SUPERNOVA | VKOOK

CHAPTER FIVE

O capítulo será pequeno porque se eu colocasse ele inteiro, ficaria muito confuso. Me desculpem e prometo não demorar para postar o próximo. Comentem bastante para eu saber se vocês estão gostando.

— Explodir? M-Mas, eu acabei de ganhar meus poderes! Eu não posso simplesmente explodir! — Taehyung disse, nervoso. Se aproximou lentamente deles, e se manteve parado. — O que vamos fazer?

— Eu vou tentar criar um inibidor. — Taehyung franziu o cenho, visivelmente não entendendo absolutamente nada. — Um inibidor vai trancar seus poderes, impossibilitando você de usar enquanto você estiver com o inibidor. Por enquanto, você vai precisar ficar em uma de nossas celas.

— Preso?

— Não podemos deixar você correr o risco de machucar alguém, Taehyung. Vem, eu te ajudo. — Hoseok acompanhou Taehyung até o subsolo da mansão, entrando na cela que ficava ao lado da de Sana, a prisioneira com super-força. — Se precisar de algo, eu vou saber.

Taehyung assentiu e resmungou, vendo Hoseok se afastar e trancar a porta do subsolo e deixando-o com Sana, que o encarava, estática. — O que foi?

Sana murmurava algo inaudível e Taehyung se atreveu a aproximar-se da grade que o separava de Sana. — Preciso voltar para o Altíssimo. Preciso voltar para o Altíssimo.

Como um mantra, Sana repetiu a frase seguidas vezes e seus olhos estavam vidrados em Taehyung. Tentou chamar sua atenção, mas inutilmente Sana não prestava atenção em Taehyung. Deu de ombros, deduzindo que fosse algum tipo de choque pós-traumático.

Sentou-se na cama que havia ali, e isso foi o suficiente para que Sana o agarrasse pelo pescoço. — Você deve morrer, Kim Taehyung. Você é um perigo para todos nós. Você é um perigo para a humanidade. — Sana dizia, com uma voz distorcida e grossa, quase como se estivesse possuída, apertando o pescoço de Taehyung com força enquanto atravessava a grade.

Sana estava descontrolada e Taehyung se debatia na tentativa de se desvencilhar das mãos fortes de Sana. Logo, Hoseok e Namjoon adentraram a sala em desespero para salvar Taehyung. Hoseok olhou diretamente para Sana, erguendo sua mão na tentativa de controlá-la e fazer com que a mesma soltasse Taehyung.

Sana apenas olhou na direção de Hoseok e com suas orbes brilhando num tom esmeralda, ela torceu sua cabeça e Hoseok caíra no chão, tremendo de dor e com o osso do braço para fora; Sana havia usado o poder de Hoseok contra ele e torcido seu braço.

Namjoon, por sua vez, pisou forte no chão e assim, raízes de árvores cresceram do chão, se enraizando nos pés de Sana e enrolando-se por todo seu corpo e prendendo-se nele. Novamente, suas orbes brilharam no verde-esmeralda e como fez com Hoseok, Sana fizera com que seu corpo queimasse em fogo, queimando as raízes e assim se libertando; mas, antes que pudesse fazer qualquer coisa contra Namjoon, fez com que o vento a fizesse voar para fora do subsolo e quebrando o teto, escapando da prisão.

— Hoseok! — Taehyung gritou, vendo o amigo suplicando para que alguém o ajudasse com sua ferida. Taehyung saiu de sua cela e segurou o braço de Hoseok, com força para que o osso não fraturasse mais.

— Leve-o lá para cima, Taehyung. Se ele perder mais um pouco de sangue, ele não vai sobreviver. — Namjoon disse e usando seu teletransporte por energia, Taehyung rapidamente fez-se aparecer no laboratório junto com Hoseok em seu colo e o deitou no leito e Namjoon logo apareceu atrás. — Fique com ele, vou chamar Adora.

— Taehyung, se eu morrer, cuide do Mickey. — Taehyung franziu o cenho. Não sabia quem era Mickey. — Meu cachorro! Meu cachorro se chama Mickey. Me promete que vai cuidar do Mickey.

Taehyung tocou o braço machucado de Hoseok. — Não vai acontecer nada com você, Hobi. Fique calmo e respire fundo. — Assim Hoseok o fez e no entanto, sorriu. — Vai ficar tudo bem.

— Você é algum tipo de terapeuta porque, a dor simplesmente sumiu junto com minha respiração. — Hoseok continuou respirando, enquanto Taehyung mantinha seus olhos fechados e as mãos presas na fratura exposta de Hoseok, podia sentir seu osso. — Obrigado. Você deve ser um anjo.

— Adora está aqui, Hoseok! Fique calmo. — Namjoon disse e Taehyung se afastou, deixando Adora fazer todo o trabalho.

— Isso é algum tipo de brincadeira besta? — Adora disse, revirando os olhos quando chegou perto de Hoseok. — Não acredito que estavam brincando comigo assim.

— Do que está falando? Ajude-o! — Namjoon gritou, desesperado.

— Ajudar com o quê?! — Adora saiu da frente, pegando sua maleta. — Não tem nenhum osso pra fora, nenhum sangue ou nenhum nada. Hoseok está simplesmente bem.

— Impossível.

Era verdade. O braço machucado de Hoseok não estava machucado mais. Completamente normal, apenas suas tatuagens e veias no braço que antes estava fraturado. O braço que estava fraturado minutos antes, justamente, antes de Taehyung tocá-lo.

— Taehyung, você...

— Não, isso é impossível! Eu não fiz isso. Pelo menos, não por querer! — Taehyung disse, assustado, deslizando os dedos por seu cabelo preso na bandana verde.

— Como assim?! Taehyung fez o quê?!

— J-Joon... — Hoseok mexeu o braço antes machucado. — Taehyung me curou.