Ps: esse capítulo se passa alguns dias após o último. Boa leitura, beijinhos *3*

★★★

Pov's Jughead

Estou tendo muitas crises de ansiedade depois do que Toni falou, realmente sou muito inseguro em relação aos sentimentos, mas não contei a ninguém, não quero que as pessoas se preocupem. Isso está me deixando cada vez pior, Betty fica me perguntando se eu estou bem, mas eu não quero preocupa-la então sempre falo que estou. Não aguento mais mentir pra ela, mas sei que se eu falar ela vai ficar toda preocupada.

Quando vi que JB tinha saído e quem ajudou foi a Betts me senti um pouco mais inseguro, pode parecer bobo, mas pensei na possibilidade de ela estar me escondendo algo e isso tá me matando.

Hoje tive uma crise tão grande que quase desmaiei, mas consegui me acalmar e dormir um pouco já que não dormia direito há alguns dias.

Quando acordei, Betty estava deitada na minha cama lendo um livro enquanto faz carinho na minha cabeça. Levanto o olhar para ver o que ela estava lendo, "Assassinato no Espresso do Oriente" da sua escritora favorita, Agatha Cristie. Betty parece ser o tipo de pessoa que gosta de um romance de época bem clichê, não que ela não gostasse de romance, mas ela gosta mesmo é de um bom assassinato com um final chocante.

A abraço ainda deitado para ter certeza que é ela e não um simples sonho.

—Oii dorminhoco.– ela me dá um selinho e eu pergunto.

—Já não leu esse livro tipo, um milhão de vezes?

—Já, mas toda vez que eu leio vejo detalhes que não tinha reparado da última vez.

Ela olha pra livro e depois para mim, e faz a fadidica pergunta.

—Jug, você tá bem? Parece meio pálido...– ela coloca a mão na minha testa e faz aquele olhar preocupado, o olhar que eu não queria ver.

—Tá tudo bem Betts...– não, não está.

Ela me olha como se pudesse ler meus pensamentos e fala.

—Jughead Jones, você tá me deixando preocupada há dias. Tá acontecendo alguma coisa e você não quer me contar, parece que nem confia em mim?!

Os olhos dela marejam e eu não consigo mais mentir pra ela...

—Amor, não chora, por favor...– a envolvo em meus braços enquanto suas lágrimas escorrem e molham minha camiseta.

—Você tá estranho... Me fala o que tá acontecendo...

—Betty, eu... Nós...

—Você quer terminar?– ela fala com voz de choro e sai dos meus braços.

—O QUÊ? Não, não, não. Betty, eu não quero terminar com você...

—Então me fala o que tá acontecendo! Você tá me deixando aflita...

—Pequena, você sabe que meu último relacionamento não foi dos melhores, assim como o seu também não foi nada bom.– ela assenta e faz um gesto para que eu continue– Eu sou muito inseguro, a cada segundo do nosso relacionamento eu percebo que eu não sou bom o suficiente pra você, sou complicado, cheio de traumas e você não merece alguém como eu, você merece alguém muito melhor, uma pessoa que seja confiante... Entende? Tem um furacão de emoções na minha cabeça, e você não precisa de mais alguém pra complicar sua vida...

Já fui tomado pelas lágrimas, não consigo olhar para ela nesse momento, não quero ver seu olhar de pena. Mas ela segura meu rosto e faz com que eu olhe no fundo de seus olhos. Não existe pena.

—Jug, eu te amo. Não importa o que aconteça, vou estar aqui pra te ajudar, sempre... Nunca pense que você não é suficiente, nunca ninguém fez nada parecido e tão romântico, como o seu pedido de namoro. Você é tudo o que eu preciso. Sei que fomos meio rápidos com o começo de tudo, talvez se tivéssemos ido mais devagar seria mais fácil, mas eu posso falar com todas as palavras. Eu. Não. Mudaria. Nada.

Selamos nossa conversa com um beijo, que começou com um simples selinho e se transformou em um beijo quente e acolhedor.

Ela sobe em meu colo e me joga para trás na cama voltando a me beijar.

Tiro sua camisa, ou melhor, minha camisa que ela roubou de mim. Ela beija meu pescoço e puxa minha camisa, me levanto um pouco para ajudá-la a tirar.

Ela trilha um caminho de beijos, começando em minha boca e descendo até em cima da barra da minha calça. Assim que ela encosta no meu zíper, alguém bate na porta do quarto.

Olho para ela meio assustado e com raiva e a mesma retribui o olhar, nossas respirações estão bruscas e desreguladas.

—Jughead, tá tudo bem? Você não atendeu minhas ligações.

Merda. Meu pai.

—Oi pai... Ham. Tá tudo bem sim. Algum problema?!

Falo tentando me concentrar, mesmo com Betty ainda em meu colo.

—Não, só fiquei preocupado. Tem alguém com você?

Olho para Betty que faz um gesto que vai falar alguma coisa.

—Oii Senhor Jones, é a Betty!

Ela faz uma cara de quem não sabe o que fazer e eu rio, mas ela tampa minha boca com as mãos.

—Hum, desculpa interromper, não esqueçam a proteção. Vou ir com a Alice e a Jellybean no Pop's. Tchauzinho.

Começamos a rir assim que escutamos o barulho da porta sendo trancada.

—Acho que isso cortou o clima– ela saí de cima de mim e deita na cama.

—Quer ver algum filme?

—Você faz a pipoca!

Ela levanta pegando a blusa no chão e quando eu pego a minha ela fala.

—Não bota agora, gosto do que vejo.

—Elizabeth Cooper, depois eu sou o safado da relação.

Rimos e fomos para a cozinha apostando corrida que nem duas crianças sem problemas.

★★★
É isso, estão gostando??!

A quarta temporada acabou, tururu, quais as expectativas pra quinta temporada galera??

Votem pra me ajudar a chegar a mais pessoas...

Beijinhos *3*

Ps: caraca meu, 974 palavras!

UMA NOVA CHANCE DE VIVERWhere stories live. Discover now