11º Capítulo

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Pov. Scarlett Johansson

Na saída coloco meu tênis, apenas para não presenciar Evans com a loirinha. Saiu e tento chamar um táxi.

Assobio para um táxi e ele pare em minha frente. Quando abro a porta...

C: SCARLETT!

Me viro para olhar Evans correndo em minha direção. Eu movo a cabeça fazendo negativo e entro no táxi.

-Para onde moça?

S: Para The Hamptons.

-Como desejar.

S: Por favor, vá rápido.

Ele acelerou e só vi Evans ficando para trás, provavelmente esbravejando muitos palavrões. Fiquei calada o trajeto inteiro e finalmente chegou no bairro da casa dos meus pais.

Paguei o homem e caminhei até chegar na casa dos meus pais. Quando cheguei, meus pais e os pais do Evans estavam tendo uma conversar divertida cheia de risos. Eles param e olham para mim.

Melanie: Oi, Scarjo. Cadê o Chris?

Não respondo e nem olho para nenhum deles. Subo as escadas e entro no meu quarto. Vejo minhas malas já prontas para minha mudança. Nem consigo imaginar como vai ser daqui pra frente.

Ouço duas batidas na minha porta e me viro para ver quem é com as mãos na cintura.

-Aconteceu alguma coisa? Ou está escondendo algo que queira me contar?

S: Não! Está tudo bem, pai.

Karsten: Sua cara diz outra coisa. Está se sentindo bem? Parece que está com dor.

Me viro novamente para ficar de costas para ele e olho para minhas malas. Ainda com as mãos na cintura.

S: Eu estou bem. Vou ficar bem. É apenas uma dor de cabeça chata. Não precisa se preocupar, pai.

Karsten: Toma um remédio, pequena. Quando Chris chegar vamos para a nova casa que vocês vão ficar.

S: Você está ótimo, pai.

Karsten: Obrigado, filha.

Continuo de costas para ele e meus olhos estavam cheios de lágrimas que não queriam descer

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Continuo de costas para ele e meus olhos estavam cheios de lágrimas que não queriam descer. Não sei se essas lágrimas é algum sentimento ou é apenas eu que estou nervosa. Curvei meus lábios para morde-los e não fazer nenhum som que faça meu pai perceber que estou prestes a chorar.

Concordo com a cabeça, quando sinto os passos dele descendo as escadas, corro para o banheiro e abro o pequeno armário. Lá estava minha salvação, meus remédios. Tranquilizantes, calmantes e estimulantes.

Pego um pote e pego três comprimidos, coloco na boca e engulo tudo de vez, me sentindo mais relaxada e logo depois lavo o rosto. Eu não sei o que faria sem meus remédios. Eu não estou doente. Eu comprei todos esses remédios para mim mesma, porque depois da época que terminei com Evans, comecei a sentir falta de ar, nervosismo, desmaios, ansiedade e meu coração bate muito rápido como se eu tivesse um ataque de pânico.

Juntos Pelo Casamento - EvanssonWhere stories live. Discover now