Capítulo 2

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   Acordei de manhã na rua, ali na frente do prédio que se encontrava destruído. Ainda estava meio zonza e completamente abatida. Quando me pus a olhar para cima, o ar era de cinzas, o céu já não estava mais azul. Pude perceber uma hélice de helicóptero sobre o topo dos destroços do prédio, assim imaginei que talvez uma queda tivesse causado tudo aquilo.

   Em cima de mim haviam alguns pedaços de escombros e era difícil de me mover. Ainda mais difícil era respirar - o cheiro da fumaça entrava pelas minhas narinas. Eu tinha que sair dali. Alguma coisa me mantinha com esperanças de voltar para casa. E meus amigos, eu tinha que encontrá-los, se o pior não houvesse acontecido. Apenas de imaginar desceram algumas lágrimas de meus olhos.

   Tentei com toda minha força tirar as pedras que me prendiam ao chão. Tentando sempre manter minha respiração o menos ofegante possível. Mas era difícil, e a cada movimento que eu me punha a fazer meu corpo doía ainda mais. E o que já era terrível acabara de se tornar um pesadelo, quando algo começou a andar em minha direção. 

   Eu não tinha ideia do que era aquilo até então. Parecia como uma pessoa normal de longe, mas a cada passo mais perto eu podia ver. Sua fisionomia era diferente e apavorante. Seus olhos caídos e sua pele pálida, queimada por algum líquido inflamável. Seus braços cobertos de bolhas e cicatrizes, como se aquele líquido atingisse todo o corpo. Aquela coisa vinha atrás de mim.

   Comecei a tentar levantar as pedras mais rápido. Coloquei minhas mãos - extremamente doloridas - por baixo de uma das pedras e empurrei. A cada passo da criatura era como se minha força aumentasse, afinal, a última coisa que eu queria era morrer daquele jeito...

 A cada passo da criatura era como se minha força aumentasse, afinal, a última coisa que eu queria era morrer daquele jeito

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   Só tinha uma pedra prendendo minha perna agora. Novamente coloquei minhas mãos por debaixo do pedaço de parede que mantinha-me ao chão. Quando a criatura quase me alcançava foi quando consegui me soltar. Levantei ainda com dor e puxando todo o ar que eu conseguia para permanecer sã e tentei correr, mesmo mancando. Aquilo andava mais rápido e, quando me dei conta, estava correndo atrás de mim. 

   Virei a primeira rua, mas estava fraca demais para continuar correndo, precisava respirar. Foi nesse momento que aquela coisa me agarrou e eu caí. Eu me debatia na tentativa falha de me soltar, enquanto aquilo tentava desesperadamente me morder. 

   Eu pensava no pior enquanto estava ali. Pensava que aquele seria meu fim e, quando estava quase me dando por vencida e desistindo de tentar, alguém acertou aquela coisa com tanta força que senti respingos de sangue caindo em meu rosto, uma ânsia logo subiu à boca do meu estômago. Quando parei de gritar pude ver com clareza a figura a minha frente.

   Era Luke, um dos meus melhores amigos da escola. Ele me ajudou a levantar e, por um impulso e a euforia em vê-lo vivo, pulei envolvendo meus braços em seus ombros e o dando uma abraço apertado. Ele correspondeu o abraço e, dando tapinhas em minhas costas disse:

- Tá legal, Lara, chega de drama.

   "Por que Luke era tão insensível?" - pensei...
   

É, gente, o nome da personagem principal é Lara! Alguém aí imaginava esse nome? O que acham que vai ser dela agora com a ajuda do Luke? Deixem aí nos comentários

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É, gente, o nome da personagem principal é Lara! Alguém aí imaginava esse nome? O que acham que vai ser dela agora com a ajuda do Luke? Deixem aí nos comentários.

A última excursãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora