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Pov's Jughead

Estava quase beijando a Betty quando sou interrompido por JB.

—Ei Betty, sua mãe está te chaman... O QUE TA ACONTECENDO AQUI? AHHHH!

Nos separamos rapidamente e coramos, a Betty provavelmente corou por estar com vergonha, eu corei de ódio.

Lanço um olhar matador em Jellybean que ainda se encontrava boquiaberta.

Meu pai e a mãe da Betty aparecem na cozinha, estavam extremamente ofegantes e assustados.

—O que está acontecendo aqui?!– meu pai fala.

—Não aconteceu nada, a JB que surtou por alguma coisa.– falo encarando a mesma– Né Jellybean?

Ela assenta com a cabeça.

—Eu achei que tinha visto um rato, mas não era nada pai.– JB fala olhando para baixo ainda chocada, eu já sabia que depois que meu pai dormisse ela iria para o meu quarto perguntar o que tinha acontecido, ela sempre fazia isso quando minha mãe era viva.

Depois desse pequeno imprevisto (eu juro que mato a Jellybean) a Betty e a mãe dela se despediram e foram embora. Meu pai depois que trancou a porta veio até mim e falou.

—Só pra informar, eu não cai nesse papinho de que a Jellybean viu um rato e gritou, ela é a menina mais corajosa que eu conheço e NUNCA teria medo de um rato, é mais provável do ratinho ter medo dela do que ela ter medo dele. Desinbucha, o que tava acontecendo na cozinha?!

—N-nada de mais pa...– sou interrompido por JB.

—ELE TAVA QUASE BEIJANDO A BETTY!

—Eu te mato– falo sussurrando para ela.

—É só isso? Achei que você tava fazendo alguma coisa errada.– ele aponta para mim e eu faço uma cara de ofendido.

—Como assim é só isso?! Ele tá finalmente desescanando daquela estranha da Toni!!– JB fala empolgada.

Abaixo a cabeça tristonho, milhões de pensamentos passam pela minha cabeça. Questionamentos vem a tona, será que eu estava gostando da Betty? Será que ela gosta de mim? Será que eu ia conseguir ter outro relacionamento? Por que eu sou tão confuso? Por que eu realmente tinha alguma esperança com a Betty? Porra, ela é uma menina linda, gentil e inteligente, como ela ia gostar de alguém como eu? Um cara sem alto estima, com inseguranças, completamente não popular, e estranho. Sou um desastre ambulante. Ninguém aguenta ficar do meu lado, e essa é a realidade.

Começo a chorar, lágrimas e lágrimas escorrem de meu rosto. Jellybean me abraça e fala.

—Ei Juggie, desculpa. Não era minha intenção.

A envolvo em meus braços e logo depois meu pai também nos abraça, queria que aquele momento durasse para sempre. No fundo eu sabia que eles me amavam, mas depois de tudo que passamos, não conseguia acreditar que uma forma afetiva de carinho estava sendo dada a mim.

A única pessoa que conseguia me acalmar era minha mãe, ela cantava a música "Girassol" do Whindersson Nunes com aquela voz baixinha e meio desafinada enquanto me abraçava. Aquilo me fazia muito bem. Sinto saudades daqueles momentos. Sinto saudades dela.

Depois de um tempo vou para o meu quarto, coloco meu fone de ouvido e a música que ela tanto cantava.

★★★

Meu Jug é tão precioso, alguém coloca ele num potinho pra proteger ele do mundo!

PS: finjam que essa música é um pouco mais antiga, tipo de quando o Jug era criança.

Votem muito galeris.

Beijinhos :3

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