Após Kristen e James serem aterrorizados em sua casa de veraneio, e antes de Kinsey e Luke saírem como os únicos sobreviventes do ataque ao parque de trailers, Os Estranhos já vinham fazendo aparições ao redor do país, e botando o terror em pessoas...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Ao momento em que retornaram para o interior, grande parte do caos já tinha sido controlado. Avery e Alan passaram para dentro, nenhum deles se preocupando em fechar a porta, deixando o exterior livre para observações. Parada mais próxima da passagem, Maeve engoliu em seco ao encarar as árvores, temendo ter a aterrorizante visão de Dollface lhe encarando novamente. Quando esse medo se tornou real o bastante para que quase retornasse a chorar, obrigou-se a virar o rosto para outra direção.
Josie havia sido levada para o quarto, onde poderia ter mais tranquilidade e conforto para se recuperar do ferimento da perna e Candace se propôs a acompanhá-la, deixando o trailer livre para que Nolan e Dylan jogassem os panos sujos de sangue na pia. Um torniquete caseiro e bem mal feito fora colocado ao redor da perna da garota, estancando parte do sangramento, mesmo que algumas gotas ainda vazassem. De qualquer jeito, o estrago tinha sido concertado o suficiente para que Josie tivesse mais chances.
— Nós precisamos ir atrás deles — disse Alan, ofegante após o tempo gritando.
— Não podemos — revidou Avery, passando ao lado dele e seguindo até a pia, onde abaixou-se sobre os panos ensanguentados para beber água da torneira.
— O que não podemos é deixar eles sozinhos lá fora!
Olhando para ele, Dylan disse:
— Ela está certa. Até onde sabemos, esses loucos nem sabem que Beck, Paige e Zeke continuam lá fora. Eles devem achar que estão com nós aqui dentro.
— Eles estão nos observando — lembrou-lhe Alan. — Maeve viu aquela garota pela janela. É claro que eles sabem que eles estão lá fora! E vai ser só questão de tempo até que o que aconteceu com a Josie aconteça com eles também. Ou pior.
— Acha que eles querem nos matar? — perguntou Maeve, sentindo-se mais solta para expressar seus pensamentos e não limitando-se a Nolan.
Aproximando-se dela, com as mãos já lavadas, o namorado passou o braço ao redor de sua cintura, puxando-a para perto de maneira protetiva.
— É meio óbvio — respondeu Dylan, sem ser grosso.
— Eles mataram todos aqueles trabalhadores — disse Avery, levantando-se da pia e voltando-se para o grupo. — Gente, aquilo foi brutalidade total. Nunca vi nada igual.
— Como um cara e uma garota conseguiram matar todos eles? — perguntou Nolan. — Tinha no mínimo uns dez trabalhadores quando nós passamos.
— Talvez eles não estejam sozinhos — alertou Avery. — E eram sete trabalhadores. — A imagem dos corpos voltou a sua cabeça, fazendo-a balançá-la.
Ainda sentindo o nervosismo, Alan disse:
— E isso é ainda mais motivo para que a gente vá atrás deles. Qual é, gente, eles são nossos amigos... Vão deixar eles na mão desse jeito?
