Brincando

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Sentada, com minhas pernas abertas, puxo o seu corpo nu para o meu colo. Estamos no meio da banheira e há espaço para as nossas pernas na grande banheira. Ainda nos beijamos, o seu corpo macio, quente e molhado colado ao meu  demonstra a paixão de um desejo que eu não esperava. Nunca esperei todo esse sentimento vir dela. Sempre achei que eu corria atrás. Que eu a desejava, mas ela apenas me aceitaria e se conformaria comigo por um tempo. Então, isso rolando aqui, o que rolou ontem, tudo isso, me faz pensar "uau, ela me ama!". Será que sim?

Puxo o seu corpo para baixo e, isso a faz  se afastar dos meus lábios e olhar para baixo, para onde a induzindo a sentar na banheira, nossos sexos se tocavam. Tocar é um termo muito vago para isso, nossos sexos se beijavam, talvez soe mais real na descrição das duas vaginas abertas se tocando livres de qualquer pudor. Suas faces coraram e, talvez tenha passado pela sua linda cabeça a ideia de fugir dalí. Não sei, talvez eu nunca saiba, pois apertei o seu bumbum, puxando para o meu sexo e a beijei, evitando o seu hesitar. 

Sentia o seu clitóris sobre o meu, esfregando com volúpia, logo a seguir do início do beijo. Ela sabia o que fazer!? E como sabia! A garota tímida e desajeitada que vendia maçãs do amor, fazia muito bem o papel de amante e me arrancava o juízo. Macia e quente a sua vagina na minha, o seu corpo no meu, a lascívia dentro do abraço que apertava e esfregava tão gostoso que eu me perdia. Prazer, prazer e mais prazer, isso é fazer amor. Um amasso que satisfaz e dá tesão ao mesmo tempo. Me derramando de luxúria, ouvindo os seus leves gemidos sinceros de prazer. DELICIOSA. KARALHO, COMO VOCÊ É PERFEITA, SIMONE!!

Eu te amo, eu sei que te amo, mas eu devo me controlar e não dizer??

Nossos seios se apertam e se esfregam, eu perdi minha expertise no momento em que ela tomou o controle. Não há muito o que fazer, os nossos corpos se encaixam e tudo é simples, porém seu corpo busca o meu com eloquência e eu me cedo, me doo ao seu corpo. Até o parar do frenesi, suadas e ofegantes.

Os seus lábios saem dos meus e me olha incerta. Por que ela é sempre tão incerta, me pergunto. Observo por um segundo antes de beijar os seus lábios mais uma vez. Mergulho na água da banheira para me livrar do suor e levanto saindo da banheira e pegando uma toalha. Observou antes de me imitar. Eu me secando, observo a loira fazer o mesmo e sair do banheiro enrolada na toalha.

Segui para a cama nua, onde ela já estava deitada de bruços, mas não dormia, os olhos sobre mim observavam. Apaguei a luz principal e deitei ao seu lado, meus olhos sobre o seu rosto. 

_ É sempre assim, uma surpresa atrás da outra? Quantos jeitos de fazer sexo lésbico existem?

_ Mais do que eu conheço, imagino _ achei graça nisso.

Sua mão contornou a curva do meu nariz e eu a capturei e beijei sua palma. Sua boca abriu em tesão. Não resisti e beijei a sua boca, quente de desejo. De novo, minhas mãos procuravam o seu prazer e ela se entregava ao meu desejo.

Desta vez não perguntei, peguei um pênis de silicone bio-identico da gaveta do criado-mudo.

_ O que vai fazer?

_ Advinha _ brinquei.

_ Acabamos de fazer... Eu não sei se...

_ Vamos descobrir isso bem rápido.

Deslizei a língua por um dos seus mamilos, enquanto acomodei o brinquedo entre os grandes lábios da sua vagina. Um ofego escapou da sua boca, quando o sentiu frio, mas logo ele ficaria quente alí. Os meus dedos apertando e friccionando o seu mamilo livre e a outra mão movendo levemente o brinquedo macio e duro em vai e vem entre os lábios da sua vagina. Aquilo era um carinho e uma promessa ao mesmo tempo, pois ela sabia bem aonde aquele brinquedo entraria em breve. O desconcerto disso a excitava e deixava ainda mais susceptível ao prazer. Sua respiração ofegante roubou a minha paciência, poderia prepara-la mais, mas... Somente uma leve inclinação para o seu corpo e a ponta do pênis a penetrava. O seu olhar foi para o objeto através do espelho no teto acima da minha cama. Girei o objeto em cento e oitenta graus para um lado e para o outro. As suas pernas abriram totalmente e ela inclinou a pélvis querendo mais ao mesmo tempo em que gemeu.

_ Quer que eu pare? _ sacaneei um pouco, porquê sou humana.

_ Não, por favor?

Sorri, recomeçando com um vai e vem e para penetrar mais e novamente girei o objeto em cento e oitenta graus para cada lado. Outro gemido, a pélvis querendo mais daquilo. O ventre suspenso da cama. Outra girada e outra e sim o orgasmo movendo seu ventre em ondas além da sua pulsante buceta. Continuei girando até ela gozar tudo e pousar o ventre na cama de novo. O suor da sua testa molhava a franja falsa.

_ Como se sente?

_ Satisfeita _ disse tentando tirar o pênis ainda dentro dela.

Segurei a sua mão e fiquei sobre ela protegendo a permanência do brinquedo alí e a beijei.

_ O que está fazendo? _ desconfiou.

Desci a mão por entre as suas pernas e pegando, girei o pênis mais uma vez. A sua resposta foi a mesma, como se não tivesse acabado de gozar. Seu olhar tinha um misto de surpresa e raiva sutil.

_ Você quer que eu pare?

_ Não _ admitiu sem acreditar no que dizia.

Girei o objeto em uma sequência de apenas três vezes por mais um orgasmo, mas desta vez não parei. Ela seguiu gozando intensamente por uma sucessão de orgasmos e estava vermelha e agarrada a cabeceira totalmente entregue quando eu parei. 

Sua mão foi até o objeto que ela tirou de dentro do seu corpo e jogou de lado, fechando as pernas e deitando de lado. Parecia exausta. Deitei ao seu lado olhando o seu rosto.

_ Como você consegue fazer isso?

_ Isso o que?

Adormeceu sem me dizer.

Fiquei observando ela dormir quando acordei, esperava que me dissesse o que não disse antes adormecer, mas não se lembrava mais.

DeliciosaOnde histórias criam vida. Descubra agora