Italian Boy

Italian Night

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A cada minuto que se passava eu ficava mais apreensiva, olhava no relógio em meu pulso a cada segundo enquanto segurava minha inseparável bolsa no meu ombro. Como pedido de Timothee acabei levando minha bolsa com os equipamentos para fotografia.

Fiquei pensando no que ele gostaria com aquela câmera, talvez ele goste e queira ver como funciona ou sei lá.
Vários pensamentos vem a minha mente e prefiro não ligar muito para eles para não enlouquecer de vez.

Cansada de ficar em pé na frente do Hotel vou andando até um pequeno banco que tem a frente da fachada e sento me. A noite estava ótima, a lua estava brilhando lindamente no céu e eu amava toda aquela vista magnífica.

Ouço uma buzina vindo de longe e um carro estilo conversível um tanto quanto retrô aproximar do lugar onde eu estava.
Fico com dificuldade para enxergar já que a o foral do mesmo está bem alto, coloco aos mãos a frente dos meus olhos tentando ver quem é.

O carro estaciona a minha frente e vejo Timothee saindo do mesmo me deixando um tanto quanto tímida ao ver seu jeito descontraído quando lança um sorriso para mim assim que seus olhos encontram os meus.

Ele veste uma camisa polo simples azul e uma calça jeans que deixa suas coxas bem desenhadas, usando um tênis branco e seus cabelos com os cachos que caiam no seu rosto a qual estou cada vez mais fascinada.

- Eu disse que estaria aqui as 19h. - ele diz se aproximando de mim.

- Na verdade já são 19h15. Está um tanto quanto atrasado Timmy. - respondo para ele lançando um sorriso de lado.

- Que droga! - ele resmunga fingindo estar bravo oque me faz rir.

- Vai me contar para que serve minha câmera essa noite? - pergunto olhando para ele. Timmy põe as mãos nos bolsos e olha em volta como se procurasse uma resposta.

- Depois falamos sobre isso... deve estar com fome não? - ele pergunta e logo volta a caminhar para o carro.

- Com certeza. - respondo e vou até o carro com ele entrando na porta do passageiro.

O carro é lindo e tem todo aquele toque retrô que eu amo muito. Fico de boca aberta, literalmente.

- É seu? Este carro? - pergunto enquanto ele arranca com o carro para fora do Hotel.

- Era do meu pai. Mas eu quase não ando com ele...prefiro vir de bicicleta pela comuna. - ele respondo e eu concordo com a cabeça.

O caminho que fizemos era uma estrada de terra fina e passamos por diversas residências. Oque foi estranho para mim.

- Afinal... onde vamos comer? - pergunto curiosa.

- Em um dos melhores lugares daqui. Não se preocupe vai gostar. - ele acaricia meu braço que está pousado encima da minha coxa e faz um carinho breve. Sorrio de lado.

Aos poucos nos aproximamos de uma casa grande com um lindo quintal todo cheio de roseiras e árvores grandes.

- Que lugar é esse? - pergunto. - É algum tipo de restaurante? - fico curiosa.

- É minha casa. Minha mãe e minha irmã estão nos esperando. - ele diz.

Casa dele? Oque ele estava querendo dizer com isso?

- Timothee... me trouxe para sua casa? Está maluco? - pergunto assustada.

- Por que? Qual problema? - ele diz com uma normalidade de dar inveja.

- Eu mal conheço você, agora quer que eu conheça sua família? Eu poderia ser uma assassina em série sabia? - digo.

- E você é? - ele pergunta.

- Não! - digo

- Então não tem por que não jantar com a gente. Passamos uma tarde legal hoje... gosto de conhecer pessoas novas. - ele diz.

Não estava brava com ele. Só assustada de como ele tratava aquilo com uma normalidade sem tamanho, em qualquer outro lugar do mundo ou até mesmo de onde vim isso séria loucura.

- Ei! Fica calma tá bom? Minha mãe faz uma comida incrível e sei que você vai gostar. - ele fala de forma doce com intenção de me manter mais calma sob aquela situação.

De certa forma ele havia conseguido, seu jeito despreocupado e aquele espírito livre haviam me chamado atenção.

Como ele disse: Não tinha nada demais em conhecer pessoas novas.

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Hey amores!
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Obrigada pela leitura e até o próximo capítulo.

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