Projeto 72 / L.S (EM CORREÇÃO)

18 - moments

Pode conter erros ortográficos.
Boa leitura ;)

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LOUIS

Meus olhos se enchem de lágrimas por saber que eles não me deixaram sozinho, os garotos percebem o meu quase choro e ficam com expressões confusas.

Me cobro mentalmente por deixar transparecer isso, a cada dia que passa não me reconheço mais, é como se anos de treinamento não servisse de nada perto deles.

— Ai, Louis? Eu te dei um tapa muito forte? Desculpa e-

A voz de Niall é interrompida por Harry que lhe dá um pequeno tapa em sua nuca.

— Você não pode bater nele!! — rosna e seus olhos escurecem um pouco, apenas reviro meus olhos pela sua proteção.

Niall recua lentamente do mesmo.

Penso que Payne parece prever uma possível discussão e então logo intervém.

— Calma aí onça — Liam tenta acalmar o cacheado — Louis só ficou emocionado pessoal, vocês são burros e não perceberam.

Todos olham para mim com semblantes carregados de preocupação e logo tento disfarçar minhas lágrimas.

Maldito sentimentalismo que apareceu do nada.

— Eu só pensei que iria acordar sozinho — confesso, me matando por dentro em ter que falar disso.

Zayn sorri em minha direção e logo se aproxima de mim.
Como humano eu aceito esta aproximação, mas como híbrido...

Esse tigre siberiano odeia pessoas, meus instintos já me alertaram, tanto que consigo perceber meu sangue correr com mais velocidade nas minhas veias.

— Vamos te incomodar por bastante tempo ainda — brinca na intenção de descontrair o ambiente.

— É, principalmente eu — Niall concorda — Também apoio que alguém me defenda quando o Harry quiser me agredir — faz drama.

Todos reviram os olhos pela a atitude do loiro.

Harry se aproxima e me observa, olhos verdes correndo sobre minha face para poder identificar alguma coisa errada.

Vá.se.ferrar.
Não estou afim de análises.

— Você nunca estará sozinho, sei que não está acostumado a ter amigos, no entanto, estamos aqui para o que você precisar — diz seriamente.

Não consigo falar algo, até porque essas são ações que não estou acostumado a conviver, apenas assinto silenciosamente.

— Eu preciso ir a um lugar — sussurro, porém, sei que eles escutaram.

Levanto da cama hospitalar com certa lentidão e sem dar atenção as reclamações dos outros vou direto para fora do hospital.
Meus passos que eram lentos, agora se tornam rápidos ao ver alguns humanos correndo atrás de mim.

Meu corpo está fraco, estou com falta de ar e com dor no peito, porém, não paro.

— PARE LOUIS!!! — ouço a voz de Jack que corre com outros soldados.

Finalmente saio fora do prédio.

Começo a correr.

O vento frio bate em meus cabelos o fazendo esvoaçar sobre os ares, as árvores se tornam um só borrão sobre meus olhos, desvio rapidamente de qualquer vegetação que me cerca.
No entanto, cesso minha corrida quando chego a um certo lugar desta reserva.