Sinopse
Mariah sempre nutriu uma paixonite por Alberto, como o moço não a notava, a moça decidiu seguir a sua vida, foi para faculdade, conheceu outras pessoas, namorou, mas como tudo na vida de uma heroína, existem problemas em sua vida amorosa.
M...
Mariah ao fechar porta, me deixa com meus demônios, fico refletindo sobre os vários problemas que estou enfrentando. Sento em uma cadeira em frente à minha mesa, respiro aliviado, por enquanto.
O tempo corre e tudo está contra a minha pessoa, a única coisa que eu penso é que tenho que planejar uma estratégia para tentar driblar José. Sem nenhuma ideia no momento, dou por encerrado o meu dia atribulado.
Foram várias reuniões, com vários setores e clientes, o que mais me preocupava já está meio caminho andado.
Agora, como vou enganar o meu futuro sogro?
Não tenho está resposta e nem sei como farei isso. A única certeza é que vou deixar para pensar amanhã, porque a minha mente precisa de descanso.
Só Deus sabe, mas enquanto não aparece um milagre divino, eu pego as minhas coisas, sigo em direção a sala do Fernando, que, com certeza, ainda está trabalhando.
Eu nunca o vi ficar por tanto tempo em sua sala, está façanha eu devo a Lisandra, desde que a moça veio trabalhar aqui na "35A&R", que o cabra não quer saber de sair para a rua como ele fazia de costume, até a caça a mulherada o moço parou.
Fernando sempre foi fissurado pela Lisandra, só não teve oportunidade de se declarar para ela, desde o colégio, ele arrastava um bonde para a mulher, não sei porque ele demorou tanto para fazer isso.
Ao chegar na porta do seu escritório, vejo que Lisandra está saindo com um sorrio de satisfação, nem quero saber o que aconteceu dentro destas quatro paredes. Paro atrás dela, Lisandra se vira e leva um susto quando me vê.
— Aí Alberto precisa chegar assim.
Nem sei qual dos dois é mais safado, eles juntos fazem o inferno perder feio em termos de pegar fogo.
— E por qual motivo eu te assustei?
— Chegando assim sorrateiro como se fosse um leão pronto para dar o bote, como não se assustar.
— Quem não deve, não teme.
Ela franze o cenho e olha com a cara de poucos amigos.
— Não devo nada a ninguém e muito menos a você, se me der licença o meu chefe já me liberou e estou indo embora.
Lisandra sai batendo o pé toda "36 bravinha".
Ela até tentou me enganar, o problema é que está na cara de felicidade, não me enrola não, sei muito bem o que mocinha e meu amigo estavam fazendo dentro desta sala fechada.
