Capítulo 8 - Então não se controle.

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                            O restante do dia passou rapidamente, tanto que quando Anahí e Maite saíram da casa de Alfonso, já havia passado das sete horas da noite.

– Pensei que você detestasse cigarros – disse Maite depois de passar com o seu carro pelo enorme portão da casa de Alfonso.

– E eu detesto, mas precisava ficar sozinha com ele – contou, fazendo careta pelo gosto do cigarro.

– Eu acho que você devia riscar o Alfonso da sua lista – Maite disse séria, havia gostado de voltar a falar com Dulce, por isso não concordava com o que Anahí queria fazer.

– Eu não posso fazer isso! – ela disse. – Você o viu, ele está maravilhoso – ela se abanou com a mão.

Maite deixou Anahí em frente à sua casa e foi embora, assim que Anahí entrou fora direto até seu quarto, jogou sua bolsa na cama, jogou sua roupa pelo quarto e tomou um banho quente e demorado, depois fora até seu closet, vestiu uma camisola branca – a primeira que encontrou –, e se jogou em sua cama, embora não tivesse feito nada o dia inteiro, estava exausta.

Aqueles olhos verdes encaravam Anahí com desejo, ela estava deitada nua na cama de Alfonso, que agora estava em pé, sem camisa a observando, ele sorriu admirando o corpo perfeito dela, para então ir até Anahí, subindo por seu corpo, enquanto beijava cada parte por onde passava. Ela estava tão entregue a ele que todo seu corpo se arrepiou, demonstrando o quanto ela o desejava, tanto que faria tudo o que ele quisesse fazer naquele quarto.

Anahí acordou com a respiração acelerada, tinha tido um sonho tão maravilhoso com Alfonso, e queria tanto que fosse real, queria estar com ele na cama, queria tornar suas fantasias realidade, e queria que ele não tivesse uma namorada, ou apenas que ele não fosse fiel a ela, porque agora, já nada importava para Anahí.

Anahí jamais pensou que Alfonso mudaria tanto em apenas 10 anos, ele estava quase irreconhecível, em nada se parecia com aquele menino magrelo e tímido que sempre gaguejava ao falar com ela, ele não usava mais aqueles óculos fundo de garrafa, que escondiam seus olhos verdes – pelo quais Anahí já se deixara apaixonar –, agora ele parecia um homem sério, não demonstrava timidez alguma ao falar com ela, parecia um homem confiante, tinha um corpo malhado, forte, e Anahí estava louca saber como era ter o corpo de Alfonso pressionando o seu corpo na cama.

Ela passou a mão em seu rosto, rindo, precisava parar de pensar em Alfonso, mesmo que seu corpo pedisse por ele de uma forma tão desesperadora.

– Bom dia – disse Rosa entrando no quarto. – Acordou cedo hoje.

– É porque tenho muita coisa para fazer hoje – contou Anahí, embora quisesse continuar deitada em sua cama.

– Então vá se trocar que eu vou preparar um café da manhã reforçado para você – ela disse abrindo as cortinas.

– Obrigada Rosa, mas só um café forte já está ótimo – ela se levantou de sua cama.

– Você precisa se alimentar direito menina – disse preocupada.

– Eu me alimento direito, só não gosto de comer nada tão cedo – explicou-se.

– Tudo bem, eu vou preparar seu café – ela saiu do quarto.

Anahí entrou em seu closet, escolheu um vestido preto, curto e aberto nas costas, e um scarpin também preto. Tomou um banho rápido e quente, mal enxugou seus longos cabelos loiros, se vestiu, e foi até a cozinha, onde Rosa havia preparado uma mesa de café da manhã cheia de pães, sucos, frios, cereais, iogurtes e frutas, ao contrário do que ela havia dito que queria.

A lista dos ex {finalizada}Donde viven las historias. Descúbrelo ahora