CAPÍTULO 6

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PATRICK TORRES 

NÃO  REVISADO  

Esfreguei meus olhos ainda meio que dormindo e meio acordado os sentido sensíveis à claridade do quarto e vejo que o motivo disso era uma janela que estava com as cortinas abertas deixado a luz do dia entrar,tento me sentar para fugir daquela luz que já começava a me dá dor de cabeça mas um peso no meu peito impede esse meu movimento, e olhando para baixo no meu peito encontro uma moça que não me recordo o nome totalmente em cima de mim e nua.

Afasto ela com cuidado para o lado para não acordar a mesma e acabo esbarrando meu cotovelo em algo macio, olho para o meu outro lado e vejo que tem mas uma mulher deitada comigo e essa acabou acordando quando esbarrei meu braço em seus seios artificiais.

— Desculpe, não queria acordar você querida, volte a dormir ainda é cedo.-pulo da cama já caçando meus pertencesse e me desvinculado da mão da morena que acabou acordado.

— Você já vai? Não vá, ainda podemos nos divertir.-faz beicinho tentando pegar meu braço.

— Tenho que ir princesa, quem sabe outra hora?.-acho minhas roupas em uma cadeira e as visto apressado, não mais aguentando ficar naquele quarto de hotel com cheiro de sexo e suor.

— Combinado então, você pode me ligar quando quiser, sempre estou disposta para uma boa foda.-diz a mulher que eu não recordo o nome me dando um sorrisinho sexy esperançoso.

Não devolvo o sorriso só saio sabendo que nunca mais vou ver aquelas mulheres, e elas também sabia disso, mas tinha esperança que um dia eu ligaria para marcar um novo encontro, coisa que nunca aconteceria mas qual é a mulher que não quer mais do que uma noite? todas sempre querem um relacionamento sério ou até algo a mais.

Deixo o hotel com tudo pago caso elas queiram ficar mais um pouco e vou para casa, e já no carro meus pensamentos se voltam para a loira de língua afiada prima da mulher do meu irmão, aquela garota linda exuberante mas tão doidinha que era capaz de tirar um homem do sério e não de uma forma boa.

É perdido em pensamentos acabo por  entrar no condomínio onde meu irmão morava e quase não me dou conta só realmente saio dos meus devaneios quando vejo belinha saindo de um carro, ora ora vejo que a pequena loirinha tinha dormido fora de casa.

Espero aparentemente o carro a minha frente sair e entro rápido na casa quase atropelando a moça em minha frente, sem querer e claro, não é porque as vezes ela é insuportável que iria passar com o carro por cima dela.

"Eita vejo que a idade de certos indivíduos estão atrapalhando em enxergar as outras pessoas que estão no caminho,é bom você ir em uma oftalmologista para tratar sua miopia Patrick".-escuto ela dizer quando saio do carro mais não digo nada por que como mencionei antes eu estava com uma puta dor de cabeça e discutir com ela iria só piorar minha dor.

— Bom dia senhor Patrick.-me comprometa seu Jorge, marido de Marina e motorista de Pedro.

— Bom dia Jorge, você poderia me fazer um favor e guardar meu carro na garagem? .-pergunto já saindo do mesmo.

— Claro senhor Patrick.-lhe dou as chaves.

O agradeço e entro na casa e escuto uma voz feminina bem alterada quando entro.

E daí? A vida é minha e o corpo também é meu então se eu quiser sair dando para todos os homens da face da terra, eu vou dá, e não é você seu moleque que vai dizer se posso ou não.-grita uma voz feminina que eu reconheço como sendo a de belinha.

Então parei antes de chegar à sala onde eles estavam discutindo tentando entender o que estava acontecendo.

Ótimo faça isso, é você vai ficar mais falada do que as putas daqui.-pera aí eu não estava entendendo nada.

Eles estavam brigado porque Isabel tinha chegado agora? Ciúmes talvez?. 

Dane-se! Você é um galinha e ninguém anda comentando das suas safadezas, e lave essa sua boca para falar das putas pois muitas delas não estão nessa vida por que querem.-bem que eu desconfiava que esses dois tinham um rolo mas agora eu tenho certeza.

Eles eram amantes! É por que as putas entraram nessa confusão?.

Olha a nossa diferença porra, sou homem e posso fazer o que eu quiser, e não defenda essas mulheres da vida.-eles continuava a falar das mulheres bem vividas, enquanto ele se mostrava um tremenda machista achado que mulhres não pode ter os mesmo direitos que os homens de sair e se divertir com quem quiserem.

Então além de sem noção você também é machista? Agora eu que estou com pena da sua namorada por ter um cara tão idiota como namorando.-entro completamente na sala com medo que eles se peguem na porrada mas o que vejo me deixa irado.

Por que Gabriel não estava segurando o braço de Isabel de leve para ela não avançar nele, dava para ver que estava em uma aperto forte. É ela sendo tão branquinha daquele jeito aposto que deixaria marcas.

— Largar ela Gabriel.-mando vendo que ele não queria tirar a mão do braço dela.

Só que ele não larga, e ela acaba por puxar seu braço da sua mão, se afastando dele assustada quando ver que não estão mais sozinhos.

— Que gritaria é essa?-pergunta meu irmão descendo com Maria em suas costas.

— Não foi nada, desculpe acordá vocês, Belinha e eu só estávamos conversando.-diz Gabriel descarado como se o que ele estava gritando na cara dela não fosse nada demais além de uma conversa entre amigos ou ainda melhor amantes.

— Não acho que foi nada irmão, pois quando entrei Gabriel estava segurando o braço de Isabel. Estou achando que você deveria  mostrar a Gabriel como devemos respeitar uma mulher, porque ele com certeza se esqueceu como se faz.-falo sério olhando para meu sobrinho que parecia envergonhado olhando para o chão.

Mas isso não ia me enganar como fazia quando ele era um menino e fazia travessuras, hoje ele levaria dois sermões a do seu pai e meu.

— Vamos até meu escritório Gabriel, vamos conversar sobre por que você estava segurando o braço de belinha sem a sua permissão e como devemos tratar uma mulher com todo o respeito.-ela olha de me para meu irmão e parecia que iria falar mas alguma coisa, mas a namorada do meu sobrinho acaba manifestado da escada.

— O que aconteceu? e por que meu namorado estava segurando seu braço? Aposto que você tentou dar em cima dele, não é sua puta?.-por que as mulheres gostavam de ofender umas às outras de nomes como puta?.

— A única vadia escrota que vejo aqui é você querida.-Isabel retruca com as mão fechadas do lado do corpo, pronta já para uma briga.

— Eu vou quebrar a sua cara por me chamar de Vadia.-diz Ruby enraivecida.

— E só vim querida, aí vamos ver quem vai sair com a cara quebrada daqui.-e Ruby até  desceu as escadas mais Gabriel intervém entre elas duas.

— Pare com isso Ruby, volte para o meu quarto depois conversamos.-fiquei de queixo caído quando a moça que era atualmente namorada de Gabriel o obedeceu e subiu pianinho.

Balanço a cabeça vendo as atitudes do meu sobrinho nada delicado com as suas namoradas. Mas desvio a minha atenção da garota chamada Ruby quando Pedro chama o filho depois de perguntar como Isabel estava.

Quando ela o tranquiliza dizendo que está estava bem Pedro leve o filho para o seu escritório não esperando outra palavra, enquanto olho outra vez para a prima de Maria vendo que ela cuidaria dela e sigo Pedro e Gabriel para termos a nossa conversa em particular.

PATRICK: DUOLOGIA IRMÃOS TORRES-(LIVRO 2)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora