CAPÍTULO 4

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BELINHA 

NÃO REVISADO 

Nossa que noite horrível, Rafa não conseguiu ficar um instante quieto e só consegui pregar os olhos quando já era de manhã, e quase não dormi pois quando deu 7:00h acordei ele para vim me deixar em casa.

E até que o mesmo parecia melhor depois da noite de ontem, estava até me olhando nos olhos, coisa que ele estava evitando após o acontecimento da noite anterior.

- Obrigada pela carona baby, nós vemos na faculdade.-me despeço dele com um beijo em seu rosto e saio do carro.

- Tchau.-acenou para ele uma última vez e caminho até os enormes portões de ferro.

Quando estou entrando na mansão após os seguranças que cuidavam da casa abrirem a passagem para me entrar, passa um carro do meu lado quase me atropelando se eu não tiro meu corpo de banda ele teria batido em cheio em me e sei que o infeliz que estava nele era Patrick.

Aposto que ainda estava bêbado da noite de ontem ou bem louco da cabeça por que eu desse tamanho ele não me enxergou, imagina se eu fosse ainda mais pequena?.

— Eita vejo que a idade de certos indivíduos estão atrapalhando em enxergar as outras pessoas que estão no caminho, é bom você ir em uma oftalmologista para tratar sua miopia Patrick.-falo brava e alto para que ele escute.

Mas com a audição já gasta dele o mesmo não pareceu escutar ou fingiu que não, acabo por deixar pra lá e caminho não querendo bater boca com ele apesar de que eu já estava no pique para isso, mas entro passo pela entrada e chego na sala principal onde vejo Gabriel sentado no sofá com os mãos no rosto.

— Onde você estava? Você dormiu fora? Onde foi? Eu quero saber.-parei no lugar na mesma hora com suas perguntas dirigidas a me.

— Oi? você falou comigo?-ainda me fiz de doida por que ele só podia está de sacanagem comigo,e só para confirmar olhei para trás para ver se era comigo mesmo ou tinha mais alguém com a gente.

— Sim, é com você mesma.-levanta e me encara com cara de poucos amigos.

Eu não estava entendendo nada, que bicho tinha mordido ele para ele está com tanta raiva de mim? Ora eu mal tinha chegado e já tinha gente querendo me fuzilar só com os olhos, eu em.

— Para quem dizia ser apaixonada por mim, você conseguiu me esquecer bem rápido né? .-o que? Então era isso? Ele estava com raiva porque dormi fora? Como ele era egoísta.

Eu nunca tinha cobrado nada dele e por que agora ele estava se achando no direito de cobrar algo de me? Se foi ele mesmo que tinha me dado um pontapé na bunda que até hoje eu estava tentando ainda me recuperar?.

- Você queria o que? Que eu estivesse sempre disposta para você toda vez que você termina com sua namoradinha? Meu querido sinto em lhe informar não sou Rayssa que está sempre quente e a disposição para te consolar na cama quando tua namorada te deixa.-eu estava fervendo de raiva agora, vendo que ele queria ser de todas mais eu não poderia também me divertir, sendo que eu não tinha nada com ninguém principalmente com ele.

- E você não fez melhor do que eu, foi para a cama com o primeiro homem que apareceu naquela boate!.-grita comigo como se eu force a pariceira dele.    

- E daí? A vida é minha e o corpo também é meu, então se eu quiser sair dando para todos os homens da face da terra, eu vou dá, e não é você seu moleque que vai dizer se posso ou não.-bati com o punho no seu peito descontrolada de raiva.

- Ótimo faça isso é você vai ficar mas falada do que as putas daqui.-ele segura meu braço com força suficiente para chegar a machucar um pouco.

- Dane-se! Você e um galinha e ninguém anda comentando das suas safadezas, e lave essa sua boca para falar das putas pois muitas delas não estão nessa vida por que querem.-despejei em sua cara também o desafiando com o olhar por que uma das coisa boa que aconteceu depois de Victor foi que aprendi a me defender e fiquei mas forte, não a baixaria mas minha cabeça para a porra de homem neum.

