Margot Louise Goldwing nunca foi conhecida por ter as melhores ideias ─ de fato, era conhecida por ter as piores de toda Hogwarts ─ e isso se provou ainda mais verdadeiro durante o inesquecível Natal do ano de 1977.
Ao se ver prestes a ter um casam...
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DESCOBRINDO SENTIMENTOS
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SIRIUS PUXOU MARGOT PELA CINTURA, colando seus lábios conforme os fogos brilhavam no céu atrás dos dois. No entanto, as explosões brilhantes e coloridas mal podiam ser comparadas ao que ambos sentiam naquele momento.
─ Feliz ano novo, meu bem. ─ ela desejou, irônicamente, quando se separaram.
─ Feliz ano novo, amorzinho. ─ ele retribuiu, segurando seu queixo.
Não sabiam ao certo como se deixaram envolver daquele jeito, mas estava acontecendo. Ainda era estranho, principalmente para Margot, beijar Sirius Black e não reclamar durante uma semana inteira. Para o rapaz, bom, ele já pensava nos lábios da garota desde o Natal.
O novo acordo era claro: seriam por poucos dias. Em Hogwarts, tudo voltaria ao normal e aqueles dias seriam meras lembranças. O plano inicial havia desandado completamente, a família estava apaixonada por Sirius, e talvez fôsse melhor daquele jeito.
─ Inacreditável. ─ Aaron disse, ao ver a prima se aproximar. ─ Inacreditável!
─ Só estamos dando ao plano mais realidade, fique quieto! ─ deu um tapa em sua nuca, observando Sirius se juntando à avó, numa dança estranha. ─ Em três dias, tudo volta ao normal. Ele volta para Marlene, eu volto para quem eu quiser.
─ Claro. Mas você vai querer voltar para ele. ─ apontou para o rapaz, cujos cabelos longos caíam sobre o rosto, fazendo Louise rir, bebericando seu whisky.
─ Eca, não!
Ela estava, sim, aproveitando os beijos de Black. Mas era indubitavelmente estranho pensar no mesmo como um interesse, e a cada vez que esses pensamentos atravessavam sua mente, ela sentia vontade de gritar e puxar os cabelos.
Já com Sirius, as coisas eram um pouco mais complicadas; ele tentava bancar o vira-lata, o garoto cheio de marra e que não se apaixona, mas estava sendo difícil. Ele não diria apaixonado, mas sentia coisas estranhas a cada vez que tocava a garota, ou até mesmo quando se olhavam. Estava perdendo as respostas para replicá-la, e até o nível de suas implicâncias diminuíram ─ mas é claro que não estava apaixonado. Esperava que, em Hogwarts, quando encontrasse Marlene, tudo aquilo acabasse.
