Capítulo Doze

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Olá gente, desculpa a demora para atualizar, não estou tendo muito tempo,vou tentar atualizar com mais frequência.

E pra acalmar o coração de vocês digo que o final do Matteo será feliz.

Bjs e boa leitura 💕

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Matteo Giordano

— Foi você. — digo baixinho sentindo minha visão ficar turva pelo acúmulo de lágrimas. — Você fez isso, seu desgraçado.

— Veja bem como fala seu...

— NÃO CHEGA PERTO DE MIM! — soco seu peito quando Domênico se aproxima. — ME SOLTA, EU TE ODEIO DOMÊNICO!

— Cala essa boca! — me jogou contra a parede e gemi de dor.

— Os meus pais...

Com êxito consigo sair correndo do banheiro e do mesmo modo saio do quarto passando pelos corredores e desço as escadas, e meu desespero aumenta por conseguir ouvir os passos fortes de Domênico atrás de mim.

Soluçando por culpa do choro pego a chave do carro que o infeliz deixou encima da mesinha de centro e corro para fora de casa, ainda tive tempo de o ver descendo as escadas também correndo. E ainda do lado de fora ele consegue me alcançar, mas não consegue me impedir de entrar no carro, fecho a porta a tempo e travo todas o impedindo de me pegar.

— Saia desse carro Matteo, se não vai ser pior para você! — esbravejou deixando murros no capô.

Não dei importância por ele estar na minha frente, acelerei jogando o carro encima dele, o infeliz desviou a tempo, mas assim consegui dirigir para fora da mansão. O choro voltou quando pude andar pelas ruas a caminho da casa dos meus pais. Espero que eles estejam bem, por favor, que o fogo não tenha os pegado.

O caminho durou uns minutos, quase bati duas vezes o carro, meu nervosismo é tanto que tenho dificuldade em enxergar as ruas. Minha respiração foi travando quando finalmente avistei a casa, parei com o carro no meio do caminho e sai correndo na direção da mansão dos meus pais, assim vi todo aquele fogo, tinha muita fumaça saindo pelas janelas.

O local já tinha bombeiros e três carros de polícia. Ainda correndo passei pelo portão até dar de cara com a entrada principal da casa, e quando pensei em entrar fui segurado por Ettore, que estava com a roupa toda suja e o rosto manchado por conta da fumaça, também estava bastante suado.

— Ettore! — tento sair de seus braços, mas não tenho muita força contra ele. — Me diz que eles estão bem Ettore, por favor! — imploro aos prantos.  — Por favor...

Meu irmão apenas me abraçou forte e aceitei ficar em seus braços, e quando ele começou chorar meu peito apertou ainda mais, por isso o meu choro aumentou, enterrei meu rosto em seu peito e deixei os soluços saírem. Não é possível, isso não pode estar acontecendo, meus pais não estão mortos.

— Matteo... — sua voz saiu mais rouca que o normal, com isso ergui meu rosto vendo a casa já sem fogo nenhum, e de dentro saíram quatro bombeiros carregando duas macas com um saco preto em cada uma delas. Gritei em desespero tentando correr até lá, mas Ettore novamente voltou a me segurar. — Não vai lá Matteo!

— ME DEIXA VER ELES ETTORE, POR FAVOR, EU SÓ QUERO VER ELES! — voltei a implorar aos gritos sentindo minhas pernas fraquejar, e quando caí de joelhos no chão ele caiu junto comigo, foi algo tão automático. — Ettore... A nossa mamma Ettore, o papà...

Sua boca não disse nada por um tempo, ficamos desse jeito, ninguém ousava vir falar com a gente durante esse momento, pareciam querer nos deixar sozinhos para não interromper. Senti minha respiração voltando ao normal e deitei minha cabeça de lado em seu peito somente deixando as lágrimas saírem sem fazer esforço algum, e com isso levei a mão direita até minha barriga, então me dei conta de estar só com o roupão.

Amor Mafioso - MpregOnde histórias criam vida. Descubra agora