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✰✰(¯'*•. ¸,¤°― Nossa, valeu mesmo Hemia! Nem sei como agradecer tanta hospitalidade, mas eu tenho que voltar logo. O Rafael deve estar surtando de preocupação.

― É claro. ― Respondeu quase sorrindo. ― Faremos o possível, mais antes, eu posso mostrar-lhe o Palácio e o Reino?

Hemia era legal. Quem imaginaria que uma Princesa de outro mundo, pudesse ser tão gentil, com uma total desconhecida?

― É claro! ― Sorri.

― Venha comigo! ― A Princesa segurou no meu braço, me guiando pelo caminho. ― Fico muito feliz com a presença da senhorita.

― Eu que tenho que agradecer, se seus irmãos não tivessem me encontrado, nem sei o que poderia ter acontecido comigo. Valeu mesmo Hemia! ― Os guardas se entreolharam mais uma vez, aquilo já estava me incomodando. ― Posso te perguntar uma coisa?

― Mas é claro!

― Porque toda a vez que eu digo algo, os seus guardas parecem tão espantados? ― Indaguei depois que saímos da sala imensa e entramos em outro corredor largo, com mais umas dezenas de portas. Tinha certeza de que jamais encontraria cômodo algum naquele labirinto. ― Falei alguma besteira?

― Como já disse antes, o seu modo de falar é... Peculiar. ― Ela lutava para não sorrir. ― Algumas das suas palavras são um tanto diferentes, mas creio que eles se espantaram pelo fato de chamar-me pelo meu primeiro nome.

Hemia me guiou pelo labirinto que era aquele lugar, até chegarmos ao jardim do Palácio. ― E como devo te chamar? Pelo seu sobrenome? ― Perguntei, esticando as costas, quase cansada demais para ficar de pé, mas apoiei as mãos em um dos bancos de madeira, ao lado da fonte, que ficava no centro do jardim do palácio, quando lancei um olhar para Hemia.

― Normalmente eles me chamam de Princesa, os mais íntimos de Princesa Regty.

― Ah, é! Desculpa. Eu não estou acostumada com essas formalidades, como te disse, no meu mundo não existem essas coisas de Reis e Rainhas. Quero dizer, acredito que exista em alguns países, mas no meu não existe mais, ― expliquei.

― Não me importo como me chame, não se preocupe com isso. ― Ela se virou e continuou a caminhada, eu a seguia calmamente, observando a paisagem. Saímos pelo enorme portal de madeira. A areia alaranjada e batida cobria a estrada para a aldeia, ela estava salpicada de pedras e pedregulhos nas suas laterais, mais à frente eu vi carruagens nos aguardando. Subimos em uma.

― E os seus irmãos? ― perguntei. ― Não os vi desde o dia em que cheguei. Queria pedir desculpas, devem pensar que sou uma maluca.

Ela emitiu estalo com a língua, e fez uma careta para mim, conforme a carruagem seguia pela estrada.

― Eles entenderam seu espanto. Mas não os verá tão cedo, tiveram que fazer uma viagem.

Eu assenti desconfiada.

𝙰 𝙿𝚛𝚘𝚏𝚎𝚌𝚒𝚊 - 𝚃𝚛𝚘𝚗𝚘 𝚍𝚎 𝙵𝚘𝚐𝚘Onde histórias criam vida. Descubra agora