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MARATONA 2/7

Freitas 🎭

Tava em um quarto escuro pra porra, mas não era possível ser um bagulho todo fechado. Fui encostando nas paredes ao poucos até achar uma falha, que eu coloquei na minha cabeça que era a porta.

Me joguei no chão olhando por baixo e vi que não tinha ninguém perto. Comecei a chutar a porta com a força que eu ainda tinha, mas foi foda porque depois do terceiro esforço, caí no chão sem ar.

Observei uma sombra passando por perto e já tive certeza que era alguém pra me bater, mas saiu uns minutos depois. Recuperei o ar, bebendo a única garrafa de água que eles tinham deixado ali e quando eu chutar a porta, ela abriu fácil.

Estranhei e entrei novamente, observei os dois lados e não tinha ninguém por perto novamente. Saí correndo dali antes que alguém chegasse e parei atrás de algo.

Pelo que eu reconheci, era a parte mais baixa do morro, fui subindo devagarinho o morro, me escondendo e tentando lembrar cada buraco dali.

Lembrei e reconheci a casa da Barbie, porque era uma das mais arrumadas e rosa, o que chamava atenção e certeza que ele deixa de propósito, porque todo mundo sabe que é a casa dela, principalmente quando pm ou inimigo sobe o morro, mas ninguém chega perto da casa, porque sempre sai morto e na maioria das vezes, saí com fogo pelo corpo.

Fui pela parte de trás e observei a janela aberta, entrei no beco e me agachei, vendo que era a janela do quarto dela, bem pouquinho de espaço pra ver, mas eu conseguir ver e escutar ela gemendo.

Tentei ver um pouco mais e acabei vendo Gd por cima dele e ela sorrindo, beijando ele, fiquei encarando por muito tempo, era um bagulho mó estranho pra mim e eu não sabia nem explicar. Me assustei, tirando a visão daquilo e sentindo o cano da arma no meu pescoço.

Rdg: Tu acha mesmo que nego é bobo? - Me empurrou no chão e olhou pra um dos homens que estavam com ele.- Leva.

Respirei fundo e quando o menor veio, chutei ele e tentei correr, mas sentir algo passando pela minha perna e cai no chão, sentindo dor.

Rdg: Fechar a janela é bom, porra.- Gritou na casa da Barbie.

Ele veio pra perto de mim e chutou meu rosto, tossi sentindo mais dor, a porra de um tiro de raspão na perna. Os caras veio e me levou novamente, quando tava passando observei a Barbie olhando pela janela e rindo.

Virei a cara e os caras me levou de volta pro lugar, Rdg entrou jogando uma garrafa de água no meu peito e doeu pra caralho, ele me olhou da porta e sorriu.

Rdg: Tu nunca vai ter chance de qualquer coisa a mais com a Barbie.- Falou com cara de debochado.- Fica longe da minha irmã.

Freitas: Aquela que se tiver chance, te mata pra ficar com o poder? - Ele concordou com a cabeça.

Rdg: Sim, a mulher que é da porra o suficiente pra conseguir o que quer, independente de quem ou como. Tuas manipulações não funcionam mais, da uma segurada.

Outro menor trouxe uma quentinha e eu respirei fundo, dando as costas pra aquilo, eles acenderam uma luz e eu não perdi a porra do tempo, três dias sem comer e eu precisava desse caralho de comida.

A LibertinaOnde histórias criam vida. Descubra agora