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Mau fechei a porta e minha mãe já estava gritando comigo.

- posso saber onde diabos você estava?

-eu sair

-isso eu já percebi, o que eu quero saber e onde você estava.

- quer dizer que só você pode chegar atrasada? Eu tinha coisas pra fazer e se você se diguitasse a chegar cedo em casa, você saberia que não faz muito tempo que eu sair. -falei indo pro meu quarto.

-nao vamos falar sobre o meu trabalho de novo -falou impaciente - você sabe que eu faço isso pra por comida na mesa, e se você estiver incomodada Voce pode ir morar com o seu pai, a e eu esqueci, ele foi embora e não deu notícias de onde está!.

Se ela tivesse me batido teria doído menos. Eu juro que pude ouvir algo se quebrando dentro de mim e doeo tanto que eu fiquei sem ar.

Eu não sei exatamente o que ela viu em meus olhos mas ela recuou e tampou a boca com a mão.

-me... Me desculpa, eu não quis... eu não queria...

Mas eu já estava correndo pro meu quarto soluçando alto.

Eu no sei bem como aconteceu mas quando eu me dei conta eu estava no chão do banheiro com um estilete na mão e sangue por toda parte.

      

Eu acordei desorientada sentido meu corpo todo doendo

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Eu acordei desorientada sentido meu corpo todo doendo. Precisei de dois minutos pra conseguir focar a visão e quando eu consegui todo o meu corpo travou e o meu coração batia tão forte que eu achei que ele iria sair pela boca. O chão estava coberto de sangue seco e eu estava toda cortada, minhas coxas estavam todas cortadas e os meus pulsos também.

Me levantei com dificuldade já que meu corpo inteiro doía e fui até o espelho o que eu vi me fez ter um ataque de choro tão forte que eu poderia apostar com qualquer um podia me ouvir do lado de fora da casa.

Havia um corte que formava uma linha reta no meu pescoço na horizontal, bem na base.

Com as não tremolas eu fui até o box e abrir o chuveiro O sangue escorria do meu corpo deixando toda a água vermelha.

Levei quase uma hora pra conseguir limpar todo o banheiro. Procurei ataduras pelos armários mas não achei nem um.

Voltei pro quarto e olhei no relógio de cabeceira. Não passava das 5:50 e se assim eu quisesse daria tempo de ir pra escola mas eu não sabia exatamente o que fazer. Ao meu vê, ficar em casa só pioraria a situação mas a escola também de deixava em um estado de espírito decadente.

Depois de um tempo refletindo eu decidir ir pra escola, não adiantaria nada ficar em casa com os meus pensamentos me fazendo se sentir culpada por me cortar daquela maneira.

Procurei um conjunto de moletom no guarda-roupas. Peguei também uma blusa de manga comprida pra vestir por baixo do moletom.

Após me vestir eu sair do quarto com minha mochila nas costas. Cheguei na cozinha e achei um bilhete em cima da mesa com 500 reais.

Blue butterflyOnde histórias criam vida. Descubra agora