Capítulo 22

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Era 15h da tarde, quando meu telefone toca.

- Alô ? Alô ? Tem alguém aí na linha?
No outro lado da linha, fica mudo, e eu acabo desligando.

Conforme ia passando o dia, meu telefone tocava, e era a mesma situação, mudo.
Eu já tava puto com isso, e liguei para a detetive, para ver o que tava pegando.

- Brenda, pelo amor eu tô surtando, tem uma pessoa me ligando toda hora, eu sei que sou um babaca filha de uma mãe morta. Me ajuda por favor ?

- Você não tem outros capachos para ligar pra isso ?

- Não só você, por favor.
- Venha até minha casa que eu coloco uma escuta, e rastreamos a ligação.
- Você é de mais, te amo, me passa o endereço em 10 minutos estou lá.
- Vamos fazer um trato?
- Que trato ?
- Você apaga meu número e me deixa em paz assim que esse caso acabar, prometo trabalhar mais rápido assim ?

Aquilo acertou em cheio meu coração, que nem sei o porquê e o motivo, mas nem respondi e desliguei a ligação, e fiquei pensando, até receber uma mensagem em meu celular.
Porque fiquei tão atingido assim com essas palavras? Quer saber, vou perguntar para ela, vou levar Flôres e bombons para ela.

Peguei o melhor buquê de flor, e o melhor chocolate, e fui até ela.

- Detetive Brenda, toc toc - tava com um sorriso de orelha a orelha
- Tô indo pera aí - escuto um monte de barulho nas trancas.
- Isso que é segurança, mas pra que se você é 007 ?
- Traumas. - uma resposta curta e direta. - Vamos la, me dá seu celular assim que eu terminar, vai em bora.
- Está bem, mas eu trouxe isso para você, para acalma o que ouve entre a gente.
- Mano eu tinha uma namorada, até ontem, eu tive que contar o que aconteceu entre nós, porque minha consciência pesou, tu é um filha de uma puta, e enfia essas flores no seu cu, junto com o chocolate. Eu perdi 5 Anos em pouco tempo só para te ajudar, você é um mimado, filha da puta - Ela tremia de raiva, e seus olhos começaram a escorrer lágrimas. - Sabe, eu não tô com tanta raiva assim de você, porquê eu não sei, mas eu sei que agora eu te odeio tanto, que só não dou um tiro na sua cabeça, porque eu não sou assim.
Eu não falei mais nada, deixei meu celular com ela, e virei as costas para ela.
- Me desculpe, faz que tiver ser feito aí, e leve pra mim o celular no meu apartamento, que eu estarei lá, pode deixar no chão e apertar a campainha. - me viro - melhor não.
Tirei o celular da sua mão, joguei no chão, e pisei em cima.
- Foda se essa merda, eu compro outro e troco de número.
E fui embora, deixando ela.
- E por isso que eu odeio os homens, são bando de escrotos, nojentos, e que se acham os gostosão e de vitimas.

Em minha mente só pensava, essa porra de homens não presta, ela nem me conhece, mulheres quando querem não servem pra nada também, são vadias que gostam de gastar dinheiro de quem é rico, e eu sei muito bem disso.

Comprei um celular novo, número novo, fiz umas compras, e quando estava prestes a chegar no meu apartamento com o carro, outro vem de frente comigo e atiram em minha direção, fiz com que o carro passe a tempo, de pensarem, que eu tivesse morto.

Resgate Minha AlmaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora