Capítulo 4

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Lembrando que essa fanfic é uma adaptação então me desculpem se tiver com nomes diferentes em algum erro de digitação <3



"Ótimo ver você saudável, Cecília. Eu preciso de você para me dizer mais sobre a sua condição." Dra. Caetano diz. É a primeira consulta de Cecília com ela, o Dr. Archambault acaba de deixar o país.

"Eu pensei-Eu pensei que o Dr. Archambault lhe disse sobre ela." Cecília diz.

"Bem, ele fez, mas eu quero o seu lado da história."

"Uhm, tudo bem. Então, eu não posso sentir dor- bem você já sabe disso. Hum, então eu não... eu não sei quando me machuco, e é por isso que eu venho tofos os dias- você sabe, para se checar. Para ver se eu estou ferida."

"Não, eu sei tudo isso. O que quero dizer Cecília, quero dizer, qual é a sensação, emocionalmente, para ter isso? Quais são suas lutas internas?"

"Creio que isso aqui é um exame médico, não uma sessão de terapia, Obrigada." Cecília responde, sem rodeios. 

"Oh", diz Monica, derrotada. "Eu acho que vou começar a trabalhar, então." 

Dr. Caetano sente algo errado, verfica a pressão, e faz várias perguntas sobre o que ela tinha feito até hoje.

Acontece que, tudo o que ela tem é um corte de papel em seu polegar. (Do livro "Quem é você, Alaska?", se você quer saber.) O corte não é a pior coisa do mundo, no entanto. Ah, e a contusão no quadril se desvaneceu-se para baixo para uma cor amarelo pálido, mostrando a cicatrização, a Dra. Caetano -sério, Cecília não sabe se deve chamar ela de 'Monica' ou 'Dra. Caetano'- diz que ela deve ter ido embora dentro de dois dias. 

Quando Cecília sai do quarto, ela conseguiu seu exame e entra no corredor, Ana está ao seu lado. Tinha sido assim durante os últimos dias. Ana só não sabia como deixar Cecília caminhar sozinha.

"Então, como foi?" Ana pergunta.

"Você parece a minha mãe." Cecília bufa. 

"Eu gosto bastante da sua mãe." 

"Imaginei." Cecília diz, cutucando o braço de Ana.

Ao sair pela porta da clínica, e iniciar seu caminho pela rua, voltando para casa de Ana. Depois de um minuto delas apenas caminhando juntas, aproveitando o clima agradável ou o que quer, Ana fala.

"Então, você vai me dizer por que você tem que ir ao médico todos os dias?"

"Eu não vou. Por que não pergunta a sua mãe?"

"Minha mãe não tem permissão para me contar sobre os seus pacientes, você sabe." Ana responde incisivamente.

Elas caminham em silêncio um pouco mais, Cecília pensa o que dizer em resposta.

"Por que você se importa tanto, afinal?" Cecília finalmente pergunta a medida que se aproximam da casa de Ana.

"Eu quero fazer isso para você não se sentir insegura sobre isso, para que você não se sinta como se você não podesse dizer a alguém o que é." 

Cecília não respondeu.

Quando finalmente entram na casa de Ana, Cecília vai para a cozinha. Desde que Monica e Ana tinham se mudado na semana passada, Monica tinha comprado toneladas de alimentos. E, a melhor parte é, ela não se importa se Cecília come tudo isso. A mãe de Cecília normalmente não compra boa comida, apenas coisas como barras de granola e frutas. 

Então, Cecília pega um saco de Doritos e um refrigerante e vai para a sala, onde encontra Ana sentada no sofá com a cabeça inclinada para o lado, como se estivesse tentando olhar para Cecília de cabeça para baixo.

"Hey, Ceci!" ela cumprimenta. Cecília sorri para ela. 

"Oi." Cecília senta-se ao lado de Ana.

"Eu tenho algo que podemos fazer."

"E qual é?" 

"Pintar o meu quarto." Ana diz com um brilho malicioso em seus olhos. "Eu tenho a tinta. Oh, eu sei que você não vai querer estragar suas roupas, você pode vestir as minhas." 

Cecília não discute, ela sabe que Ana é muito boa para deixar ela recusar a oferta.

Elas, em seguida, levantam para ir lá em cima, onde, como prometido, há latas e pinceis no chão de madeira. Ana deixa Cecília sozinha por um momento antes que ela volte com roupas que Cecília pode usar. Cecília  se troca enquanto Ana cobre seus olhos totalmente para não ver. 

"Isso é muito grande para mim." Cecília faz beicinho com a camisa de manga longa passando de suas mãos.

Ela tenta enrolá-las, mas elas deslizam de volta para baixo. Ana apenas sorrir; ela gosta muito que Cecília está vestindo suas roupas. (E, talvez os sweater são sua maior fraqueza.)

"Ok, então eu estava pensando que você poderia começar com aquela parede, e eu com essa." Ana diz, de costas para Cecília.

Ela se vira para Cecília para dar seu rolo de pintura, Cecília coloca o dedo na tinta e depois coloca no nariz de Ana. Em seguida, ela começa a rir. Ana realmente gosta quando Cecília rir. 

Em resposta, Ana corre para a lata de tinta e pressiona a palma da mão. "Isso não é frio?" Ana pergunta e depois pressiona a mão na bochecha de Cecília.

"Oh, uh, sim." Cecília diz. Ela não tem certeza se deve ser frio ou não. Lauren inclina a cabeça ligeiramente para a esquerda e levanta uma sobrancelha. Quando Cecília não diz mais nada, ela sacode a cabeça e se vira para a parede branca que logo vai estar virando castanho. Castanho Castor, para ser exato.

Elas pintam por alguns minutos em silêncio antes de Cecília começar a ficar entediada, então ela vai para atrás de uma Ana desavisada e faz cócegas na sua barriga. Ana deixa cair seu rolo de pintura no chão e suspira.

"Cecília!" ela rir e pega o rolo do chão. "Você me fez pintar o chão!"

"Isso não é nada que não possa resolver." Cecília diz antes de limpar a tinta do chão com a mão e passar na testa de Ana. 

"Isto vai levar um logo tempo." Ana sorri e ela mergulha a mão na tinta e arremessa pequenas gotas verdes em Cecília.

Painless- Ana e CecíliaWhere stories live. Discover now