37 - Pedido clichê

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O Brasil era incrível!

Era tudo o que eu tinha para declarar, o Rio de Janeiro era simplesmente encantador, o Cristo Redentor possuía uma vista incrível e por si só já me deixava apaixonada.

Jericoacoara, no Ceará, se tornou uma das minhas praias favoritas, o lugar era simplesmente maravilhoso. A cor da água, o ambiente em si, as pessoas. Eu estava sem palavras.

Tivemos que passar em São Paulo, a metrópole de certa forma sempre me deixou na vontade de conhecê-la. Fora nessa cidade que aproveitamos para visitar bares e baladas diferenciadas.

Soubemos aproveitar nossos dez dias na América do Sul, para depois embarcarmos com destino à Ásia. Nossa primeira parada era Dubai.

Enquanto Joel se entretinha lendo fatos históricos da construção do prédio mais alto do mundo, eu registrava momentos aleatórios que aconteciam ao meu redor.

Primeiramente, me entreti com um garotinho. Ele parecia não temer nenhum pouco a altura que nos encontrávamos, devia ter no máximo uns dois anos e pulava para lá e para cá feito um serelepe. Ele reparou em mim tirando fotos suas e me lançou um sorriso sapeca envergonhado, de longe os pais riam e eu aproveitei tirar uma foto deles também.

Depois, havia um casal, no qual eu pude conversar e oferecer os incríveis registros que eu havia tirado deles. Eles pareciam tão apaixonados, ele a tratava com carinho a fazia rir, por isso as fotos saíram naturais e espontâneas. Eles alegaram a mim que estavam na lua de mel e agradeceram por eu decidir mandar as fotos por e-mail.

E como costume, eu havia mais um monte de fotos de Joel. Tinha desde ele perdido nos textos, apreciando a vista e fazendo graça para mim. Ele até mesmo tirou a câmera das minhas mãos por uns minutos e apostou nas suas poucas habilidades para tirar fotos minhas.

Aproveitamos o Downtown Dubai indo em restaurantes e bares durante a noite para então prosseguirmos para Austrália.

Foi um máximo fazer um passeio de barco e conhecer as mais famosas praias de Sydney. Podíamos ser facilmente confundidos com crianças. Brincávamos na areia, corríamos, Joel me jogava na água, um irritava o outro; basicamente o comportamento típico que se nossas mães estivessem aqui, nos teriam corrigido. Mas essa era a parte boa da viagem. Estávamos sozinhos.

Vistamos um jardim botânico da cidade, passamos pela Harbour Bridge, conhecemos um bairro histórico, pudemos ter um almoço incrível na Sydney Tower, em um restaurante giratório e até mesmo conseguimos assistir uma peça de Shakespeare na Opera House.

Depois disso, foi a vez da Tailândia.

Era vez de mais praias. Não reclamávamos. Só do sal do oceano, que sempre entrava nos meus olhos e Joel tinha que comprar água mineral para que eu pudesse me levar. Ele me chamava de fresca, eu ficava emburrada, ele passava três minutos bravo, para começar a rir e me roubar um beijo. Fomos em praias não conhecidas, que na minha opinião eram as mais belas.

No nosso último dia, visitamos uma praia que era famosa pelo seu pôr do sol. Estávamos exaustos pelos últimos dias, mas aquelas horas que pudemos ver o sol de encontro com o oceano, valeu de tudo o que acontecia.

Foi um momento perfeito.

Eu e Joel sentados na areia, eu aninhada em seus braços, ele encostado em um rochedo. Seus cachinhos caiam pelo seu rosto, e por seus braços circularem o meu corpo, consecutivamente as pontas levemente molhadas encostavam em minha bochecha, pelo californiano decidir apoiar seu rosto no meu pescoço.

Sólo YoWhere stories live. Discover now