Capítulo 20

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Olá pessoal!

Hoje é meu aniversário e para comemorar eu tinha que soltar o capítulo final de Um Mergulho na Escuridão! É uma forma de agradecer por vocês estarem comigo por toda essa jornada. Obrigada!

Mas talvez vocês não fiquem tão felizes porque é o final, mas uma nova etapa será necessário começar, afinal, depois de Vânia/Angelina passar por tudo o que passou, como ela irá se recuperar? Quais danos permanecerão nela e quais ela conseguirá vencer? O que ela fará dali em diante? E um personagem novo entra nesse capítulo que será importantíssimo em Antes da Aurora, a continuação de Um Mergulho na Escuridão.

Obrigada mais uma vez por te-los comigo, principalmente no dia de hoje! 

Um beijo a todos! <3

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Desci as escadas com cuidado, me equilibrando num sapato de salto bem alto. Eu vestia apenas faixas de couro: um em cada coxa, um largo na cintura, algemas de couro e uma coleira no mesmo material. Era um conjunto feito em couro de alta qualidade na cor vinho. Não pude deixar de concordar que o conjunto embora estranho, tinha ficado extremamente sexy. Era pervertido e com vários ilhoses e mosquetões, permitindo que eu fosse contida de várias maneiras. Confesso que eu estava ansiosa para saber o que iria acontecer. Eu tinha tomado gosto pelos jogos de Edgar e sabia que a nossa noite de núpcias seria especial. Eu já estava molhada esperando por isso.

Edgar estava sentado numa poltrona ao lado de uma mesinha, com o Sr. Moacir em outra e tendo a jovem Manoela vestida como uma normalista do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Imaginei que essa deveria ser a fantasia do homem desde a sua juventude. Quem ainda se lembrava das normalistas do Instituto de Educação?!

Eles ouviram o barulho do salto na escada e olhavam para mim. Percebi de imediato a luxúria nos olhos deles.

— Minha mulher chegou!

Eu fui até ele e me postei a sua frente. Ele levantou a sobrancelha esperando pela minha correta postura. Me ajoelhei na frente de suas pernas. Ele se curvou até chegar muito próximo a mim e sua mão veio acariciar meu rosto. Eu fechei os olhos e saboreei o carinho. Seu polegar passou por sobre meus lábios e quando chegou ao meio deles eu abri a boca e suguei o seu dedo. Fechei meus olhos e me deixei guiar por aquele sentimento de prazer. Passei minha língua pelo dedo como passaria por seu pau, então o chupei como se pudesse sorver toda a sua essência por ali. Fechei meus olhos em prazer.

Edgar me olhava com olhos baixos em prazer, ao mesmo tempo, eu podia sentir o calor e o poder emanando dele como uma onda de calor grande e poderosa pronta para me engolfar e talvez me afogar. Eu continuei até sentir um forte puxão no meu cabelo que me imobilizou pelo gesto e pela dor.

— Pare.

Fiquei com a boca aberta, pega subitamente.

— Você só faz o que eu mandar.

Eu congelei diante a sua ordem. Era inevitável obedece-lo.

— Você vê isso, Moacir? Minha mulherzinha está doida para me servir.

O velho deu uma risada rouca.

— Sim, eu vejo. Ela não aguenta de tanto tesão.

— Sim, ela quer meu pau mais que o ar para respirar. Você precisa ver quando ela corre ao lado do meu cavalo, uma potranca gostosa com o corpo brilhando de suor. Quando eu pego ela na estrebaria, ela está com a buceta encharcada e fervendo, engole o meu pau em necessidade. Angelina aprendeu a tomar tudo o que eu tenho para lhe dar. E ela gosta, ah, como gosta! Não há uma vez que eu a pegue que não esteja com a boceta molhada.

Um Mergulho na EscuridãoWhere stories live. Discover now