Capítulo 9

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Pov’s Sesshoumaru.

Eu carrego Kagome em meus braços, como pude deixar a luta chegar a esse ponto? Eu realmente não consigo entender... Começou com uma brincadeira da minha parte, mas não sei, em determinado momento ela mexeu com meu orgulho e me deixei levar e quase a matei... E agora nesse momento estou carregando ela em meus braços, sentindo seu aroma natural e que agora estão em minhas vestes, mesmo estando misturado com nossos sangues, o aroma continua encantador.

Vou procurar Rin e Jaken, já estou preocupado com Rin estou fora há quase dois dias, e Rin para mim é como se fosse minha filha, não conto para ninguém, mas ela sabe disso, às vezes ela me chama de pai, não queria ficar longe, mas tinha que seguir Kagome sem ela me perceber, queria ver o que ela ia fazer depois que saiu do lado do idiota do Inu-yasha e quando a vi naquela clareira, queria saber o que ela estava pensando e algo dentro de mim queria que fosse eu o motivo de tais pensamentos... O que esta acontecendo comigo? O que essa humana fez comigo?

Estou me aproximando de onde tinha deixado Rin, Jaken e Arurun. Uma caverna bem escondida no meio da floresta, mas próxima tinha um rio e umas árvores frutíferas, assim se Rin sentisse fome ou sede não precisaria ir muito longe para se alimentar. Quando me aproximo da caverna vejo Rin, ela esta sentada na entrada da caverna e com um graveto na mão desenhando no chão, quando a vejo me acalmo, quando ela me vê, ela abre aquele sorriso lindo e corre em minha direção.

– Senhor Sesshoumaru - diz Rin dando um enorme sorriso - Que bom que o senhor voltou, já estava preocupada com o senhor. - Rin olha para meus braços e seu sorriso some, e uma expressão de medo toma conta de seu lindo rosto e ela abaixa a cabeça, sinto cheiro de lagrimas. É claro que Rin percebeu o quanto Kagome estava ferida, e Rin gostava muito de Kagome. – O que aconteceu com a irmã Kagome, senhor Sesshoumaru? – Ao olhar a expressão de Rin, me sinto culpado, nunca havia me sentido assim, nunca havia me arrependido de atacar alguém...

Quando ia responder a Rin o que havia acontecido, Jaken sai de dentro da caverna e me vê, sai correndo como um louco em minha direção.

– Senhor Sesshoumau, que bom que o senhor voltou Jaken já estava preocupado com o senhor. – Jaken olha para os meus braços e percebe quem esta neles, e eu vejo desprezo em seus olhos, mas ele está enganado se vai falar algo dela. – O que essa humana desprezível f... – Jaken não conseguiu terminar a frase, pois lhe dei um chute.

– Nunca mais diga isso de Kagome – eu disse com ódio no olhar, como ele ousa falar dela assim, Jaken me olha assustado e com razão eu nunca agi assim para defender ninguém, muito menos uma humana - E Rin não precisa se preocupar com este Sesshoumaru, e com Kagome aconteceu que nos lutamos e ela saiu muito ferida, mas como pode ver este Sesshoumaru também foi ferido pela Kagome. – Coloco Kagome gentilmente no chão e mostro a Rin minhas vestes que agora estão rasgadas e sujas de sangue tanto meu quanto de Kagome. Rin arregala os olhos e corre para Kagome, enquanto corre sinto cheiro de lagrimas, sinal que Rin voltou a chorar, ela olha para Kagome preocupada e chorando muito. – Calma Rin - passo a mão em sua cabeça - Kagome não está morta, só esta dormindo.

– Mas ela vai ficar bem senhor Sesshoumaru - pergunta-me Rin muito preocupada – Ela não vai morrer né?

– Não Rin, ela não vai morrer - eu digo com tranquilidade e certeza, afinal Kagome é muito forte – Este Sesshoumaru não mataria Kagome sem motivo, mas agora temos que cuidar dela. – Rin olha para mim e sorri.

Enquanto Rin vai buscar água no rio eu levo Kagome para dentro da caverna, ela continua dormindo e resmunga um pouco, sinal de que esta com dor. Quando Rin volta com a água ela começa a limpar Kagome, a maioria dos machucados são arranhões, mas quando Rin tira aquela veste estranha que cobre os seios de Kagome (a camisa ta gente) eu fico surpreso, o ombro esquerdo de Kagome esta horrível e tem uma mancha arroxeada no meio de suas costas, tenho certeza que é por isso que ela estava resmungando, como eu fui capaz de feri-la assim?

Os Fragmentos do meu CoraçãoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora