloco um vestido azul, minha cor favorita e saio do quarto rumo a sala.

— Papai, já cheguei. Digo entrando.

Vejo mamãe tentar limpar a ferida de papai, e o ouço gemer de dor, ela passava o algodão com força arriscando até romper os pontos.

— Mamãe pare, você está machucando ele. Digo aflita.

Me aproximo e tiro o algodão de sua mão.

— O quê você pensa que está fazendo? Pergunta.

— Deixe que eu vou limpar agora. Digo.

Ela me olha chateada, mas sai de onde estava sentada, eu tomo seu lugar e papai sorri docemente para mim, eu devolvo o sorriso e começo a trabalhar na ferida.

A noite cai e a campainha toca, vou atender e vejo Celso na minha frente.

Ele sorri e entra sem mesmo eu convida-lo.

— Celso o que você está fazendo aqui? Pergunto surpresa.

— Sua mãe me convidou. Diz com um sorriso.

Já estamos na sala quando ele me dá flores e chocolates.

— São pra você. Diz ainda sorrindo.

Pego as coisas e levo tudo para a cozinha colocando na lixeira.

— O que acha que está fazendo? Mamãe pergunta me olhando.

— Eu não quero nada que venha dele, nada. Digo e volto para a sala.

Nós jantamos e depois do jantar eu me sento ao lado de papai, vejo Celso se levantar e ajoelhar em minha frente, sinto meu corpo gelar, ele tira uma caixinha aveludada do bolso e olha em meus olhos.

— Jade, você aceita se casar comigo? Ele pergunta.

— Não! Exclamo.

Mamãe me olha em repreensão.

— Jade, você não pode...

— Papai por favor. Choramingo para ele.

— Celso, minha filha não fará nada que ela não queira. Disse papai.

Eu olhei para papai em gratidão e fui para o meu quarto, estava tão cheia disso tudo, entro no banheiro pequeno, tiro minha roupa e me coloco debaixo do chuveiro, sinto a água fria tocar a minha pele e um arrepio corre meu corpo, mas eu não ligo para isso, o banho é rápido e logo eu estou na minha cama, apenas com uma blusa larga e uma calcinha confortável.

O dia foi longo e frustrante, me sinto cansada e pesada, meus olhos teimam em se fechar e eu adormeço.

***


Vejo seus olhos escuros nos meus e seus lábios possuindo cada parte do meu corpo, ele chega no meu sexo e eu gemo de prazer, sinto milhares de sensações percorrerem meu corpo, até que eu acordo, molhada de suor e muito excitada.

Levanto da minha cama e vou direto para o banheiro, ligo o chuveiro e a água fria cai sobre minha pele quente, é maravilhoso e calmante.

Depois de um longo tempo saio do banho e vou para o quarto, tiro um vestido do armário e coloco.

Entro na sala e papai está sozinho, ele sorri com carinho e amor e eu retribuo da mesma forma.

— Bom dia. Digo.

— Bom dia minha querida. Diz ele.

— Onde está mamãe? Pergunto.

— Saiu e não disse para onde ia. Diz ele simplesmente.

— Você já tomou seu café da manhã? Pergunto para ele.

— Ainda não. Ele responde.

Caminho para a cozinha e preparo nosso café da manhã.

Eu e papai tomamos café tranquilamente, depois eu sento ao seu lado e conto sobre o colégio e tudo o que vivi nele, mamãe chega minutos antes do horário do almoço.

— Jade, preciso falar com você. Diz mamãe.

— Está bem. Digo.

Ela atravessa o corredor e eu sigo atrás dela, ela entra na cozinha e olha para mim.

— O quê você tem na cabeça? Celso é muito bem de vida, e está nos ajudando muito. Fala ela.

— Eu não quero me casar, Celso é muito estranho e eu não gosto dele. Digo.

— Você é uma tonta mesmo. Diz mamãe e sai da cozinha.

Fico muito magoada com mamãe, mas feliz porque papai foi contra essa ideia absurda.

Preparo o almoço, pois mamãe saiu novamente e coloco a mesa, ajudo papai a se sentar e coloco uma porção para ele.

O almoço é tranquilo e cheio de boas gargalhadas, depois de tirar a mesa e lavar as louças sento na sala com papai para assistirmos a um filme.

A campainha toca e eu levanto, mas papai me olha.

— Tome cuidado, pode ser Celso. Diz ele.

— Vou tomar, eu prometo. Digo.

Caminho até a porta e abro devagar fico chocada e surpresa ao mesmo tempo.

