A batalha final - Harry Potter

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A noite foi repleta de mortes, feitiços, comensais e confusão. Eu sabia que depois de hoje, nunca mais seria a mesma.

Quando a batalha cessou, todos choravam os seus amigos e familiares que estavam mortos no chão. Passei pelo meio do salão principal olhando para todos e temendo encontrar alguém conhecido.

Hogwarts foi segura, mas agora era o nosso campo de batalha.

Em meio a tanta tristeza, meus pensamentos me levaram de volta para o meu primeiro dia em Hogwarts. Estava assustada, afinal, eu precisava manter o legado da minha família. Eu era uma sangue-pura e toda a minha família tinha ido para a Sonserina, menos eu. Assim que escutei o chapéu gritar "GRIFINÓRIA" , meu coração parou.

Quando cheguei, um garoto de cabelos pretos e olhos verdes sorriu para mim. Falou que ia ficar tudo bem, eu ia ser uma das melhores pessoas da Grifinória. Esse garoto era Harry Potter, que estava em seu segundo ano.

Minha família não gostou de onde eu havia parado e ameaçaram me tirar de Hogwarts, o que não aconteceu graças a Dumbledore.

Harry e seus amigos foram bons comigo, não me deixaram ficar para baixo. Principalmente o Potter. Os anos passaram e só ficamos mais amigos, sempre cuidávamos um do outro. Quase surtei quando seu nome foi parar no cálice de fogo.

Quando Dumbledore morreu, eu continuei a estudar em Hogwarts, entretanto, quando Harry desapareceu, fui levada por Bellatrix Lestrange. Meus pais estavam do lado de Voldemort e queriam que eu me juntasse à eles e ao meu "colega", Draco Malfoy. Não concordei e eles me deserdaram, fiquei presa ao lado de Luna Lovegood.

Lembro claramente de quando escutei Luna falou o nome de Rony dentro daquele porão imundo. Levantei cambaleando e meus olhos se encheram de lágrimas quando os vi. Andei o mais rápido que pude, me esforçando para permanecer em pé, e abracei Harry. Ele estava com o rosto deformado um pouco deformado, provavelmente por uma azaração para que não fosse reconhecido, mas eu sabia que era ele.

—Eu senti tanto a sua falta...— eu sussurrei em meio às lágrimas.— Fiquei com muito medo de ter acontecido alguma coisa. Por que não mandou notícia, seu idiota?!

—Não queria te envolver nessa loucura.— falou e sentia meu pescoço ficar molhado. Ele também estava chorando.— Desculpa, eu deveria ter te protegido. Me perdoa, S/n...

Sai do abraço e segurei o seu rosto com as minhas mãos.

—Ei.— falei contigo um sorriso pequeno.— Nada disso foi culpa sua.

Ele forçou um sorriso e me abraçou novamente. Eu precisava tanto desse abraço quanto ele.

—O que importa é que estamos juntos de novo. Eu te amo, Potter.— falei.

—Eu também te amo, S/s.

Quando Dobby apareceu, Harry pediu para que me levasse para Hogwarts, sem que desse tempo para contestar.

Semanas depois, Potter e toda a ordem da fênix apareceram em Hogwarts e expulsaram Snape. Quando Voldemort disse que deveríamos entregar Harry e nada aconteceria com o resto de nós, Parkinson, uma aluna da Sonserina, quis entregá-lo.

Aproximei-me dela com a minha varinha erguida e possessa pela raiva.

—Ficou maluca, sua metida? Pense em fazer isso e eu vou acabar com a sua raça. Não tenho medo de acabar em Azkaban depois, eu te mato mesmo assim.— falei com a varinha a centímetros dela.

Alguns alunos da Sonserina quiseram ajudar e permaneceram ao nosso lado, já outros foram para o lado de seus pais, que muitos eram comensais da morte.

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