Lição nº9: Amor ao Pôr-do-Sol

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- Virgine

Haveria forças para mais movimentos depois daquele maravilhoso pequeno-almoço? Não, por isso ficámos só deitados na cama à espera da hora de almoço, que não faltava muito visto que acordamos bem tarde.

"Planos para hoje?" Perguntei.

"Sim e tenho a certeza que vais adorar." Ele passava a ponta dos dedos pelo meu tronco, acariciando-o.

"Não podemos apenas ficar na aqui na cama? Acho que não tenho forças para mais nada."

"Achas que viemos para Ibiza para ficar fechados no quarto? Banho já para depois irmos almoçar."

"Só se vieres comigo."

Ele beijou-me e respondeu.

"Nem eu queria de outra maneira."

{...}

Depois de almoço, de fato de banho vestido e com a mala de praia ao ombro, Luke levou-me até à marina, que ficava relativamente perto da praia, e disse que não eram permitidas perguntas, por muito curiosa que estivesse.

"Morzinho." Disse dando-lhe um beijinho no pescoço enquanto caminhávamos, o que fez com que o beijo fosse completamente sem jeito. "Não me queres mesmo dizer onde vamos?"

"Isso é uma pergunta."

"Não... é só uma frase declarativa com uma pontuação ligeiramente alterada."

Chegando aos cais dos pequenos barcos, Luke dirigiu-se para a cabana de informações enquanto me deixou sentada num banco que estavam mesmo de frente para o cais, esperando por si. Devido à distância que estava dele, não conseguia ouvir vozes mas vi-o apontar para um barco que estava no cais que eu não consegui perceber qual e depois vi uma quantidade excessiva de notas serem entregues ao senhor da cabana. De seguida, vi Luke a fazer-me sinal para ir ter com ele.

"Espero que não enjoes a andar de barco."

Isso mesmo, Luke decidiu alugar um iate de pequeno porte e, para tornar as coisas ainda mais entusiasmantes, era ele quem iria comandá-lo.

"Mor, eu não quero duvidar de ti mas tens a certeza que sabes comandar um barco?" Perguntei enquanto entravamos para o iate.

"O meu pai, teu tio, costumava levar-me a pescar no seu barco. Ensinou-me imensas coisas sobre barcos e navegação, apesar de não ser um barco muito grande." Ele soltou a corda que pendia o barco ao cais e este estremeceu. "Não te preocupes, vais gostar do passeio."

Eu confiava em Luke e sabia que por muito maluco que ele fosse, não iria colocar a sua e a minha vida em risco.

Luke posicionou-se ao pé do mecanismo de comando do barco e arrancou. A velocidade não era muita permitindo o andamento pelo barco com equilíbrio e a apreciação das paisagens mas era a suficiente para fazer os meus cabelos esvoaçar.

"Vai ver a proa." Ele disse-me.

Caminhei cuidadosamente até à frente do barco onde vi que tinha espaço suficiente para estar lá deitado a apanhar sol e a ver a vista para o horizonte. Olhei para Luke através do vidro que separava a proa do espaço do comando do barco e sorri-lhe, ao qual ele retribuiu.

{...}

Quando já estávamos afastados da costa o suficiente para não termos ninguém por perto nos próximos dez quilómetros, Luke atracou o barco e veio ter comigo.

"Gostas?" Ele perguntou sentando-se junto a mim, na proa.

"Adoro."

"E não morremos."

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