FULL MOON | Willa Sprout tinha um problema, um grande problema que se manifestava a cada lua cheia. Apesar disso a jovem sempre se esforçou para viver da forma mais normal possível, frequentava Hogwarts, assistia aos jogos de Quadribol, tinha amigos...
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27. culpado.
Todos na festa estavam se dançando demais, se divertindo demais, ocupados demais para notar quando Penny e Charlie saíram do salão, a única pessoa - na verdade poltergeist - que viu os dois foi Pirraça que os seguiu pelo corredor berrando
- Ele é insuportável. - Resmungou Penny, assim que se afastaram de Pirraça.
Ele riu e continuou andando, Penny precisou se apressar para segui-lo, ele era mais alto que ela, um passo do Avery eram três da morena.
- Vamos logo até o quarto da professora Brown, antes que ela canse da festa, gente velha cansa rápido.
- Minha irmã e o Ashton foram a uma festa com os Weasley uma vez, eu cansei e eles ainda não tinham cansado. - Charlie disse. - Gente velha animada demais.
- Meus pais sempre dormem cedo, as festas da minha família nunca duram muito tempo. - Ela disse e o Avery riu.
- Mortalmente tedioso. - Ele disse. - Você devia ir a alguma festa com a minha família, somos muito bons nisso.
Os dois caminharam em silêncio, Charlie conhecia bem o caminho até as masmorras e sabia onde o dormitório da professora Brown ficava, então a lufana apenas o seguiu.
O coração de Penny acelerava conforme chegavam perto do lugar, nunca imaginou que invadiria o quarto de uma professora. Respirou fundo e se lembrou de Brown dizendo "Eu fiz isso pela Willa" e como a mulher parecia incrivelmente estranha naquele dia.
Se Brown era a pessoa por trás do lobisomem que estava atormentando Willa, Penny precisava descobrir, faria de tudo por sua melhor amiga sem pensar duas vezes.
- Senhorita Thompson, seja muito bem-vinda as acomodações da senhorita Brown. - Charlie disse ironicamente, após lançar um "Alohomora" na porta e abri-la.
Ela entrou no quarto, sendo seguida por Charlie que fechou a porta logo atrás deles.
Penny olhou ao redor. O quarto era simples, nem muito pequeno e nem muito grande, as paredes eram brancas, os móveis atingos, havia um brasão da Sonserina em uma das paredes. O lugar era muito limpo, não havia nenhuma roupa jogada, nenhum objeto fora do lugar, tudo tão limpo e perfeito que nem parecia que alguém dormia ali.
- Não tem nada demais aqui. - Charlie, que já tinha tirado a barba falsa, disse enquanto caminhava pelo quarto. - Achou alguma coisa que grite "bruxa má da Sonserina"?
Penny não retrucou, sabia que tinha se expressado mal quando usou o fato da professora ser da Sonserina como se isso justificasse que ela era má, Charlie tinha razão em ter se irritado com o comentário.
- Desculpa, nem todo mundo na Sonserina é mal, eu sei disso. - Ela disse abrindo as gavetas. - Mas essa mulher tem grande chance de ser má.
- Ela ter dito a mesma frase que estava na frente daquele corpo pode ter sido coincidência. - Ele deu de ombros.