A Babá 2 - O Recomeço (EM REVISÃO)

Capítulo Quarenta e Quatro ( Último Capítulo)

NÃO REVISADO

1 semana depois.

*Daniella.

Era impossível não me recordar da minha mãe e de Aurora, se existia alguém que estivesse comigo neste dia, era exatamente elas duas.

Eu também não pude deixar de lembrar do meu pai, eu gostaria de tê-lo comigo me carregando até o altar, eu gostaria de ter minha família aqui, gostaria de ter meus pais, quem sabe juntos, de quando a porta da Igreja fosse aberta, eu tivesse a visão de Aurora com seu sorriso doce e encantador no altar esbanjando sua felicidade.

De ter minha mãe não segurando suas lágrimas ao me ver adentrando a igreja, e ver meu pai me deixar no altar e me entregar para Gustavo com um beijo terno ma testa.

Mas hoje não, nenhum dos três estariam aqui. Eu levantei meus olhos para o céu e dei um sorisso, a dor de não tê-los era grande, mas a sensação de saber que eles estavam num lugar melhor era bem mais maravilhoso.

- Está pronta? - Guilherme perguntou aparecendo ao meu lado.

Eu ajeitei o terço e o buquê na minha mão e sorri assentindo. Guilherme passou seu braço no meu e me olhou sorrindo.

- Aurora ficaria feliz de te ver finalmente sendo feliz. - Eu sorri e assenti concordando.

Ela realmente ficaria.

A marcha nupcial começou a ser tocada, e a porta da igreja se abriu.

A minha frente, Megan ia jogando algumas petalas no chão preparando minha entrada. Eu olhava para algumas pessoas e sorria, até mesmo Clarisse havia vindo me prestigiar.

Guilherme me entregou para Gustavo, e tomamos nosso lugar no altar, então o padre iniciou a cerimônia.

A mesma não demorou muito, um pouco antes do final eu disse meu sim para Gustavo e o mesmo para mim, trocamos as alianças e quando o Padre disse que eramos finalmente marido e mulher e que podiamos nos beijar eu não perdi tempo.

Agarrei Gustavo como se eu dependesse dele para viver.

Finalmente estávamos casados, nada podia nos impedir agora.

Enquanto saímos da igreja e entrávamos no carro seguindo viagem para o lugar da festa eu tive um dejavu.

Lembrei de quando comecei a trabalhar na casa de Gustavo, de como ele era insuportável e que sentia uma imensa vontade de o jogar da escada, me lembrei das meninas, que tive que sambar para as conquistar, do nosso primeiro beijo, do quão incrível e inesquecível foi.

Do nosso primeiro encontro fora de um restaurante de luxo, de quando Katia apareceu, e do quanto ela me fez sofrer, mas não me fez desistir, lembrei de Aurora, da mulher incrível que ela era, a única pessoa que me deu a mão no meio do caos. De mamãe, de todos os ensinamentos que ela me deu, do amor e carinho que ela fazia questão de demonstrar.

Do meu pai, que por mais que não tivesse estado comigo nos piores e melhores momentos, eu ainda o amava, de Mirela, de quando e como ela chegou em minha vida. 

De Poppy e Agatha, que eu tive o prazer de conhecer, eu sorri tendo esse tour, eu precisei passar por isso tudo para por fim chegar na vitoria.

E é claro, Deus! O que nunca me abandonou, que sempre esteve comigo, sempre ao meu lado, me amando e me erguendo.

Eu não podia negar, apesar das saudades dos que já se foram, eu era a mulher mais feliz desse mundo, e isso ninguém podia negar.

As vezes precisamos passar pela dor, no momento não vamos entender, e tudo bem, pois Jesus mesmo disse que o choro poderia durar uma noite, mas a alegria viria pela manhã.

As vezes esquecemos deste belo ensinamento, deixamos a tristeza nos domimar, desacreditamos em dias melhores, e tudo tende a piorar. Eu sempre soube que um dia eu seria feliz, que conseguiria encontrar minha felicidade, e olha só, ela demorou mas não falhou, ela finalmente chegou.

Tudo bem desabar em lágrimas, mas não deixe de acreditar em dias melhores, pois Deus está contigo, e tudo vai melhorar.

- Tudo bem Sra. Hernandez? - Gustavo me perguntou me tirando dos meus devaneios.

Eu sorri e assenti.

- Sim Sr. Hernandez.

Eu era a mulher mais feliz do mundo inteiro!

F I M