Marry You ➸ destiel version

s e s s e n t a e q u a t r o

[sessenta e quatro] "e você tem que relaxar"

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[ c a s t i e l ]

Dean aparece atrás de mim no espelho, agora sem camiseta.

Se ele tiver uma tatuagem com o meu nome, eu suicido-me.

Viro-me para si.

"Pode se virar, por favor?" Peço, calmamente.

Ele assim o faz e eu logo reviro os olhos, ao ver um curativo nas suas costas.

"Por favor, que seja uma borboleta ou uma sereia." Murmuro para mim mesmo, retirando o curativo. Os meus olhos reviram-se, assim que encaram o meu nome tatuado. "Adeus, mundo."

"O quê?" Ele questiona, tentando olhar para as suas costas.

"Você tem uma tatuagem também... Com... O meu nome." Murmuro, batendo levemente nas suas costas.

As dores de cabeça já foram completamente esquecidas e eu apenas estou pensando na hipótese de nunca mais beber nada com álcool na minha vida.

Saio do banheiro, suspirando, e avisto um pequeno papel à beira da porta. Caminho até ao mesmo e logo o apanho.

Eu e o Ed fomos à casa dos meus pais. A chave está debaixo do tapete e há comida no frigorífico (quero que alimentem bem a minha Emily). Qualquer coisa, não me liguem.

Com amor, Brandon.

"Que horas são?" Ouço o cara-de-camelo murmurar preguiçosamente.

Procuro pelo meu celular novo em todos os bolsos das minhas calças... Mas nada.

"Oh, ótimo! Tenho que comprar outro celular!" Resmungo comigo mesmo.

O dia não está, definitivamente, a correndo bem.

"JÁ SÃO DUAS E MEIA E NÓS ESTAMOS NUM ESTADO HORRÍVEL! VAMOS EMBORA!" Ele berra, fazendo-me dar um pequeno salto com a surpresa.

Apresso-me a correr para a minha camiseta, porém o Dean apanha-a primeiro.

"Está suja, veste a minha." Ele atira-me a sua T-shirt e eu rapidamente a visto.

"Você vai sem camiseta?" Interrogo, dando uma última observada no quarto, à procura do meu celular.

"Sim, vamos lá." Ele chama-me, saindo pela porta do quarto. Sigo-o, mas logo paro ao vê-lo voltar para trás. "O meu celular."

Não consigo evitar uma gargalhada e precipito-me para a entrada, logo agarrando a chave e abrindo a porta.

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"Não temos tempo para isso, anda!" Resmungo, puxando o meu marido para o chuveiro.

"Você está tão estressado, relaxa!" Ele pede, colocando as mãos nos meus ombros.

"O dia não começou lá muito bem." Suspiro, desviando o meu olhar até ao seu.

Em segundos, o meu corpo está preso entre o seu e a parede do chuveiro.

"Dean." Murmuro, antes dos seus lábios se juntarem aos meus.

Por mais que eu queira dizer não, apenas cedo e entrelaço as minhas mãos no seu cabelo. Sou um fraco.

A sua mão desliza para a minha perna, enrolando-a em volta da sua cintura, no entanto, paro-o.