33 - Um homem sedutor

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Faz poucos capítulos que agradeci os 7k e já chegamos aos 8, me surpreendendo. Me alegra muito que vocês estejam gostando da história assim como cada favorito e comentário.  dehsilva9408  este capítulo só saiu graças a você, senão essa tarde seria só de cochilos. Desfrutem! 🤣🎁🎀💕

***
— Eu vim ver Fabíola. — Diogo sorriu sempre com aquele ar de deboche que jamais perdia. — Encontrei Evelyn e quis cumprimentá-la. Fiquei muito feliz pela recuperação dela.

— Sim, papai, quando cheguei Diogo estava aqui. Eu estou apreensiva, mas, ao mesmo tempo, tão feliz. Ainda não me deixaram entrar para vê-la. — Evelyn não conseguiu notar o clima estranho que se formou entre Gustavo e Diogo pela sua própria ansiedade. — Vou procurar o médico, ele disse que aparecia em alguns minutos e ainda não veio. Com licença.

— Vai sim, filha, eu espero você aqui. Se eu não puder ver sua mãe hoje, quero estar com você até que você vá para casa. — Gustavo segurou a mão dela e lhe deu um beijo no rosto.

— Obrigada. — Ela disse sorrindo quase emocionada. — Te amo. — Sussurrou enquanto se afastava arrancando um sorriso de Gustavo.

Depois que Evelyn se afastou, Gustavo ficou olhando para Diogo incomodado com aquele ar de quem esconde alguma coisa que se deu conta de que ele sempre havia tido. Diogo se sentiu um pouco sem jeito ao tentar ser decifrado e voltou a sorrir esperando que Gustavo lhe dirigisse a palavra. Ele ainda gastou algum tempo provocando-o calado até que rompeu o silêncio:

— Eu não sabia que você seguia sendo amigo de Fabíola.

— Uma amizade de tantos anos não se acaba simplesmente, meu caro Gustavo. Depois de algum tempo as relações não precisam da presença constante para se alto afirmarem, já existem e são um fato. Nos falamos algumas vezes depois que vocês se separaram e me compadeci muito quando ela passou por essa fatalidade, por isso a visitava esporadicamente até que hoje tive essa inenarrável surpresa. — Fez uma extrema força para explicar sua presença ali.

— Sim, mas vocês nunca foram precisamente próximos, por isso estranhei. Ainda mais essa incrível coincidência de você ter decidido visitá-la precisamente hoje.

— Não é incrível eu estar aqui para receber essa tão boa notícia?

— Na verdade sim. Ultimamente você sempre parece estar no lugar certo, na hora certa. — Afirmou Gustavo com um ar desconfiado.

— Ora, queria ter esse poder. — Diogo voltou a sorrir. — Mas... você fala de algo em específico? Não sei se esse seja o local indicado para que falemos sobre o processo que movo contra Natália, mas caso você queira...

— O processo não é a questão Diogo e muito menos Natália! — Frisou recordando o trato que tinha com Natália. — Ao menos para mim.

— E qual seria a questão? — Indagou Diogo já sabendo que teria que se defender.

— São ações da Romero Produções e eu fiquei muito intrigado de que eu tivesse que saber daquele modo do que aconteceu, de como você as vendeu. Especialmente porque eu já havia te questionado, como a ela, e você nunca me disse nada. — Gustavo cobrou.

— Eu sei que algo que te dizia respeito diretamente pela empresa, mas você precisa entender, Gustavo que também era uma questão muito íntima que eu não me senti confortável para revelar especialmente em um momento em que eu estava coagido. — Se fez de vítima tentando conseguir sua piedade, mas Gustavo parecia não estar disposto a fazer seu jogo.

— Ah, por favor Diogo! — Gustavo demonstrou um pouco mais de irritação. — Parece que você se esquece de que está falando comigo. Parece que você se esquece de que eu conheço muito bem a rivalidade que existia entre você e Natália na juventude. Ou acaso você está insinuando que ela conhece o seu segredinho desde aquele tempo?

Tom de VingançaOnde histórias criam vida. Descubra agora