Ele estava ali, na minha porta, seus olhos escurecidos de desejo me fazem ficar excitada.

Lembro do que aconteceu na sua sala e que não sou forte o suficiente pra impedir que ele me beije novamente, tento rapidamente fechar a porta, mas sua mão não deixa que ela se feche, a porta bate com força na parede, ele segura meu braço com força e me puxa para ele, fazendo nossos corpos se chocarem deliciosamente posso sentir sua ereção roçar levemente em mim e por Deus, que sensação boa.

Sinto ele em cada parte do meu corpo, é como se tudo pertencesse somente a ele.

Sinto medo por estar tão obtusa com relação a ele, seus olhos são lindos e frios como o oceano, e eu não consigo parar de fita-los apesar disso, depois de um tempo sinto uma leve dor em meu braço, olho para ele e vejo que sua mão segura com força, ele solta e dá um passo para trás.

— O quê você quer aqui? Pergunto com rispidez.

Ele olha para meu braço que está com a marca de seus dedos, sua expressão muda rapidamente e posso ver culpa em seus olhos, ele se aproxima e pega meu braço antes que eu me afaste dele, analisa com cuidado e depois solta, está chateado.

— Me desculpe por isso. Diz com frieza e raiva.

Fico muito surpresa com seu pedido, será que ele ainda pode ser um homem delicado? É visível que não goste de machucar uma mulher, mas ele não foi muito carinhoso durante o nosso beijo, sinto um arrepio ao lembrar do beijo e coro ao perceber seus olhos sobre mim, será que suspeitava sobre o que eu estava pensando?

— Diga o que quer? Pergunto sem jeito.

— Você se casaria comigo? Ele pergunta me olhando nos olhos.

Sinto meu corpo gelar, dois na mesma semana, isso só podia ser brincadeira.

— Nunca, nem sobre a mira de um revólver, prefiro morrer a me casar com um crápula como você. Digo com o máximo de rispidez que possuo.

Vejo ele me olhar com raiva, mas não dou a mínima para isso, não sou um objeto do qual pode usar e descartar.

— Eu pago muito bem. Diz ele como se isso fosse a solução para tudo.

— Nem por todo o dinheiro do mundo! Exclamo com raiva.

— Minha irmã acha que você é minha namorada. Diz ele.

— Fale a ela a verdade. Rebato.

— Claro, vou falar o quê para ela? "Ana minha irmã, Jade não é minha namorada, ela só é a amante do seu marido". É isso que você quer? Pergunta ele com muita raiva.

— Eu não sou...

Tento falar que eu não sou nada disso do que ele me acusa, mas ele me corta.

— Eu nunca vou acreditar em você. Diz com uma risada sarcástica.

— Veio até minha casa para me insultar novamente? Pergunto.

— Tenho algo que é seu. Diz ele com cautela.

Me pergunto o quê? E como ele conseguiu algo meu.

Passo a mão em meu peito em busca do meu colar, mas não o encontro, lembro que no dia anterior, ele tirou o colar da mão do senhor Evan e não me devolveu.

— Meu colar. Digo entendendo finalmente.

— Se quiser recuperar ele, terá que ir até minha casa amanhã às 17:00 hrs, vou mandar o carro pegar você. Diz com ar vitorioso.

— Você é um homem muito mal. Digo.

Acho que é o máximo que consigo xingar alguém sem sentir culpa depois, olho para ele que parece ver graça em minhas palavras.

— Você irá? Pergunta ele.

— Jade querida, quem é? Pergunta papai da sala.

— Vou, agora vá embora. Digo com rispidez.

Ele se vira e segue para seu carro com muita elegância, entra e vai embora sem nem mesmo olhar para mim, era um homem lindo, mas o que tinha de belo tinha frio, por quê que ele era daquele jeito?

Era rico, mas parecia muito infeliz, o que me assustava era o fato de eu querer que ele fosse feliz, não conseguia odiá-lo, queria apenas que seu rosto se tornasse mais leve, ele sorrindo deveria ser um espetáculo.

Entro em casa e fecho a porta, eu estava com muito medo do que aconteceria, mas eu não podia perder o colar que mamãe me deu.
























Oi pessoas🙋🏻‍♂️

Mas um cap. pra vocês.

O negócio tá ficando bom hein! Kkkkk

Vota e comenta aí, quero saber o que vocês estão pensando.

Bjs do tio.

Patrick Vasconcelos.💖💕

O CONTRATO (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora