Luana Alves, 20 anos.
vulgo: Barbie.Nicolas Freitas, 31 anos.
vulgo: Freitas.Rodrigo Alves, 25 anos.
vulgo: Rdg.Vitória Lima, 19 anos.
vulgo: Patroa.Diogo Gonçalves, 29 anos.
vulgo: gd.▪▪▪
Rdg 🔫
Neguinho: Barbie foi presa, pegaram a Barbie de novo, porra! - Escutei o grito dele pelo raidinho.
Rdg: Vai atrás filho da puta, mete bala! Mata esses alemão, porra! Pega minha irmã de volta, caralho.- Gritei de volta, enquanto me agachava livrando os tiros que vinha dos porcos.
Gd: De novo não, porra.- Falou do meu lado e eu neguei.
Rdg: Por trás, posso deixar ela ser presa de novo não.- Falei correndo agachado e ele me seguiu levantando, atirando nas costas por mim e eu com o fuzil na frente.
Morro era sempre aquela correria toda, principalmente quando upp decidia subir e querer vim tirar o que era de morador por direito, tomar no cu rapaz!
Tava tendo protesto lá embaixo por conta da falta de água e de esgoto nessa porra e o governo no lugar de dar uma assistência faz o que? Desce bala nos inocentes que só tão atrás de melhoria.
Tudo trabalhador porra, tinha nenhum traficante nesse movimento não. Mas o bagulho é que os pm sempre faz assim, atira e depois de morto, vem perguntar se era envolvido com o tráfico de drogas.
Vivo nessa porra desde que eu sou menor, começar na contenção e hoje virar chefe do complexo do Lins, tô mal!?
Dez anos nas costas e uma irmã de cinco pra cuidar, queria nada com a vida não, meu sonho era ser jogador de futebol, mas quem disse que o sistema deixa?
Ou tu tem a pela clara e mora no asfalto, ou teus sonhos não valem de nada. Só quem pode sonhar é filho de rico, tem tudo nas mãos, já filho de pobre, pode lutar pra caralho que maioria das vezes nem assim vai conseguir conquistar.
E eu admito que fui fraco de não conseguir meter a cara e lutar pelos meus, mas a opção mais fácil era a única pra mim. Ver minha mãe morrendo na minha frente por um policial e ver meu pai morrendo pra salvar eu e minha irmã da mesma raça, eu ia procurar o que? O tráfico era a mais fácil e melhor opção.
Gd: Ela tá lá embaixo.- Falou pra mim, me puxando pra um beco.
Concordei com a cabeça e coloquei o fuzil nas costas, fiz o sinal da cruz e olhei pro lado, ele disse que faria a proteção das costas e eu concordei, metendo o pé.
Sai correndo pelas lajes e pelos becos, enquanto sentia só as rajadas em cima de mim, o pé já tava doendo pra caralho e eu tava quase sem forças, quando cheguei na saída do morro, me agachei recuperando o ar e em seguida o Gd chegou, se jogando no chão também.
Rdg: Mete tiro em tudinho, deixa nenhum escapar.- Falei pegando o fuzil e carregando.
Coloquei o silenciador e agradeci pela concentração maior ser lá em cima, vi a Barbie em uma roda e ela tava apanhando pra caralho, comecei sem dó, meti o dedo no gatilho e saí matando tudinho que tava encostando o dedo na minha irmã.
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A Libertina
Teen FictionNós dois fomos o acaso mais indescritível, ou indiscutível. Ninguém imagina, mas olha nós dois aqui, juntos como nunca ninguém imaginou.