(cap. 44)

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Davina

Ele tirou a minha jaqueta também e eu mordi seu lábio inferior, ele sorriu e me levou para seu quarto.

Ele tirou sua camisa e eu fui desabotoando minha calça e logo tirei, ele também tirou a sua e veio ficando por cima de mim, ele beijou meu pescoço enquanto sua mão descia pela minha barriga até a minha intimidade.

(...)

SP:Você está bem? Você estava um pouco triste pela manhã...
Eu:Sim, só foi algumas coisas que aconteceram lá em casa.
SP:Você sabe que pode confiar em mim...
Eu:Eu sei amor...mas não vamos focar nisso agora. Está tão bom nosso clima, não vou estragar.

Ele sorriu malicioso e eu fiquei por cima dele novamente.

(...)

Ficamos o dia todo trancados na casa dele, eu não estava afim de ver ninguém. Quando anoiteceu eu tinha que ir pra casa, me vesti e me despedi dele. Fui pra casa e chegando lá meus pais estavam na sala de jantar, eu preferi não falar com ele nesse momento. Subi para meu quarto e tomei um banho bem demorado de banheira, eu fiquei a maior parte do tempo pensando na minha vida, tudo mudou do nada, eu queria que fosse igual a antes novamente.

Quando terminei eu levantei e peguei meu roupão e vesti, eu fiquei me encarando pelo espelho e vi a Davyla ao meu lado, ela estava sangrando e chorando, eu virei rápido e não tinha ninguém, quando olhei novamente para o espelho eu vi o Mike, e gritei assustada, logo meus pais apareceram e minha mãe me abraçou, meu pai abraçou nós duas e eu fiquei chorando de medo.

A minha mãe me ajudou a me trocar e meu pai foi preparar algo pra eu comer, eu estava sentada na minha cama e ela penteava meu cabelo.

Mãe:Filha...você costuma ver muito eles dois?
Eu:As vezes...
Mãe:Você precisa de ajuda filha...
Eu:Não quero ir ao psicólogo.

Levantei e olhei para ela.

Eu: Só não me tira daqui mamãe. Essa cidade, essa casa. Eu tenho tudo aqui. Se eu for embora não sei como terei estruturas para seguir em frente, meus amigos estão aqui.
Mãe:Filha não é tão fácil...
Eu: É fácil sim mamãe. Pense em mim também, eu não quero ir. Eu não quero sair daqui e fingir que nunca aconteceu nada na nossa família. Passamos por coisas que ninguém nunca vai saber explicar, mas passamos juntos e eu passei com meus amigos, então mamãe...por tudo que é mais sagrado...não me afasta de Riverdale.
Mãe:Essa casa, essa cidade... é tudo uma maldição, você quer ir para seu futuro? Eu faço isso por você.
Eu:Não é por mim...pq eu não quero ir, você não entende? Eu não quero ir embora daqui. Eu passei por tudo isso também, eu vi a Davyla morrer para me salvar e isso vai me atormentar para sempre. Então não culpe a cidade...e nem culpe essa casa. Porque a maldição é a gente. Nós somos a definição de amaldiçoados.

Ela me deu um tapa no rosto, e saiu chorando do quarto. Eu gritei e joguei o meu despertador no espelho do meu quarto e me sentei agachada no chão. Maldita vida.

(...)

'Cause I love you for infinityWhere stories live. Discover now