- Olha a nossa diferença porra, sou homem posso fazer o que eu quiser, e não defenda essas mulheres da vida.-aquilo me chocou não sabia desse lado dele tão machista.

- Defendo, sabe por que? Por que ninguém tem papai que banca de tudo. É calma aí,não sabia que além de sem noção você também é um idiota? Agora eu que estou com pena da sua namorada por ter um cara tão babaca como namorando.-ele apertou ainda mais meus braços parecendo que estava perdendo totalmente a cabeça.

Mais a dor no meu braço eu não sentia tamanha era a minha raiva.

- Largar ela Gabriel.-acabamos nós assustando quando Patrick entra de repente,me fazendo olhar para trás de forma surpresa mesmo sabendo que chegamos praticamente juntos.

Gabriel não largou meu braço com a ordem do tio e,então eu fui obrigada a puxar o meu braço da sua mão e, quando dei por mim a gente não estava mais sozinhos todos estavam na sala, incluído a namorada do babaca na minha frente.

- Que gritaria é essa?-pergunta Pedro descendo as escadas com Maria em suas costas.

- Não foi nada, desculpe acordá vocês, Belinha e eu só estávamos conversando.-diz Gabriel cínico dando um passo para trás ficando alguns centímetros mas longe de mim.

- Não acho que não foi nada irmão, pois quando entrei Gabriel estava segurando o braço de Isabel. Estou achando que você deveria mostrar a Gabriel novamente como devemos respeitar uma mulher, porque ele com certeza esqueceu como se faz.-Patrick estava sério olhando para o sobrinho com uma expressão que eu não soube identificar se era de raiva ou de algo a mais.

E olhando para Pedro ele estava com a mesma expressão, só que a de Pedro era de raiva pura quando entendeu o que estava acontecendo.

- Vamos até meu escritório Gabriel, vamos conversar sobre o por que você estava segurando o braço de belinha sem a sua permissão e como devemos tratar uma mulher com todo o respeito.-eu queria argumentar e dizer para eles que eu sabia me defender e não precisava deles se metendo na nossa discussão, mas quem melhor para ensinar o filho se não o pai não é?. 

- O que aconteceu? e por que meu namorado estava segurando seu braço? Aposto que você tentou dar em cima dele não é sua puta?.-a paizinho do céu eu não tinha mais paciência para isso.

É ainda vem uma infeliz me encher o saco.

- A única vadia escrota que vejo aqui e você querida.-eu tentei, Deus sabe que não queria confusão hoje mas ela estava vindo em minha direção de todos os cantos.

- Eu vou quebrar a sua cara por me chamar de vadia.-ela aponta um dedo em minha direção enfurecida.

Há então ela pode me chamar de puta e não posso me defender? E muito linda mesmo uma coisa dessa.

- E só vim querida, aí vamos ver quem vai sair com a cara quebrada daqui.-e a desgraçada vinha para ter a cara quebrada, mas Gabriel a segurou antes que ela chegasse perto o suficiente de mim.

- Pare com isso Ruby, volte para o meu quarto depois conversamos.-e ela obedeceu como uma boa pau mandada que era, subiu sem fala mas nada além de me encarar furiosa.

A encarei de volta até ela chegar no topa da escada, onde não dava mais para nossos olhares se encontrarem.

— Está tudo bem, belinha? Gabriel machucou você?-pergunta Pedro me avaliando com um olhar de preocupação.

— Estou bem Pedro, obrigada.-lhe tranquilizo com um sorriso meio forçado que não se passa despercebido mas é o bastante para ele focar no filho.

- Vem Gabriel.-Pedro chama o filho e vão os três para o escritório dele.

- Belinha, o que aconteceu? E porque você é Gabriel estava brigando?-pergunta Maria quando ficamos sozinhas seu olhar preocupado.

- Vamos subir, no quarto conversamos.-pego meus sapatos que descartei no chão e subimos indo para o meu quarto.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora