Capítulo 22 - Encontro de almas

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"O amor me move."

Dante Alighieri

Dante Alighieri

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DANTE

Marina me beija com intensidade, com o corpo por cima do meu, e correspondo com a mesma devoção.

Ela passa as mãos quentes pelo meu rosto e cabelos e eu a agarro pela nuca

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Ela passa as mãos quentes pelo meu rosto e cabelos e eu a agarro pela nuca. As conhecidas ondas de eletricidade percorrem meu corpo ao passo em que nossas línguas se tocam e se exploram com voracidade.

Lábios, línguas, saliva, respirações, tudo se funde e se completa como em um encontro de almas. Nina é perfeita para mim, porra!

Somos os opostos que se complementam. Sou morte, escuridão, desespero, amargura. Nina é vida, luz, esperança, doçura. Espero sinceramente que ela consiga me trazer à vida antes que eu a apague com a minha escuridão.

Quando acaba o beijo estamos os dois ofegantes. Ela me dá um sorriso bonito e meu coração acelerado pula uma batida.

— Fala de novo, Dadá. Ainda não acredito... — Ela me pede com os olhos castanhos brilhantes fixos em mim, a centímetros de distância, e nem preciso perguntar o que.

— Estou apaixonado por você, Nina. Nem eu acredito, porra. — Dou um sorriso nervoso, já totalmente sem máscaras. Me abri e não tem mais volta. — Nunca me senti assim por mulher alguma, sabia? É excitante e ao mesmo tempo assustador. Assustador para caralho...

— Nunca? Você nunca namorou? — Ela me pergunta, surpresa.

— Nunca. Antes deste inferno eu tinha apenas 20 anos, não queria me envolver ou me prender a ninguém.

— Por que não? Namorar é tão bom... — Marina me sorri e dá beijinhos leves no meu pescoço, me arrepiando inteiro.

— Porque o esporte estava em primeiro lugar. Me profissionalizei no futebol ainda adolescente, e com 16, 17 anos já chovia mulher no meu quintal. Mulheres de todas as idades. Perdi a virgindade aos 16 com uma professora 15 anos mais velha que me agarrou depois da escola.

Reflexo Quebrado [COMPLETO]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora