Capítulo 25

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Oi meus amores! Dei uma sumida né? Mas é que além da correria do dia a dia, nos últimos dias fiquei de molho por conta de uma "dor na coluna" que me derrubou rs. Mas agora estou bem <3 

Liberarei os capítulos 25 e 26 para vocês, espero que gostem <3 

***

Capítulo 25

Hadassa

Essa inspetora é mais durona do que eu pensei. Já tinha a encontrado anteriormente, mas confesso que fiquei surpresa com sua astúcia, quando a procurei para me informar melhor sobre a denúncia que pretendia fazer contra esse canalha, ela me contou que já havia uma investigação e pediu sigilo absoluto. Fiquei enojada quando soube de coisas ainda mais pesadas que Dante estava envolvido, e não pensei duas vezes em cooperar para coloca-lo atrás das grades. Sempre desconfiei que um dia usaria esse contato. Confesso, além de ser muito competente, a mulher é fodona. Prendeu e imobilizou Dante em questão de segundos.

―Pelo menos posso saber pelo que estou sendo acusado? ― A voz de Dante sai esquisita. Arthur fez um estrago e tanto...

―Por muitas coisas. Mas basicamente, exploração sexual e lavagem de dinheiro, aliciação de menores, pedofilia e muitos outros crimes, a sua lista é extensa, senhor Dante. Poderia passar o resto do dia falando, mas o senhor obterá todas as informações na delegacia.

―Sabe Dante, te ver assim, algemado e imobilizado, me faz ver que tudo que tive que aguentar quieta, valeu a pena. Tudo que ficou engasgado na minha garganta, aquela ceninha ridícula que você nos fez passar, as acusações contra Arthur... E mesmo com Cris me falando, eu não queria acreditar que você nem ao menos, respeitou o momento que eu estava entre a vida e a morte, para ganhar dinheiro com as desgraças alheias. Tenho nojo de pessoas como você. Imagina a surpresa quando fomos a delegacia semana passada pedir uma medida restritiva contra você, e a inspetora nos informou que estavam em processo de investigação e pediu nossa colaboração? Só para que saiba, não hesitei por um minuto sequer.

―Não quero saber de nada! ― Diz alterado. ― Vocês irão me pagar caro, me solta, porra! Sou um empresário, meus advogados irão processar a todos vocês! ― Grita.

―Mas vai ouvir mesmo assim, você não está com direito de exigir nada por aqui, certo, inspetora? ― Ela confirma com uma diversão perversa nos olhos. Os bandidos estão ferrados nas mãos dessa mulher.

―Dê o seu show, aleijada. Aproveite seu momento. Mas fique sabendo que você irá pagar muito caro!

― Você é podre! ― Falo olhando para Dante. ―Podre de alma e de coração! Fazer o maior sonho daquelas meninas se tornar pesadelo. Obrigá-las a se prostituírem para sustentar o luxo de um vagabundo da pior espécie como você. Que definhe na cadeia onde é o seu lugar! E só mais uma coisinha... ― Seguro os cabelos dele obrigando-o a olhar nos meus olhos. ― Nunca mais me chame de aleijada tentando me diminuir, sofri um acidente perdi metade da minha perna, sim, e daí? Está vendo essa prótese? ―Aponto pra ela. ―Comprei, paguei, é minha! Não devo nada nem a você nem a ninguém. Então, recolha todo seu veneno e morra engasgado com ele. Você não sabe o favor que faria ao mundo com isso! ― Saio de perto dele rapidamente e meu corpo treme de raiva. Minha vontade de bater nesse idiota é quase incontrolável.

Ele vai responder alguma coisa, mas nossa atenção é desviada quando o delegado Paulo Rocha entra no restaurante com dois policiais, eles se aproximam e sem dizer nenhuma palavra levam Dante até a saída dos fundos do restaurante.

O delegado cumprimenta a todos, mas não perde a oportunidade de direcionar olhares nada inocentes em direção à inspetora que fica sem reação por alguns segundos.

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