(sessenta) bolo com sorvete

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- Tá muito fria ? - Coloco a ponta do dedo do pé pra conferir a temperatura.

- Não. - Estende os braços pra me ajudar a entrar, todos meus pelos se arrepiam quando a água gelada toca minhas costas, abraço meu próprio corpo na intenção de me esquentar.

- Você mentiu pra mim. - Faço beicinho pra que ele fique com a consciência pesada.

- Não acho que esteja gelada. - Da de ombros.

- É o fogo no teu rabo que esta mantendo sua temperatura. - Meu queixo treme involuntariamente.

- Ha ok, falou a propria Virgem Maria! - Se aproxima de mim rapidamente fazendo a água se movimentar. - Deixa eu esquentar você. - Me abraça de forma aconchegante, aos poucos me acostumo com a água, o som dos pássaros cantando através das janelas me tranquiliza, alguns feiches de luz invadem o lugar. - Melhor agora ?!

- Sim. - Me solta me fazendo sentir vazia.- Não me deixa! - O agarro novamente.

- Eu estou aqui, não vou te deixar. - Coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Eu te amo.

- Não mais do que eu. - Um sorriso torto se forma em seus lábios.

- Hanram, Tabom. Vou deixar você achar que é verdade. - Deito a cabeça em seu peito, consigo escutar seus batimentos.

Ele segura meu queixo levantando meu rosto até meus olhos encontrarem os seus. Fico na ponta dos pés deixando meus lábios o mais próximo possível dos seus, sua respiração quente acerta meu rosto, suas mãos percorrem por minha pele até chegarem no pequeno laço que sustenta meu biquíni o desfazendo facilmente. Ele me impulsiona pra cima fazendo minhas pernas se intrelaçarem em sua cintura, finalmente sua língua toca a minha em beijo lento. Minha pele se arrepeia ao tocar no azulejo frio da psicina.

- Adam... se alguém passar ali ?! - Aponto para o vidro que vai da metade da parede até o chão.

- Não vai !- Sua voz sai abafada em meu pescoço.

- Mas e se...

- Não vai !- Se afasta e me encara, meus pés voltam a tocar o chão. - E se passar qual seria o problema ?- desce a minha calcinha com cuidado se afundando na água, suas mãos sobem junto dele, a água escorre por seu cabelo formando uma cachoeirinha que se desfaz em seu rosto até se transformar em gotículas em seu peito.

Ele puxa umas das minhas pernas a colocabdo em sua cintura, apoio os cutuvelos na beira da psicina na intenção de me manter em pé. Meu corpo está submerso mas poderia facilmente identificar quais dos líquidos que produzi só pela temperatura.

Adam se aproxima e me penetra lentamente, mordo os lábios tentando abafar o gemido que se forma. Sua bermuda flutua sem rumo não sei exatamente quando ele a tirou.

- Princesa, nós estamos sozinhos, pode gemer.

Sai na mesma velocidade que entrou e volta com mais força, a água forma pequenas ondas que rebatem nos azulejos.

Ele agarra minha cintura indo cada vez mais fundo, minha voz ecoa pelas paredes.

- Vira! - Sua voz sai rouca.

- Oque ? - Gira meu corpo antes que eu possa raciocinar oque disse, fico nas pontas dos pés tentando diminuir a distância dos nossos corpos, sua mão se enrola em minha nuca puxando meu cabelo  com certa agressividade.

Me preenche novamente aumentando a velocidade, minha cabeça toca seu ombro,  sinto seus dentes afundando em meu ombro , seus dedos deslizam até meu clitóris se movimentando no mesmo ritmo do seu corpo.

Desejos  proibidosOnde histórias criam vida. Descubra agora